Pais e Filhos 5º parte


 

Escariotes não sabe o que é. Ele acha que é só alguma dorzinha à-toa... ou melhor, ele quer achar que é isso; de algum modo, aquele homem de cabelos brancos causa um arrepio nele, uma mistura de medo e ódio. Ele tem certeza de que nunca o vira antes, embora pensar seja difícil com tanta dor em seu corpo.

Erik: Rapaz, você não me parece bem. Por acaso está com alguma doença?

Escariotes: N-não, eu tô muito bem... só preciso descansar. O que você ainda está fazendo aqui? Já disse que tá todo mundo no hospital. Magneto, né?

Erik: É. Eu vou ficar até Vampira voltar. Temos muito o que conversar.

Escariotes: Sobre o bebê que você matou?

Erik: O que?! Como sabe? Quem te contou?

Escariotes: A própria Vampira, ela disse que você não quis uma cesariana por prepotência e orgulho, disse que você tem mania de comandar os outros e quis assumir as rédeas da situação. Disse que você é a desgraça da vida dela.

Erik: Você mente!!!!!!!!!!!!

Erik Magnus Lensher voa para cima de Escariotes graças à seu poder magnético, mas é surpreendido com outra barreira magnética e fica atônito.

Escariotes: Seu filho da mãe, como se atreve a tentar me atacar, vai pagar caro por isso.

Escariotes da um soco com sua superforça e Magneto cai para trás em cima da tv. Então, Escariotes começa a rodar em alta velocidade ao redor de Erik para criar um vácuo no intuito de sufoca-lo. Mas de repente, a dor de cabeça volta e seus poderes falham. Magneto se aproveita e dá um chute no estômago de Escariotes seguido por um pisão na nuca.

Erik: Sente o sangue passar mais devagar no seu corpo? Eu estou controlando o ferro do seu sangue, ele vai circular mais e mais devagar até o coração parar.

De repente, para salvar o dia, Bishop, aparece descarregando o seu poder em cima de Magneto que se surpreende com o ataque.

Bishop: Para trás Magneto, o garoto está sobre a custódia e proteção de Chavier.

Erik: Bishop, ele não é de confiança, não é digno de ser um x-men. Não sei como, mas alguém contou para ele sobre o pequeno Charles.

Bishop: Não existem muitos segredos nesta casa, ele pode ter ouvido uma conversa.

Erik: Ele inventou suposições horríveis sobre Vampira, ele mentiu descaradamente.

Bishop: E por isso você resolveu matar o garoto? Não percebe o que está acontecendo? Primeiro se lembra do seu passado, depois começa a envelhecer...

Erik: O que quer dizer?

Bishop: Você está voltando a ser Magneto.

Erik: Ser infame, eu já sou Magneto.

Bishop: Estou falando do antigo Magneto, o maligno, fanático pela soberania mutante, nosso inimigo. Você está voltando a ser ele, o que tinha de Joseph dentro de você está indo embora, até já está falando como antes.

Erik: Calunia!!!

Bishop: "Calunia"?! Não disse?

Erik: Está dizendo que eu não sou forte o suficiente para manter minha personalidade?

Bishop: Estou, e você sabe que não é. Você com essa liberdade de vir aqui a qualquer hora... pode chegar um dia que resolva nos matar.

Erik: Eu não lhe devo satisfações, volto quando Vampira estiver.

Erik Magnus sai da mansão e sente a presença dele.

Erik: Você está aqui desde quando?

Charles: Pouco tempo, não se preocupe, Escariotes ficará bem.

Erik: Por que ele mentiu?

Charles: Ele está um pouco confuso, gosta de Vampira e acha que você só trouxe tristeza para a vida dela.

Erik: ... não estará correto em seu pensamento? Deveria deixa-la em paz, para viver feliz com Gambit.

Charles: Não tenho uma palavra de consolo, mas tudo se ajeita com o tempo, não vá para a Antártida agora.

