Regulamento

Eu não juro nadapor coisa alguma,
pois que todo caminho é de incerteza.
A ordem se desarruma,
a história se desajeita,
o arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampoco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
rolam os dados,
mudam os fatos,
num ciclone célere, inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente
a toda causa que eu me dedicar,
a cada tempo que eu puder viver,
a cada amor que me fizer amar.

(Flora Figueredo)


Thanks to Monica Menezes Karner for sending me this poem.
Obrigada a Monica Menezes Karner por ter me enviado esse poema. 1