RIACHÃO DO JACUÍPE - BA |
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Hoje o município de Riachão do Jacuípe tem 70 anos de autonomia política e administrativa. Com uma população superior a 38 mil habitantes, o município está localizado na zona fisiográfica de Feira de Santana-BA e o seu território incluído no Polígono das Secas. Tem apenas um distrito e vários povoados, fazendo divisa com Ipirá, Serra Preta, Jacobina, Mairi, Santaluz, Valente, Retirolândia, Coité, Ichu e Candeal. Seus rios principais são Jacuípe, Camisãozinho e Sacroiú. Possui um clima semi-árido e uma temperatura média anual de 23,8C. A cidade de Riachão de Jacuípe foi fundada nos terrenos de uma fazenda de criação de gado, denominada Riachão, pertencente a João dos Santos Cruz, situada na margem esquerda do Rio Jacuípe. A fazenda foi desmembrada da sesmaria doada pelo rei de Portugal ao Conde da Ponte e a João Viegas Peixoto, em recompensa pelos bons serviços prestados à Coroa Portuguesa. A povoação foi iniciada com a construção de uma capela consagrada a Nossa Senhora da Conceição. Elevada à categoria de freguesia em maio de 1847, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Riachão do Jacuípe, o arraial foi elevado à categoria de vila em 1878 e em 1928 passou a cidade.
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Aniversário
Os 7O anos de emancipação do município de Riachão do Jacuípe serão comemorados nos dias 14, 15 e 16 deste mês, com ampla programação. No dia 14, às 4 horas, haverá alvorada com a Banda Biriba; às 9 horas, hasteamento de bandeiras no prédio da Prefeitura Municipal, com a presença da Sociedade Filarmônica Lira 8 de Setembro; às 10 horas, inauguração das novas instalações do INSS; e às 21 horas, na Praça Landulpho Alves, apresentação dos grupos República do Forró, Raízes do Nordeste e Autênticos do Forró e no dia 16 EDSON GOMES. JORNAL A TARDE, 07 de Agosto de 1998
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Povoado pobre usa energia solar
na BA
Autor: FRANCISCO LUIZ
Um projeto alternativo de energia implantado
pela Prefeitura de Riachão do Jacuípe (183 km de Salvador)
está
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Ponto comercial de maior destaque
NIRATHEL MODAS LTDA
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Igreja
Riachão do Jacuípe, 44640-000, R. Luís Viana Filho, 5 |
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CAC.24.03
RIACHÃO DO JACUÍPE
R. Alexandre Carneiro Figueredo, 86
(075) 264 2004
João Batista Rios
Delegacia de policia civil ssp-ba
35a. DIRPIN - RIACHÃO DO JACUÍPE
Diretor Regional: Bel. José Pereira Matos
Endereço: Rua Pe. Paulo Mascarenhas, s/n
Telefone: 075 - 264-2313
AABB - BAHIA
RIACHÃO DO JACUÍPE
Rua do Estádio, s/n°
JUNTA DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO
5ª REGIÃO - SALVADOR
1ª JCJ DE CONCEIÇÃO DO
COITÉ
Criada pela Lei 6.563 de 19/09/1978
Data de instalação: 02/12/1979
Juiz Presidente: Dr. Agenor Calazans da Silva
Filho
Diretor de Secretaria: Manoel Evangelista
Neto
Endereço: Rua Floriano Peixoto, nº
63, 1º andar - centro
CEP: 48.730 - 000 Conceição
do Coité/BA
Tel: (075) 262-1234 Fax: (075) 262-1234
Jurisdição: o respectivo município e os de Araci, *Barrocas, Biritinga, Candeal, Capela do Alto Alegre, Gavião, Ichu, Nova Fátima, Pé de Serra, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Santaluz, São Domingos, Serrinha, Teofilândia e Valente (Obs: Barrocas é distrito da cidade de Serrinha, incluída nesta jurisdição).
