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  AQUI COMEÇA O CAOS

Um trabalho de divulgação ao novo movimento que acaba de surgir e que ninguém ainda percebeu, nem se deu conta que está por vir.

Onde a poesia permanece em seu verdadeiro valor e todas essas coisas que o amor faz sentir.

Dos escritores vindos do subúrbio, cantando suas desgraças, suas andanças, suas viagens.

Nós representamos o antagonismo do que é concreto,

queremos justamente o que o povo quer.

Voltarmos ao amor, a raiva combustiva.

Que nos chamem de Loucos! Joe também é!

Que nos chamem de alucinados, poetas, sonhadores. A poesia há de vingar aqueles que pereceram seus sonhos, suas rosas, seus tronos.

O CAOS sabe disso. O CAOS não veio renovar. O CAOS não veio discutir.

Apenas queremos um lugar ao sol! Não queremos queimar a massa cinzenta de ninguém, nem de você, nem dos seu irmão, nem de ninguém com menos de trinta anos!

Nós não confiamos. Nós não desistimos. Nós não respeitamos. Nós não apaziguamos.

Sempre houve durante muitos anos, senão dissermos todos, uma grande divisão entre o que era zona sul e o que era zona norte. Dois mundos diferentes. De um lado, poetas que vivia de jornalismo, de papai e mamãe, de bem com a vida.

Do outro lado da ala norte, a massa disforme de enfermeiros, jornaleiros, mendigos, donas de casa, coisas boas, coisas ruins, jovens sonhando alto, funqueiros,

prostitutas, playboys, cdfs, músicos em botecos, botequins falando de filosofias, problemas sendo resolvidos, aluguéis pagos à dificuldade,

todos juntos num grande caldeirão.

Quem vai nos acompanhar para o Inferno?

A revista urbana deve ser descartada, a carioca também, a Etcetera também, o CAOS também.

Vamos assumir o valor digno de sermos o que somos.

A conduta indignada,

favelada,

consumidora de poesia, que eles da zona sul produzem.

Queremos nos opor porque falar mal faz bem.

Nossa ideologia se foi desde que tentamos.

Não tínhamos marketing,

não tínhamos dinheiro,

tínhamos que sobreviver atrás de um bar.

Nós temos esse direito.

Ouçam a nossa voz.

Nós queremos ouvir a sua.

Nós queremos cantar a sua.

Nós queremos falar da favela, ir na favela, ser da favela, favelados somos,

nossas bandeiras se escrevem com casas de barro e papelão,

nosso sonho soergue derrubando o seu.

E mesmo que todas as vozes perdessem o timbre e se fizessem calar,

O CAOS teria gemido.

O CAOS não se cala.

O CAOS é osso duro de roer.

AQUI TERMINA O CAOS

 

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