Numa noite sem clavícula
a cidade sem mandíbula, equilibra-se nas vértebras como se fosse a capital. Central da fome e da miséria, das costelas ä mostra e de maxilares famintos de artérias e sedentos de sangue aorta. Nas calçadas, praças e sarjetas, debaixo de enormes viadutos, iluminados por letras em néon que maquiam o caos absoluto. Fêmur, tíbia, fíbula, úmero, embrulhados em papéis do lixo! São tristes os ossos sem ofício dos mendigos da cidade morta!!! |