O GRANDE DOADOR
Ele não era
médico e levantou paralíticos e restaurou feridos, usando o
divino poder do amor.
Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os
injustiçados do mundo.
Não possuía fazenda e estabeleceu novo reino na Terra.
Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom
ânimo das almas desesperadas.
Não era professor consagrado e fez-se o Mestre da Evolução e
do Aprimoramento da Humanidade.
Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para
todos os espíritos de boa vontade.
Padecendo amarguras - reconfortou a muitos.
Tolerando aflições - semeou a fé e a coragem.
Abatido - curou as chagas morais do povo.
Supliciado - expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as
direções.
Esquecido pelos mais amados - ensinou a fraternidade e o
reconhecimento.
Vencido na cruz - revelou a vitória da vida eterna, em plena e
gloriosa ressurreição, renovando o destino das nações e
santificando o caminho dos povos.
Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos
séculos.
Quem oferecer o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra,
poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito,
apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com
Deus, a benefício da Humanidade.
ANDRÉ
LUIZ