Erik: Seu poder me irrita, não se preocupe não irei para a Antártida por enquanto. É verdade o que Bishop disse sobre minha regressão?

Charles: É.

Erik: Então coloque minha bioassinatura na defesa da mansão, para o caso de eu querer atacar vocês, e não me contrarie.

Charles: Farei isso. Até mais, Magneto.

Erik: Até mais, Professor X.


Narrador: Vampira a pedido de Scott volta pra mansão pra buscar algumas coisas de Jean. E no ar acontece algo que nunca tinha acontecido antes. Ela esbarra em alguém!

Vampira: Erik?!

Magneto: Vampira! O que aconteceu? Eu fui te ver mas o garoto novo disse que vocês tinham ido no hospital...

Vampira: É... Eu vim buscar umas roupas da Jean que o Scott pediu. Por isso vim voando! Nunca pensei que pudesse esbarrar em alguém no ar!

Magneto: Nem eu...

Vampira: ...

Magneto: ...

Vampira: Ah...vamcol.jpg (10499 bytes)

Magneto: Vai lá então.

Vampira: Mas e aquela conversa? Você não me parece muito bem!

Magneto: Chegue em casa que você vai saber porque.

Vampira: Iiiiii, não quero nem saber! Já sei que você deve ter feito alguma besteirada!

Magneto: Eu... Não posso mais ficar aqui. Voltei a ser... uma ameaça.

Vampira: Ah! Que isso! Não é bem assim!

Magneto: Volta pra mansão que você vai ver que é muito 'bem assim". Se você tiver alguma coisa pra falar comigo, tem que ser logo. Estou pensando em voltar  pra minha base na Antártida.

Vampira: O Pietro vai com você?

Magneto: Não sei. Acho que não.

Vampira: Toma.

Magneto: Que isso?

Vampira: É a chave do apartamento do Warren. Me espera lá que eu volto em meia hora. Aquele apê deve tá imundo! Há um ano que o Warren sumiu e ninguém vai lá... Pode ligar a TV, ele não vai nem ligar!

Narrador: Então, Vampira vai até a mansão. Fica sabendo de tudo que aconteceu e concorda com Magneto. Ele realmente extrapolou. É uma ameaça. Vai até o hospital outra vez para entregar as roupas. E lá, o clima continua pesado.

Gambit: Ah, ma belle! Ainda bem que você voltou... Eu já estava preocupado.

Vampira: Nossa, quanta preocupação a toa! Ai, olha o Scott. Ele tá com uma cara de arrasado, né?

Gambit: Oui. Já estou ficando com pena dele...

Vampira: Você?! Ah, essa é boa!

Gambit: Eu já fiquei assim também, mas soube esconder.

Vampira: Quando eu fiquei internada?

Gambit: Aham.

Vampira: Você sempre esconde o que sente...

Gambit: Não. Você sempre esconde. Eu sempre disse que te amava...

Vampira: Se eu não mentisse pra mim mesma, eu ficaria louca! Como... ...estou agora.... Eu não posso te amar. Então é melhor que esse sentimento não exista pra mim.

Gambit: Mas ele existe.

Vampira: Mas eu escondo.

Gambit: Mas não esconde bem.

Vampira: Mas não foi sempre que você gostou de mim. No início era pura diversão. Você foi cruel. Diversão justo comigo!!! Comigo que não podia nada... Talvez se você não tivesse começado com aquelas besteiras de dizer que eu era gata, lindona e dizer que me amava, você não gostasse de mim agora. E talvez eu não tivesse ficado apaixonada por você.

Gambit: Eu ficaria apaixonado por você de qualquer jeito. Tendo brincado no início ou tendo sido o mais formal dos homens. Eu te amo!

Vampira: "S`il suffisait d`aimer"...  / se fosse suficiente amar /  - francês

Gambit: Onde você aprendeu isso?

Vampira: Com você.

