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Skank

Sobre o Maquinarama ...


Maquinarama : Segundo o grupo, "Maqui" dá idéia de coisas novas, meio futuristas e tudo mais, a época das máquinas, como na Revolução Industrial; e "Rama", dá idéia de coisas mais antigas, como "Autorama", "Fliperama", "Ferrorama" etc ...

Entrevista cedida a revista "Shopping Music" ...

A banda com "cara" nova ...

SHOPPING MUSIC - O que mudou em Maquinarama ?

Henrique - Algumas coisas, por exemplo, a mudança de produtor e o jeito de gravar. Fizemos o disco em Belo Horizonte, no nosso estúdio. Algumas referências musicais, que já eram sinalizadas em Siderado, aqui se tornaram mais fortes, como a sonoridade dos anos 60. Isso é uma característica bem forte do novo álbum. Ainda utilizamos a eletrônica, presente desde o primeiro disco, mas modificamos a forma de composição. Agora investimos num estilo mais canção, já visto em "Resposta" e trabalhamos com parceiros novos.

SM - O Skank trilhou um caminho mais pop nos dois últimos discos. Reggae e ska são coisas do passado?

Samuel - Reggae e ska não deixam de ser gêneros pop, então, na verdade, não é uma transição. O pop sempre permeou o nosso trabalho. Essa é a assinatura do Skank, independente do que estivermos fazendo. Só que nos discos fomos gradativamente nos desvencilhando desses estilos. Recusávamos o rótulo de banda de reggae nos primórdios do Skank. Depois, com o passar do tempo, essa definição caiu em desuso, pois ficou claro que as nossas intenções iam além. Em Maquinarama, isso fica ainda mais evidente.

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SM - A primeira música do CD, "Água e Fogo", lembra o som do Dee Lite...

Samuel - Que na verdade é Herbie Hanckock dos anos 60... Isso é da trilha sonora de Blow-Up, o filme do cineasta Michelangelo Antoniani, produzido na década de 60. O Dee Lite fez uma releitura. Mas é bem nessa praia aí mesmo.

SM - Qual é o carro-chefe do disco?

Samuel - É a música "Três Lados", que também tem o clima sessentista, mas não na íntegra. Por exemplo, a forma de gravar guitarras é diferente da daquela época, onde não era comum o uso de guitarra distorcida e a utilização de equipamentos mais modernos. De outro lado, por achar que ela tinha alguma coisa a ver com o George Harrison, dos Beatles, experimentei a guitarra slide (efeito sonoro usado por blueseiros e que pode ser conseguido deslizando um cilindro de vidro, ou de metal, sobre a corda do instrumento) acompanhando a melodia da voz no refrão, que é um truque muito usado por ele.

Samuel e Rogério - grande amigo, grande encontro ...

SM - Maquinarama foi gravado no estúdio de vocês, em Belo Horizonte. Como foi trabalhar em casa?

Haroldo - Já havíamos trabalhado nele, mas só na fase de pré-produção. Maquinarama é o primeiro disco gravado totalmente lá. Isso foi bacana, porque a gente trouxe para o álbum um clima mais quente. Ele fica na casa da minha mãe, o que nos permitiu experimentar bastante. Além do mais, estúdios grandes não ficam totalmente à nossa disposição, de certa forma são frios e ainda ficam com o taxímetro ligado.

Lelo - A gente achava que poderia haver uma dispersão pelo fato de ser em Belo Horizonte, mas aconteceu exatamente o contrário, pois todo mundo estava muito mais participativo. Trabalhamos música a música, devagarinho, na hora em que nos sentíamos bem para fazer aquilo.

SM - Quem são os novos parceiros de composição do Skank?

Samuel - Fausto Fawcett, Edgard Scandurra e o Lô Borges são parcerias inéditas na história do Skank. O Nando Reis está conosco desde o álbum O Samba Poconé, quando fizemos a música "É uma Partida de Futebol". No disco passado ele entrou com "Resposta" e agora com a faixa "Ali". Entre alguns convidados que participam tocando no CD temos o Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura) e o Marcelo Lobato (tecladista do Rappa).


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