Este poema eu Frederico dedico a Renata Rodrigues e Renata Guimarães:

As sem razões do amor.

Eu te amo por que te amo.



Não precisas ser amante,

E nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo por que te amo.

Amor é estado de graça

E com amor não se paga.

Amor é dado de graça,

É semeado no vento,

Na cachoeira, no eclipse.

Amor não foge a dicionários

E a regulamentos vários

Eu te amo por que não amo

Bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,

Não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,

Feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,

E da morte vencedor,

Por mais que o matem e matam

A cada instante de amor.

Este poema agora é principalmente para a Renata Rodrigues.

Aspiração





Tão imperfeitas, nossas maneiras

De amar

Quando alcançaremos

O limite, o ápice

De imperfeição,

Que é nunca mais morrer,

Nunca mais viver

Duas vidas em uma,

E só o amor governe entre nós dois

Todo além, todo fora de nós mesmos?

O absoluto amor,

Revel à condição de carne e alma

 

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