Durante toda minha vida de fiel católico participei de vários movimentos ligados à Igreja, desde a Cruzada Eucarística para crianças até o Ministério Extraordinário da Eucaristia, passando por Clube de Jovens, Congregação Mariana, Movimento Familiar Cristão(MFC), Cursilhos de Cristandade e outros. De repente, já na idade adulta, tomei conhecimento de uma Associação que a meu ver, continua todos os objetivos daquelas outras e preenchia totalmente os anseios de quem queria viver os ensinamentos do Evangelho em toda a sua plenitude.
Ingressei então na Sociedade de São Vicente de Paulo e passei a estudá-la, conhecendo não só seus fundamentos como também a sua filosofia de trabalho. Fiquei sabendo que os vicentinos têm como norma de vida seguir os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e os exemplos deixados por São Vicente de Paulo e Antônio Frederico Ozanam.
Um dos maiores exemplos deixado por esses dois homens foi, sem dúvida, a capacidade de perdoar. Citamos apenas dois fatos como ilustração:
1 - Já no final de sua vida, muito doente, Ozanam que era professor, ficou impossibilitado de comparecer à Faculdade. Seus alunos, ignorando sua doença, criticaram-no dizendo que ele ganhava era para dar aulas e não para ficar em casa. Sabendo desses comentários, levantou-se e, apoiado aos ombros de um amigo, foi dar a sua aula ardendo em febre. Quando o viram nessa situação seus planos ficaram arrependidos; Ozanam porém, deu a aula até o fim, sem condená-los pela atitude insensata;
2 - Um colega de quarto de São Vicente de Paulo, que era juiz, teve o seu dinheiro roubado por um rapaz que tinha ido levar um remédio que São Vicente havia pedido, pois estava acamado. Quando o juiz descobriu o roubo, o que levou o juiz a escrever a São Vicente pedindo-lhe perdão. Comentando depois esse assunto, São Vicente disse apenas que achou melhor continuar rezando e suportar a humilhação, pois a justiça viria um dia.
Esses dois homens tinham como modelo de vida Jesus Cristo e seguiram os seus ensinamentos à risca, pois Jesus, assassinado como um bandido comum, teve seu gesto extremo, perdoando seus algozes.
Causa-me tristeza, porém, alguns fatos que tenho presenciado no nosso meio vicentino. Tem-se tornado também mais comum o nariz torcido a essas acusações, a ausência do perdão e até inimizades declaradas. Nos casos em que pude interferir pessoalmente não consegui nenhum êxito, dada a dureza dos corações por mim encontrados. Corações esses que continuam diariamente a rezar: "perdoai-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos...".
Vou, a exemplo de São Vicente, continuar rezando e suportando a humilhação de ver a Sociedade de São Vicente de Paulo povoada de corações tão duros, que acusam gratuitamente e também recusam o seu perdão sistematicamente.
Felizmente ainda é grande o número de vicentinos que guardam os bons exemplos de nosso fundador e nosso patrono e, como autênticos cristãos, engrandecem o nome da Sociedade de São Vicente de Paulo. É com esses que vamos contar para, através do seu testemunho de vida e das suas orações, tirar do nosso meio toda a discórdia, toda falta de boa-vontade e principalmente a falta do perdão.
A Sociedade de São Vicente de Paulo é grande o bastante para ser sufocada por alguns poucos que teimam em ficar à margem da sua grandeza.
QUE DEUS NOS PERDOE!
"Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia seja tirada de entre vós. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo". Efésios 4, 31-32
Quando seu filho nascer, dê-lhe tempo, apenas, de ele levar aquela palmadinha oxigenante e de soltar aquele vagido próprio de quem chega ao mundo. Ensine-lhe, então, a dizer: Graças a Deus! É bom que ele agradeça pela vida que lhe é dada e para que ele seja sempre agradecido a todos e por tudo, enquanto viver.
Depois, ensine-lhe a dizer: Sim, senhor! É bom para que ele tenha o hábito da obediência e conheça o valor da autoridade e da disciplina.
Depois, ensine ao seu filho que, ao levantar-se e ao deitar-se, deve dirigir-se aos seus pais e dizer: Sua bênção, meu pai. Sua bênção, minha mãe. Isso é bom para que haja dentro de casa, sempre, um clima de amor e de respeito.
Depois, ensine seu filho a dizer: Desculpe-me. É bom para que ele tenha humildade e reconheça seus erros e se disponha a corrigi-los.
Depois, ensine-lhe a dizer: Bom dia. Para que ele faça votos pelo bem-estar dos amigos, dos vizinhos, de todas as pessoas.
Depois, ensine seu filho a orar todos os dias: Pai Nosso que estais no céu... Para que ele se lembre, sempre, de que existe acima dele, a velá-lo, um criador, que "é bonzinho, mas é muito bravo".
Depois, ensine ao seu filho sorrir, para que ele seja sempre alegre e irradie sempre felicidade.
Se você, que é pai, fizer tudo isso, e se seu filho a tudo aprender, você deve orar e agradecer a Deus por ter cumprido seu papel e por ter conseguido dar ao mundo um verdadeiro homem.
Se você, porém, não fizer nada disso, pode ter certeza de que seu filho será filho da sua omissão e ela lhe será devolvida em dissabores e em noites mal dormidas.
Porque, alguém já disse: - "é mais fácil educar uma criança do que consertar um homem".
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