Gambit: Olha só! Quem diria... Eu ensinando alguma coisa pra alguém que não seja perversão!

Vampira: Você é ridículo, sabia? Eu também te amo. Mas não vou ficar atrapalhando a sua vida. Chega, cansei disso.

Gambit: O quê?

Vampira: Depois a gente conversa, eu tenho que ... eu vou dar uma voltinha por aí.

Narrador: Ela vai para o apartamento de Warren. Magneto está com cara de tédio brincando com seus poderes.

Magneto: "Meia hora"? Eu já assisti três programas no mínimo!vammag.jpg (13814 bytes)

Vampira: Desculpa, eu demorei um pouquinho...

Magneto: Bom... foi você que me chamou aqui. Começa a falar então.

Vampira: Já aconteceu tanta coisa hoje que eu nem tô com cabeça pra te falar alguma coisa...

Magneto: Você não está pensando em querer ir pra Antártica comigo, está?

Vampira: NÃO! Não é isso não.

Magneto: Mas se você quiser...

Vampira: Pode deixar, eu não quero. Nós estamos aqui "fechados pra balanço".

Magneto: "Fechados pra balanço"?

Vampira: É isso aí. Estamos aqui basicamente pra nos darmos conta do que aconteceu com a gente.

Magneto: "O que aconteceu com a gente" tem uma única explicação: Nunca existiu "a gente." Pelo menos da sua parte, isso nunca existiu.

Vampira: Eu não tenho culpa por amar outra pessoa.

Magneto: A mulher mais linda desse mundo vai ficar pra titia. E eu tenho certeza que o príncipe encantado dela vai se casar com a primeira idiota que aparecer na frente dele. Não sei o quê que esse cara tem? Toda mulher dá em cima dele!

Narrador: Magneto fala pra Vampira tudo o que sente, mas seus pensamentos profundos o fazem contradizer tudo que havia dito antes. Ele sabe que está voltando a ser Magneto e que Vampira nunca aceitaria ficar com alguém com tanto ódio no coração.

Magneto: É... Mas comigo você não seria feliz mesmo... É melhor você ficar com ele.

Narrador: Mas seus sentimentos voltam.

Magneto: É... com ele. Ou melhor, brincando de ficar com ele! ... Vai me dizer que você não sente minha falta?

Vampira: Não.

Magneto se aproxima bem perto da boca de Vampira, olha pra linda boca da mutante, depois olha nos olhos dela e pergunta com todo o desejo do mundo:

Magneto: Não mesmo?

Vampira, ofegante com a aproximação dele, tanta desviar seu olhar dos olhos azuis tão próximos de Magneto e diz:

Vampira: Não... mesmo...

Magneto acaba colocando Vampira contra a parede e coloca seu braço para que ela não saia de bem, bem perto dele.

Magneto: Olha... Com você ofegante desse jeito, eu vou acabar "acreditando" no que você me disse...

Vampira: E com você ofegante desse jeito, eu vou...

Narrador: Magneto não deixa ela falar mais nada. Abraça Vampira e a beija. Ela se deixa ser beijada.

Vampira: Não, Erik. Pare! Você me usa! Sabe que sou fraca com essas coisas.

Magneto: Se você realmente não quisesse esse beijo que eu te dei, teria me dado um empurrão que eu chegaria na lua em menos de 15 minutos.

Narrador: Ele a beija de novo.

Vampira: Como eu posso não querer, meu Deus?

Narrador: Ela chora, ri e diz não o tempo todo.

Magneto: Você me ama, eu sabia!

Vampira: Não.

Magneto: Ora, você está me beijando de volta....

Vampira: E se você deixar eu fico o dia todo fazendo isso... Mas não é você quem eu amo. Desculpa... acho que sou eu que te uso...

Magneto abraça Vampira de novo, passa a mão entre o cabelo dela, beija a pouca pele do rosto e pescoço que ela deixa a mostra. Vampira fecha os olhos e suspira fundo.

