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Sebastião Rodrigues, "filho de Lisboa"

Fontes culturais, gráficas e técnicas

Contexto da época em que se vivia

Obra de Sebastião Rodrigues

Breve cronologia



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. . . . . . . . . . . . . . . | Sebastião Rodrigues, "filho de Lisboa"


[ voltar ao topo ] Nascido e criado no Dafundo, Sebastião Rodrigues exerceu sempre o seu ofício em Lisboa. Desde muito cedo aprendeu o ofício com o pai, executando pequenas tarefas gráficas para o serviço de publicidade do jornal "A Voz". Em 1945 vai trabalhar para o Atelier de Publicidade Artística (APA) onde veio a conhecer o seu futuro companheiro de trabalho, Manuel Rodrigues, que o acompanhou durante 30 anos. Quer estivesse acompanhado ou sozinho Sebastião Rodrigues trabalhava sempre em equipa com todos aqueles que faziam parte do vasto processo de produção gráfica e com todos eles trocava conhecimentos e experiências.
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. . . . . . . . . . . . . . . | Fontes culturais, gráficas e técnicas


[ voltar ao topo ] Bolseiro da Gulbenkian entre 1959-60, viaja durante meio ano pelo Norte do País para efectuar recolhas de material gráfico raiz popular.

Foi nestas e noutras viagens que fazia com frequência dentro de Portugal que Sebastião Rodrigues recolheu o material que viria a constituir matéria prima em bruto para os seus trabalhos. Era esta relação de pesquisa e aprofundamento dentro das raízes simbólicas da cultura portuguesa que está uma das chaves da grande qualidade do seu trabalho.

Além da pesquisa de fundo que fazia, Sebastião Rodrigues era um perfeccionista. O domínio de todo o processo de design, desde a concepção ao produto final era feito com todo o rigor. Conseguia combinar as potencialidades das novas tecnologias (impressão em offset) com inspiração de raiz popular e tradicional e ainda com influências tão vastas que vão desde o design americano (Alvin Lustig) ao nacional (Victor Palla).

A herança deixada por Victor Palla foi a do seu grafismo inovador. A grande inovação estava na harmonização do lettering utilizado na capa do livro e da ilustração que geralmente estava sempre presente. Desta forma, o papel da tipografia passou a ser o de ilustração também, ou o de sugestão do tema, tal como o da imagem.
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. . . . . . . . . . . . . . . | Contexto da época em que se vivia


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A concepção e produção de objectos gráficos durante quatro décadas de actividade foi numerosa e de alta qualidade. Marcado por um estilo pessoal inconfundível e pela marca da qualidade sempre evoluindo para um apuramento técnico nunca antes conseguido, Sebastião Rodrigues conseguiu os melhores clientes do mercado cultural (e não só). Não apenas com os seus objectos mas com a sua ideologia, mudou e prestigiou muitas instituições.

É a Sebastião Rodrigues que se deve a imagem gráfica de prestígio que tem ainda hoje a Fundação Calouste Gulbenkian. Desde o cartazes, desdobráveis, livros, catálogos, etc., muito material publicado pela Gulbenkian foi projectado desde a década de 60 por Sebastião Rodrigues. No entanto, antes desta intensa actividade apareceu a revista mensal "Almanaque", que desde 1959 até 1961, viu 14 números publicados. Nesta publicação da qual eram editores José Cardoso Pires e Figueiredo Magalhães, Sebastião Rodrigues trabalhou em colaboração com diversos artistas contemporâneos, como por exemplo Abel Manta. O "Almanaque", não se esqueça, era uma pequena revista, que mensalmente brincava utilizando a subtileza escrita e desenhada, que só poderia ser fruto de um grupo de artistas atrevidos, mas sobretudo, inteligentemente subtis. Sempre com sentido de humor, conseguiu este grupo, manter a publicação durante 14 meses, sempre apurando o estilo e variando o grafismo.

Depois do "Almanaque" muitos outros projectos surgiram para as editoras Sá da Costa e Arcádia (primeiro projecto em 1961) e Editorial Verbo (primeiro projecto em 1979).

Além das muitas capas de livros que executou, cartazes, catálogos, brochuras e até selos, Sebastião Rodrigues chegou a participar em exposições de Belas-Artes com pinturas suas.

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. . . . . . . . . . . . . . . | Obra de Sebastião Rodrigues

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A concepção e produção de objectos gráficos durante quatro décadas de actividade foi numerosa e de alta qualidade. Marcado por um estilo pessoal inconfundível e pela marca da qualidade sempre evoluindo para um apuramento técnico nunca antes conseguido, Sebastião Rodrigues conseguiu os melhores clientes do mercado cultural (e não só). Não apenas com os seus objectos mas com a sua ideologia, mudou e prestigiou muitas instituições.

