historia
 O jovem Steve Harris pagou 40 libras em uma guitarra Copy Fender Telecaster, e começou a aprender tocar o instrumento sozinho. Uma de suas primeiras composições foi "Burning Ambition", que mais tarde viria a fazer parte do primeiro compacto do Iron Maiden pela EMI, Running Free. Assim, Steve começava a ter na cabeça a idéia de formar uma banda de rock pesado, um grupo que não fosse fazer simplesmente punk rock ou pop. Sua primeira banda teve o nome de Influence, que foi fundada por um colega de escola, Dave Smith. Steve Harris, cansado da inconstância musical e pessoal da banda, saiu para entrar no Smiler.
1975 - Depois disso decidiu formar sua própria banda. O nome Iron Maiden saiu de um filme chamado O Homem Da Máscara De Ferro, que Steve já tinha visto a algum tempo. De 1975 a 78, o Iron Maiden lutava para manter uma formação de conjunto.
1978 - Nesse ano a banda estava mais ou menos assim : Steve Harris no baixo, Dave Murray na guitarra, Paul Di`anno no vocais e Doug Sampson na bateria. Contabilizando a economia de várias apresentações em East London, a banda decidiu entrar pela primeira vez num estúdio para registrar seu trabalho. O resultado foi a gravação de três músicas : "Prowler", "Invasion" e "Iron Maiden". Isto resultou, poucos meses mais tarde, no lançamento do lendário The Soundhouse Tapes, que vendeu três mil cópias em menos de um mês. Prowler chegou a ser a música mais pedida em programas de rádio. Pouco tempo depois, a banda lançou o compacto Running Free, que causou muita polêmica, pois tinha o mascote EDDIE na capa "aniquilando" a dita, "Donzela de Ferro" em pessoa, Margareth Tatcher.
1980 - No começo da nova década, Steve, Dave, Straton, Paul e Clive Burr, entram para gravar o primeiro disco da banda, que recebeu simplesmente o nome de Iron Maiden. A data oficial do lançamento é 14 de Abril de 1980. O disco entrou no 4º lugar nas paradas, junto com o single Running Free. Foram chamados para tocar no Top Of The Pops, uma espécie de Globo De Ouro Inglês.  Entram na turnê com o Judas Priest pela Inglaterra. Ela é encerrada no famoso The Rainbow Theatre. Dennis Straton, o mais velho da turma, com 37 anos, começa a achar o som da banda muito pesado e cai fora. Em seu lugar vem Adrian Smith, um velho amigo de Dave Murray. O grupo sai então com uma nova formação para uma turnê com o Kiss, pela Europa.
1981 - No dia 2 de fevereiro de 1981 sai o Killers. O segundo álbum vendeu mais de um milhão de cópias no mundo inteiro. A Killer World Tour foi um sucesso. O Japão caiu aos pés do Iron Maiden. A venda de ingressos por lá se esgotou em poucas horas, causando tumulto. Graças ao tamanho sucesso no Japão, foi lançado o EP Maiden Japan, com faixas gravadas na cidade de Nagoya. Em setembro, eles embarcam para uma turnê pelos Estados Unidos. Ao final da turnê, explode uma bomba : Paul Di`anno pula fora do grupo.
1982 - Bruce Dickinson nasceu em uma pequena cidade de mineiros próxima a Shefield e teve sua primeira banda aos 17 anos. A escolha de Bruce para substituir Paul não foi de agrado de todos os fãs do grupo. Bruce tinha uma voz melódica e possuía uma postura menos radical. Porém o tempo provou que Steve e cia. estavam  certos. The Number Of The Beast provavelmente é o álbum que mais marcou carreira do Iron Maiden. A aceitação foi geral, o álbum foi um sucesso de vendas, a turnê foi gigantesca. Mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo puderam assistir a uma banda furiosa, perfeita, objetiva e veloz. Data desta época também a fachada de 'satanistas' que os rapazes receberam devido às erradas interpretações sobre a música The Number Of The Beast. De qualquer forma esta polêmica só ajudou a vender mais cópias. O single Run To The Hills entrou direto no Top Ten americano. Foram mais de 180 shows por 16 países. Ao final da turnê, The Number Of The Beast tinha vendido mais de dois milhões e meio de cópias, o que era um sucesso inédito para a banda. Quando percebia-se uma estabilidade na formação da banda, é a vez do baterista Clive Burr sair alegando problemas familiares. Sem demora, o grupo chama o competente baterista Nicko McBrain.
1983 - No dia 16 de Maio sai o novo álbum Piece Of Mind, também produzido por Martin Birch. O detalhe mais importante é que Bruce e Adrian estava compondo bem mais músicas, aliviando um pouco Steve Harris. É só conferir Revelations e Flight Of Icarus, dois grandes clássicos. O som estava mais solto, com letras inteligentes, mas, sem perder o peso tradicional das músicas.