Magneto: Me usa vai! Me usa! Me usa quando você quiser, Vampira...

Vampira: Ai, Magneto me solta que eu já estou quase fazendo uma outra loucura! Será que você não percebe que tudo de ruim que aconteceu na minha vida foi por causa desse maldito tesão que a gente tá sentindo agora?

Magneto: Você ainda me culpa pela morte do nosso filho?

Vampira: Não.

Magneto: Você quer tentar tudo de novo? Uma vida normal comigo num local só nosso? Outro filho até!

Vampira: NÃO! NUNCA MAIS!

Narrador: Ele volta a perceber o quanto faz mal a Vampira. Recua e  senta no sofá.

Magneto: Desculpa...

Vampira: ...beijao.jpg (22828 bytes)

Magneto: ...

Vampira: Volta aqui pelo amor de Deus!

Magneto: O quê?

Vampira: Vem cá. Me beija de novo. Volta, eu preciso de você.

Magneto: Mas você não tem que voltar pra casa?

Vampira: Eu volto amanhã.

Magneto mais uma vez põem Vampira entre seus braços, olha pro chão e pergunta:

Magneto: Amanhã, "ma belle"?

Vampira também olha pro chão...

Vampira: Erik, não me lembre disso agora.... Você sabe o quanto eu amo Rem....

Magneto: Shiiii.... Erro meu... Não falo mais nisso a noite inteira...

Vampira: Erik, se eu ficar grávida de novo, eu te mato!

Magneto: Dessa vez não, querida... Pode deixar que estou previnido...

Vampira: Melhor assim....

Narrador: Bom, senhoras e senhores, a última coisa que eu voltei a ouvir da Vampira foi:

Vampira: Remy, eu te amo!

Narrador: E do Magneto por incrível que pareça foi:

Magneto: Je t`aime aussi, mon coeur.


Os x-men não tem direito à felicidade definitivamente. Há duas horas, Jean Grey foi acusada de tentar se matar, aos olhos de Scott por sua culpa. Ela nega, com todas as suas forças, mas é difícil de acreditar na palavra de alguém que tomou uma cartela de comprimidos. Scott está do lado de fora do quarto, Ororo Monroe consola-o, Wolverine foi para o telhado, ele não suporta ver Jeannie assim, Robbert Drake saiu com Sam. Henry McCoy, impedido de cuidar da amiga, foi para a casa da namorada; "Você é muito peludo, vai prejudicar os pacientes alérgicos, melhor ir embora", ele podia dormir sem essa. "Que enfermeira mais estúpida"! Ele pensa.

Jean: Moça, eu tenho que ir embora, tem alguma coisa muito errada.

Enfermeira: Você está proibida de sair do hospital, até seu psiquiatra chegar, me entendeu Fênix?

Jean: Do que você me chamou?

Enfermeira: O quê?

Jean: Você me chamou de Fênix?

Enfermeira: Eu... Ai...que dor.----Você está tendo alucinações garota.

Jean: Eu sei o que ouvi! [Scott, me ajude. Scott?!] "Meus poderes não estão funcionando".

Psiquiatra: Olá jean, eu sou o seu psiquiatra, vamos começar a seção.

Jean fica tonta e adormece. 


Quando Jean acorda, não tem mais ninguém no quarto, além de Scott.jeanhospital.jpg (5131 bytes)

Jean: Cadê o homem?

Scott: Que homem?

Jean: Aquele homem que tava aqui.

Scott: Não tinha ninguém aqui.

Jean: Claro que tinha... ou não tinha? Ai Scott, eu não tenho mais certeza de nada... [Você está me sentindo?]

Scott: [Estou, por que?]

Jean: [Eu tinha certeza de que meu poder tinha falhado]

Scott: Parece normal pra mim, quer ir pra casa?

Jean: Quero!

Scott: Então vamos, já estou de saco cheio desse hospital.

