Em novembro de 1992, no Departamento de Artes Cências da Unicamp, eu interpretei um deficiente auditivo (o mudinho), na comédia
O CASO DESSA TAL DE MAFALDA QUE DEU MUITO O QUE FALAR E ACABOU COMO ACABOU NUM DIA DE CARNAVAL, de C. A. Soffredini.

Para construir este personagem eu passei várias semanas assintindo aulas com um grupo de deficientes auditivos,em uma escola especial, colhendo materiais em vídeos e indo a encontros de deficientes auditivos no largo das andorinhas, em Campinas.
Tive também o acompanhamento de duas atrizes: Lúcia Castelo Branco e Andréa Copeliovitch, e da professora e atriz Sarah Lopes, que auxiliaram-me na pesquisa e criação dos sons e gestos guturais utilizados no personagem.
Se um D.A. gritar com você, fique calmo, ele pode estar querendo dizer que te ama, ou te proteger, mas como ele não escuta, nao sabe que está gritando. Essa foi uma das coisas boas que este personagem me ensinou.

In 1992, I act out an Auditive Deficient in my master degree final work at UNICAMP/ Campinas/São Paulo/Brazil. The character was A.D.
If ever A.D. screams with you, keep cool, maybe he just can be willing to tell you that he loves you or tries to protect you, but since he is deaf he doesn't know he is screamming.
So that was one of the most interesting things I've learned from this experience.

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