É a Sebastião Rodrigues que se deve a imagem gráfica de prestígio que tem ainda hoje a Fundação Calouste Gulbenkian. Desde o cartazes, desdobráveis, livros, catálogos, etc., muito material publicado pela Gulbenkian foi projectado desde a década de 60 por Sebastião Rodrigues. No entanto, antes desta intensa actividade apareceu a revista mensal "Almanaque", que desde 1959 até 1961, viu 14 números publicados. Nesta publicação da qual eram editores José Cardoso Pires e Figueiredo Magalhães, Sebastião Rodrigues trabalhou em colaboração com diversos artistas contemporâneos, como por exemplo Abel Manta. O "Almanaque", não se esqueça, era uma pequena revista, que mensalmente brincava utilizando a subtileza escrita e desenhada, que só poderia ser fruto de um grupo de artistas atrevidos, mas sobretudo, inteligentemente subtis. Sempre com sentido de humor, conseguiu este grupo, manter a publicação durante 14 meses, sempre apurando o estilo e variando o grafismo.

Depois do "Almanaque" muitos outros projectos surgiram para as editoras Sá da Costa e Arcádia (primeiro projecto em 1961) e Editorial Verbo (primeiro projecto em 1979).

Além das muitas capas de livros que executou, cartazes, catálogos, brochuras e até selos, Sebastião Rodrigues chegou a participar em exposições de Belas-Artes com pinturas suas.

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. . . . . . . . . . . . . . . | Breve Cronologia

1929

Nasce no Dafundo em Lisboa a 28 de Janeiro.

1943

Começa a trabalhar com o seu pai na secção de publicidade do jornal "A Voz".

1945

Convidado para trabalhar na APA - Agência de Publicidade Artística, com Arnaldo Figueiredo e Manuel Rodrigues.

1948

Vai trabalhar com Manuel Rodrigues no seu atelier, sendo o principal cliente o Secretariado Nacional de Informação. É neste período que conhece aqueles que viriam a ser as suas grandes influências: Fred Kradolfer, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Eduardo Anahory, entre outros.

1952

Ganha o Diploma de Honra pelo cartaz sobre as "Olimpíadas de Helsínquia".

1954-55

Montagem do Pavilhão Português no IV centenário da Fundação da Cidade de São Paulo, no Brasil.

1956

Participa nas exposições "Artistas de Hoje" (SNBA) "30 Anos de Cultura Portuguesa" (SNI).

1957

Participa na "I Exposição de Artes Plásticas" da Fundação Calouste Gulbenkian. Decoração do Pavilhão de Honra da Feira de Lausanne (Suíça) em colaboração com Sena da Silva.

1958

Montagem do Pavilhão Português na Exposição Universal em Bruxelas em parceria com Manuel Rodrigues. Exposição de pintura na "V Mostra Internazionale di Bianco e Nero", em Lugano. Casamento com Eila Maria.

1959-60

Design gráfico da revista mensal "Almanaque". Participação numa exposição internacional de cartazes organizada pelo Royal Ontario Museum (Toronto, Canadá). Recebe vários prémios e menções honrosas num certame promovido pela Feira Internacional de Lisboa pelo Fundo de Fomento da Exportação. Bolseiro da Gulbenkian.

1961

Participa na "II Exposição de Artes Plásticas" da FCG.

1962

Trabalhos publicados no "Who´s Who in Graphic Art" e "Graphis Annual". Participa na "II Bienal Gráfica de Tours" (França).

1964

Sócio efectivo da Sociedade Nacional de Belas Artes.

1965

Participação na "Eurasian Graphics Exhibition" a convite da Universidade do Hawai

1974

Trabalhos para o Banco de Fomento Nacional.

1976

Membro fundador da Associação Portuguesa de Designers.

1980

I Prémio Il Libro d´Oro na "Mostra di Edizione d´Arte per Italiani ed Europei", Milão.

1982

Trabalhos publicados no "Who´s Who in Graphic Art".

1986

Participa no Ciclo de Conferências "Falando do Ofício" comemorativa dos 50 anos da Sociedade Tipográfica.

1988

Convidado especial na "Bienal de Vila Nova de Cerveira", dedicada ao Design Gráfico.

1991

Recebe o "Award of Excellence" pelo ICOGRADA (International Council of Graphic Design Associations).

1995

Recebe a Medalha de "Grande Oficial" da Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente da República no Dia de Portugal.

1997

Falece em Junho deste ano.
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| Bibliografia |


Fundação Calouste Gulbenkian, Catálogo da Exposição "Sebastião Rodrigues, Designer", Jul/Set 1995
Sociedade Tipográfica, Catálogo da Exposição "Falando do Ofício", 1986


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<alpha...[no.4]> Outubro 97

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