Jean: Por favor Scott, vamos.jeanhospital2.jpg (9525 bytes)

Scott: Lá o Fera pode cuidar de você... Ah! Você não vai acreditar, mas por incrível que pareça, o professor me ligou e o Labmed voltou a funcionar. Estranho não?

Jean: Muito...


Na volta pra casa, Scott e Jean não se falam... Ele apenas a fica olhando como se não a conhecesse direito. Quando chegam é a maior festa. Até Jubileu estava lá. Mas Sam saiu por causa disso.

Jubileu: Hey! Que legal que já tá tudo bem com você!

Fera: Que sua presença nesta pobre casa sempre nos traga as alegrias que sempre trouxe, minha querida amiga. Seja bem -vinda na volta ao lar!

Professor: Meu filho! Jean! Que bom! Vocês até que voltaram cedo.

Gambit: É... tá todo mundo aqui. Menos alguém.

Jean: É mesmo... Só não vejo Vampira...

Pietro: Ah! Ela... ela... ah sei lá!

Narrador: É... Ninguém comenta: "Nossa que legal que sua tentativa de suicídio falhou!" Scott, a conduz ao quarto. Ele fecha a porta. São só os dois agora.

Jean: É Scott. Agora que somos só nós dois... eu acho que nós já podemos falar abertamente. Eu sei que você está se sentindo culpado. Afinal... tenho um elo psíquico com você. Mas não compreendo como você estava pensado que eu tentei me matar!

Scott: Jean... aquela nossa briga não pode ter deixado você tão abalada assim! Por que você fez isso?

Jean: Isso o quê? Eu até agora não entendi como fui parar naquele hospital, Scott! Eu só sei que lá aconteceu alguma coisa de bem estranho. Acho que tiraram alguma coisa bem valiosa de mim!

Scott: É a sua aliança. Toma.

Jean: Scott, o que você acha que eu fiz? Não me force a ler a sua mente!

Scott: Você não fez nada. Deixa pra lá...

Jean: Não, Scott!

Scott: Você bebeu muito e depois tomou uma cartela com mais de vinte comprimidos de calmante!

Jean: O quê?

Scott: É isso mesmo, Jean. Você tentou se matar e nem deve se lembrar disso de tanto que bebeu...

Jean: Você está louco... Eu bebi um copo ou dois de vinho no máximo!

Scott: Isso é o que você diz, né?

Narrador: Ela começa a raciocinar. Começa a lembrar que pediu água para Escariotes. Mas ele não podia ter feito nada... Foi tão rápido... Mas ele é rápido!

Jean: Mas ele é rápido!

Scott: Quem é o quê?

Jean: Scott, esse Escariotes deve ter feito isso comigo!

Scott: Olha, Jean. Admita que errou. Nós estamos aqui para ajudá-la. Se caso acontece alguma coisa errada de novo, o professor já me disse que vai chamar auxílio de especialistas...

Jean: Auxílio de especialistas? Scott! Por quê eu me mataria? Por quê você não quer me dar um filho? HAHA! Essa é boa!

Scott: Que bom que você também acha que um filho agora não é importante. É bom saber que você também não quer.

Jean: Eu quero! Mas não é por causa disso que eu me mataria! Scott, eu sou uma pessoa equilibrada!!!! Pensa Scott, eu acabei de te falar que alguma coisa de estranha aconteceu no hospital... E o Labmed misteriosamente voltou a funcionar... Pra quê? Por que ele tinha que quebrar justo naquela hora? Pra que me levassem pra esse tal hospital, é claro! Tiraram alguma coisa de mim!

Scott: A sua aliança!

Jean: Não era essa merda de aliança!

Scott: ...

Narrador: Ela o abraça correndo.

Jean: Ai, desculpe, Scott. É que eu estou nervosa. Me desculpa. Eu não queria dizer isso... Me perdoa.

Scott: Se você me perdoar por ter brigado com você ontem...