1984 - No dia 03 de setembro é lançado o Powerslave, que na opinião de muitos fãs é o melhor, mais completo, inteligente, pesado e excepcional disco da história da música pesada. Ele traz pela primeira vez, a mesma formação do álbum anterior, o que por si só já era uma glória. O Powerslave trouxe ao mundo uma das maiores turnês de rock, a The World SlaveryTour, que durou de 1984 até o final de 1985. Foram mais de 300 apresentações com passagem inclusa pelo Brasil, no Rock In Rio I. O resultado desta imensa turnê foi o lançamento do álbum Live After Death, gravado ao vivo em Long Beach, Los Angeles, para uma platéia completamente fanática e qualificado como simplesmente excepcional. Está tudo lá, desde o começo até o Powerslave.
1986 - Após a turnê de Powerslave, os rapazes tiveram um merecido descanso de 6 meses. Entram então, em estúdio com forças redobradas para no dia 29 de setembro de 1986, lançarem Somewhere In Time, mais um álbum extraordinário, com temas futuristas (inspirados em Blade Runner). Notou-se uma grande modificação no som da banda, com a presença de guitarras sintetizadas, o que tirou um pouco o peso das músicas.
1988 - Nesse ano é a vez de Seventh Son Of a Seventh Son, um disco que foi muito criticado na época. O que aconteceu foi que o grupo resolveu fazer um álbum conceitual, aproximando-se assim do rock progressivo. Porém, a essência é Iron Maiden, e Seventh Son... é um disco perfeito, menos pesado, porém mais inteligente e muito forte. As críticas foram contornadas e o álbum foi um sucesso de vendas. Em sua turnê a banda foi a grande atração na edição européia do Monsters Of Rock.
Ao final da turnê vieram as glórias mas também os problemas. Desta vez foi Adrian Smith quem abandonou a banda, dizendo que queria fazer um som um pouco mais leve, mais comercial. Para o seu lugar veio Janick Gers, que tinha gravado o primeiro álbum solo com Bruce Dickinson, Tattooed Millionaire. A entrada de Janick foi perfeita. Janick é muito diferente de Adrian, com um outro estilo, bem mais 'rocker', mais marginal, mais sujo. Sua movimentação no palco é muito melhor que a de Adrian, que ficava muito parado.
1990 - Já com Janick Gers na guitarra é lançado em No Prayer For The Dying. Este é talvez o álbum mais fraco lançado pela banda. O No Prayer For The Dying é uma volta ao básico, ao instinto inicial do Maiden. Os palcos se tornaram mais simples, as turnês já não eram tão 'monstruosas' como antes. Os fãs não gostaram muito.
1992 - No dia 15 de março era lançado o Fear Of The Dark, provando que o grupo ainda tinha muita lenha para queimar. Melhor do que esta notícia foi a de que em agosto do mesmo ano, eles estariam tocando no Brasil. O Parque Antártica nunca mais vai esquecer o que viu. A maior banda de todos os tempos tocou por mais de duas horas e meia, em um show exuberante, com garra, peso e muita força.
O resultado da turnê foi o lançamento de dois álbuns ao vivo : A Real Live One e A Real Dead One. O primeiro com as músicas mais recentes da banda (de 1986 a 1992) e o segundo com as músicas antigas (de 1980 a 1985), até a fase mais heavy tradicional. Foram lançados mesmo para separar uma fase da outra. Seguramente o segundo é o melhor. Este lançamento também representou a saída de Bruce Dickinson do grupo. Sem dúvida alguma foi a mudança mais radical de toda a carreira da banda. O mundo metálico ficou aterrado. Muitos pensaram que a banda fosse acabar, pois era quase que impossível pensar no Iron Maiden sem Bruce. Bruce, que na opinião de muitos, foi o maior artista que já esteve dentro do Maiden, saiu porque estava de saco cheio. Foi seguir a carreira solo, escrever livros e dedicar-se mais ao esgrima
1995 – Sai o tão esperado album com o novo vocalista. Decepção total, o novo vocalista era Blaze Bayle, um vocalista não muito bom, sem muitos alcances, com voz muito grave, mas um vocalista competente. O disco chama X Factor, começa estranho desde a capa, era um boneco do Eddie invés de ser um desenho, o álbum é um dos piores da carreira do Iron, um disco diferente de qualquer outro do Iron, um disco que particularmente não é muito bom. O Iron sai em tour mundial passando pelo Brasil em 1996 fechando o Monster Of Rock, essa tour não foi muito aceita pelos fãs. O Iron tinha se tornado um fracasso?!?!?!?
1998 – Sai seu segundo álbum com Blaze nos vocais, com o nome de Virtual XI, sim o Iron estava voltando como era antes, Blaze melhorou muito, mas ainda não é o melhor disco da carreira do Iron. Novamente o Iron volta ao Brasil, um show muito bom e elogiado, Blaze começa a ser aceito pelos fãs, mas agora corre um boato que Blaze estaria fora do Iron. Agora é só esperar a confirmação desse boato, e ser for verdade vai ser melhor pro Iron, pois Blaze não é o vocalista certo pro Iron. Esperamos um novo vocalista. Espero que eles acertem dessa vez, como acertaram com Bruce.


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