O Terço
História
Em 1973 lançam o álbum Terço, que consolidou o estilo do grupo. Firmando-se como a grande banda do estilo no país. Porém, foi em 1975 que eles lançaram o melhor disco de rock progressivo brasileiro: Criaturas da noite. Na época O Terço contava com sua melhor formação: Sério Hinds, Moreno (bateria), Magrão (baixo) e Flávio Venturini (teclados, viola e vocal). O álbum vendeu mais de meio milhão de cópias e foi o de maior sucesso da carreira do grupo. "1974", tirada de "Criaturas da noite" pode ser considerada a maior música progressiva nacional e já foi até adaptada para uma peça de teatro nos EUA. Em 1976 é lançado mais um bom álbum com esta mesma formação: "Casa encantada". Desta vez o grupo investiu mais em uma mistura de elementos brasileiros com o rock.
Após o disco de 76, Venturini e Magrão deixam a banda para formar o 14 Bis. Apesar das baixas, o grupo lança mais dois álbuns com uma sonoridade ainda mais voltada para a MPB. Ficam então um bom tempo sem lançar nada até assinarem contrato com a gravadora Record Runner, lançando o CD "Time Travellers", em 1992.
O álbum é muito bom, com o grupo voltando às suas raízes. A formação era a seguinte: Sérgio Hinds (vocal, guitarra e único remascente da formação original), Luíz de Bomi (teclados), Andrei Ivanovic (baixo) e Franklin Paollilo (bateria). No ano seguinte lançam um CD gravado ao vivo com orquestra sinfônica.
Em 1996 O Terço lançou um CD entitulado "Compositores" pela gravadora Velas. A formação era basicamente a mesma do álbum anterior e o disco foi composto por clássicos da música popular brasileira como "Sangue Latino" dos Secos e Molhados.
O último álbum de estúdio e com canções inéditas do Terço chama-se "Spiral Words" e foi lançado em 1998. O som é progressivo com pitadas de pop/rock; o CD inclui ainda duas releituras: "1974" e "Crucis" (de "Time travellers"). A formação é a seguinte: Sérgio Hinds (guitarra e back vocal), Edu Araújo (guitarra e vocal), Max Robert (baixo), Beto Côrrea (teclados) e Daniel Baeder (bateria).
Em 1999, André Gonzales assume o posto de Daniel Baeder na bateria e a banda lança o disco "Tributo a Raul Seixas", uma homenagem aos dez anos de morte do grande roqueiro. O CD está indo muito bem e já é o título mais vendido da sua gravadora (Movieplay). Recentemente, Edu Araújo deixou a banda e em seu lugar foi recrutado Igor de Bruyn, que também integra o quarteto de cordas Kroma.