Jean: Scott, definitivamente aquela briguinha a toa não ia fazer com que eu perdesse os meus sentidos... mas eu te perdôo assim mesmo, amor.

Scott: Não bebe mais nada, tá?

Jean: Tá. Mas você acredita em mim?

Scott: Acredito. Você não deveria estar tentando um suicídio... Acho que estava um pouco alta da bebida e nem percebeu o que estava fazendo...

Jean: Bom... Não foi nem isso que eu fiz. Mas se eu já te consegui te provar que não estava querendo me matar, pra mim já basta. E agora, a minha função é descobrir algum vacilo desse garoto, pra que você saiba que tudo que eu disse estava certo...


Narrador: Estamos lá pelas quatro da madrugada no apartamento mais bem mobiliado de Nova York: O de Warren Worttintong III.

Vampira se espreguiça na cama e esbarra em Magneto. Ela acorda e por um tempo fica olhando para aquele que quase foi pai de seu filho. Para aquele homem que dorme como um anjo, mas que de anjo, não tem nem as unhas... Que dirá o coração! O único homem que já a tocou. Não como aquele beijo de desespero do final do mundo que deixou o Gambit em coma (antes da era do Apocalipse)... Mas realmente toques densos e intensos. Por que ela fez isso de novo? Bom, grávida ela não vai ficar. Ninguém precisa ficar sabendo. Se vocês leitores não contarem pro Gambit, como é que ele vai saber? Magneto acorda.

Magneto: Hum... Oiiiii.

Vampira: Oi.

Magneto: Acordou por que? Vem cá... fica aqui do meu lado. Está cedo.

Vampira: Tá tarde. Que horas são?

Magneto: Hum... Deixa eu ver? Quatro da madrugada!

Vampira: Nossa! Eu tenho que ir pra casa! Onde estão minhas roupas?

Magneto: Alí em cima da cadeira... Por que?

Vampira: Eu tenho que chegar bem de mansinho pra ninguém acordar e deitar na minha cama. Vai parecer que eu passei a noite toda lá! Vou até entrar pela janela, pra não fazer muito barulho no corredor. Ai, nada como voar pra poder entrar na janela do terceiro andar!

Magneto: E eu? Como é que eu fico? Como é que nós ficamos?

Vampira: Volta pra Antártida. Vai ser melhor pra mim, pra você e pro Gambit.

Magneto: É nele que você pensa agora é? Quer me dizer que mesmo depois dessa noite você não quer tentar uma vida comigo de novo?

Vampira: Eu nunca quis uma vida com você, Erik. Aquilo que aconteceu ha um ano foi um acidente. Você sabe quem eu amo.

Magneto: O que aconteceu hoje também foi um acidente, Vampira?

Vampira: Eu pensei que você tivesse aceitado o que eu te disse sobre o meu amor por Remy e por estar te usando...

Magneto põem a mão na cabeça e se estressa:

Magneto: Eu DISSE que você podia me usar, mas você sabe o que eu realmente quero de você, DROGA! 

Vampira: Meu amor? É isso?... Você agora está se sentindo USADO por mim?

Magneto: E não foi isso mesmo que você fez? Me chamou de REMY e tudo! DIABOS!

Vampira: E você respondeu em FRANCÊS, Erik!!!

Magneto: Ahhhh! Eu respondiria até em javanês, Vampira... Estava tentando ganhar o seu amor... Queria te fazer feliz, seja lá com que  fantasia imbecil que você tivesse na cabeça...

Vampira: Meus sonhos por Gambit não são imbecis!

Magneto: Faz o seguinte: Da próxima vez você traz o perfume do anormal, mais um sobretudo verde musgo e um BARALHO DE CARTAS!

Vampira: NÃO SE FAÇA DE VÍTIMA IDIOTA! NÓS COLOCAMOS TUDO EM PRATOS LIMPOS ANTES! CADA UM SABIA DA INTENÇÃO DO OUTRO!!!