Grande Vaquejada (uma das melhores festas da Bahia)
PARQUE CORONEL JOSÉ RUFINO
Rodovia Lomanto Jr., s/no. -
Riachão do Jacuipe
Contato: Jailton Ribeiro Tavares
Carneiro
Tel:(075)223-2206
E-mail:jjunior@gd.com.br
DINOSSAURO NA ÁREA...
A TARDE 18/08/98
Ossos de animal gigante geram
curiosidade no interior baiano
Capela do Alto Alegre (Zadir Porto, da Sucursal Feira) – Ossos de um
animal gigante, ainda não-identificado, foram encontrados na semana
passada
por integrantes de uma frente de trabalho encarregada de efetuar a limpeza
do
“tanque velho da Conceição”, no povoado de Conceição,
município de
Capela do Alto Alegre, a 230 quilômetros de Salvador. Parte dos fósseis
foi
retirada do local e guardada na casa do agricultor Aniceto Martins de Jesus,
no povoado da Conceição, onde vem sendo alvo da curiosidade
da
população local e pessoas de outras comunidades.
O professor de geografia, com especialização em semi-árido
pela
Universidade de Feira (Uefs), Antônio Pinto, um dos primeiros interessados
no assunto a visitar o local, vai fazer contato com a Universidade de Feira
e o
Instituto de Geociências da Ufba para que o achado venha a ser analisado
cientificamente. Ele acredita que os ossos sejam de um animal pré-histórico.
“Esse tipo de animal viveu na terra há milhões de anos. Esse
exemplar deve
ter morrido entre as rochas, que formam o tanque e com o tempo, o corpo
foi
coberto pela terra”, argumenta.
Fragmentos
A descoberta dos ossos aconteceu na quarta-feira, quando os trabalhadores
rurais João Batista Gonçalves Oliveira, Maurinho Gonçalves
Oliveira, José
Oliveira de Jesus, Carmelino Cardoso dos Santos, e Aniceto Matias de Jesus,
realizavam a limpeza do “tanque velho da Conceição”, que
fica a menos de
200 metros da sede do povoado e está seco, preparando-o para o período
de chuvas de trovoada. Segundo João Batista, a princípio
surgiram
fragmentos. “Eu chamei atenção que eram ossos, mas o pessoal
não
acreditou, então eu comecei a cavar com cuidado e ai apareceu um
osso
grande”, relata.
Os fósseis maiores foram recolhidos, inclusive parte da coluna vertebral
do
animal, um dente molar e fragmentos de um fêmur. Todavia, a maior
parte foi
destruída pelos golpes de picareta, já que o trabalho foi
feito sem o critério
técnico necessário. Conforme João Batista, parte do
esqueleto ainda estava
completo, mas à medida que a escavação ia sendo feita,
os ossos iam se
separando. Ele acredita que no tanque, com mais de 150 anos de existência,
localizado em uma bacia rochosa onde a água fica acumulada, ainda
restem
outros ossos. “Agora vamos trabalhar com mais cuidado”.
O professor de geografia, Antônio Pinto, que esteve visitando o local
e
examinou os fósseis, disse que o material precisa ser analisado
por
paleontólogos. “Talvez o animal não seja identificado devido
a situação dos
ossos, mas a idade, ou o período em que ele viveu, sim”, explica.
Conforme
Pinto, é a primeira descoberta do gênero nessa faixa do semi-árido
baiano,
região de Riachão do Jacuípe. Ele observa que embora
não haja registro de
que animais de grande porte tenham vivido na região, até
pela dificuldade que
teria de se alimentar, há uma hipótese que pode explicar
o fato.
“Há teses de que em épocas muito distantes o clima do semi-árido
era
completamente diferente e isso poderia dar condições para
a sobrevivência
desses animais que desapareceram da terra, entre 100 e 300 milhões
de anos.
Os cientistas têm duas teorias para esse desaparecimento: a brusca
mudança
do clima do planeta, à qual os grandes animais não se adaptaram,
ou a queda
de meteoritos gigantes que provocaram a emancipação de gases,
causando a
morte desses animais”, diz Antônio Pinto.