Magneto: Mas eu nunca vou conseguir te entender... A única pessoa que pode ficar com você sou eu. O quê que adianta você ficar com ele? Vai ser um relacionamento só de olhares?

Vampira: Nunca precisei de sexo na minha vida. Acho que um relacionamento é muito mais do que isso.

Magneto: "Nunca precisou", mas ontem era só o que você queria, né?

Vampira: Tá. Todo mundo precisa, mas a vida de um casal não é só isso mesmo.

Magneto: Tá, mas pelo menos de toques normais é, né?

Vampira: Eu vim aqui pra resolver a nossa situação e só piorei mais ainda... Depois a gente conversa eu tenho ir. Tchau.


Narrador: Na mansão.

Vampira voa até a janela de seu quarto. Chegando lá, um homem nas sombras a espera.

Vampira: AAAAAAAA! Sai daqui, ou eu te quebro no meio, cara! Você não me conhece, hein?

Gambit: Eu já vou sair já, ma petti.

Vampira: G-Gambit?

Gambit: Não. As sombras do inferno... É claro que sou eu! Onde você estava?

Vampira: O que que você tá fazendo no meu quarto?????

Gambit: Aonde é que você estava?

Vampira: Eu te devo satisfações agora, é?

Gambit: Bom.... eu pensei que devesse... Mas já que você acha que não, pelo menos quando você chega em casa as 5 da manhã sem ter avisado no dia anterior aonde é que ia, vc deve ter que se explicar SIM! E não é só pra mim não. É pra todo mundo que foi dormir preocupado. E se a MEHSS tivesse te pegado?

Vampira: Nada podia ter acontecido comigo. Eu me defendo muito bem desses homens sapiens - sapiens.

Gambit: Mas as coisas que costumam nos perseguir não são sapiens - sapiens você sabe disso!

Vampira: Tá... tá bom, desculpa. Agora vai.

Gambit: Não.

Vampira: Como "não"? O quarto é meu.

Gambit: Mas a namorada é minha.

Vampira: Iiiiiiiiiii, caraca! O cara ficou bolado agora! Da onde que você tirou essas idéia, Remy?

Gambit: Eu pensei que quando o professor tivesse finalmente trancado a mente do bebê no seu cérebro, que você tivesse me dito  que me amava e que queria ficar comigo. Lembra disso?

Vampira: Lembro.

Gambit: Eu seu aonde você foi.

Vampira: Sabe?

Gambit: O Bishop me disse quem veio fazer uma visitinha de surpresa. E que por sinal quase matou o pestinha novo! Arranquei o telefone do apartamento delo do Pietro com os meus meios digamos... de um bom ladrão e liguei pra lá. Ninguém atendia. Pra onde que vocês foram? Pra um motel?

Vampira: Você para, hein? Eu já tive essa conversa com você uma vez e não gostei nem um pouco! A vida é minha! Vai embora. Eu não quero que você me diga tudo aquilo de novo. SAAAAIIIII!!!!!

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Vampira: Você não sabia de nada. Eu não te disse nada!  Sai daqui. Amanhã a gente conversa!

Gambit: Eu não preciso ser Wolverine pra sentir o cheiro de perfume masculino que você tá exalando.

Narrador: Ela começa a chorar de raiva e remorço.

Vampira: SAI DAQUI! Eu não tenho cheiro de nada!

Gambit: Vai ficar chorando pelo leite derramado, ma belle?

Vampira: Vai ficar me atazanando? É assim que você diz que me ama? Hein? É assim?

Gambit: É assim que você diz que me ama? Transando com aquele filho da puta? E de novo!!!!

Vampira: Eu vou te tirar daqui a força! Já tá me acusando de coisas que nem tem provas!

Gambit: Eu não sou idiota, Vampira. Você me chega aqui as  5 da manhã, entrando pela janela, num dia que você ligou pra casa dele que o Pietro me contou e que saiu do hospital toda atrasadinha.... Ah, tenha a santa paciência!

Vampira: Você que tenha a santa paciência! Sai ! Saiiiiiii!

Narrador: Vampira começa a tirar Gambit a força. Mas não com tanta força.

Gambit: Qualé, Vampira? Você está me empurrando e eu não saio do lugar. Ele te deixou cansada?

Narrador: Agora ele ganha um soco.

Gambit: Caralho!

Vampira: Ai! Olha só o que você me fez fazer... Sai.

Gambit: Putz! Tá sangrando...

Vampira: Anda! Levanta. Vai limpar essa boca na cozinha e me deixa em paz!

Gambit: Pô, minha perna tá doendo! Acho que eu bati no criado mudo quando vc me empurrou...

Vampira: E olha que eu não fiz o que você merecia.

Ela se abaixa para ajudá-lo. O rosto dela chega bem perto do dele.

Gambit: Eu também quero.

Vampira: Não pode, Gambit. Por que você ainda insiste?

Gambit: Porque eu te amo, desgraçada!

Vampira: Eu sou uma desgraçada mesmo! Como pude nascer assim?

Gambit: Não, eu é que falei merda. Você não é desgraçada coisa nenhuma. Você é maravilhosa...

Vampira: Eu também quero, Gambit. Mas eu quero com você. E definitivamente não foi pra isso que eu fui lá...

Gambit: Como sempre ele te induziu a fazer. Sabe que você faria com qualquer um que pudesse... Ele é o desgraçado!

Vampira: É... Ele me beijou primeiro. Mas depois ele viu que eu não gostava dele e desistiu. Mas eu é que quis, Gambit. A culpa não foi dele dessa vez. Eu que pedi...

Ele vira o olho pra cima na tentativa que que a lágrima não caísse, mas ela era forte e cai.

Vampira: "Vai ficar chorando pelo leite derramado, Gambit?"

Gambit: E agora... Já que você teve uma chance de esperimentar os toques de um ser humano de novo, já deve saber com quem você quer ficar,  né?

Vampira: Já da pra saber sim...

Gambit: ... É... A Jean vai ficar linda de sua madrinha. Só quero saber quem vai ser a madrinha daquele idiota?

Vampira: É você que eu quero.

Outra lágrima cai de seus olhos naturalmente vermelhos. Ele franze a sobrancelha para que a outra não caísse, mas essa também caiu. Seguida de um sorriso. Ele põem a mão no rosto, morde os lábios e soluça. Não faz aquele barulho estridente de choro. Ele esconde tudo que sente.

Vampira: Vai, Gambit! Chora. Pode chorar.sex.jpg (17378 bytes)

Agora ele chora igual a uma criança. Os dois agachados no chão chorando. Um vai em direção do outro engatinhando. Eles se abraçam e Gambit a coloca no colo. Ele vai em direção da cadeira. Se abraça na sua vida e  tenta dormir com ela. Os dois, o mais próximo que eles podem ficar. Ele evitou a cama. Não interessa, evitasse o que fosse o gostinho de quero mais ficou no ar. Esse gostinho durou horas de choro dos dois. Ninguém ali se consolava. Os dois botavam tudo que precisavam botar pra fora. Mas um na frente do outro. Daquele jeito: "Olha, eu estou aqui chorando por sua causa na sua frente. Isso é mais uma prova de que eu te amo." Entre os dois acabou essa história de chorar sozinho escondido toda noite.  Agora eles têm um código: "Fez alguma coisa; me conta. Quer chorar, deixa eu saber o motivo e faz isso na minha frente pra que eu me defenda."Esse gostinho durou horas de choro dos dois. Ninguém ali se consolava. Os dois botavam tudo que precisavam botar pra fora. Mas um na frente do outro. Entre os dois acabou essa história de chorar sozinho escondido toda noite.  

Narrador: Na manhã seguinte...

Gambit acorda com um raio de sol que entra da janela que ficou aberta da noite anterior. E que noite! Ele não sabe definir se foi horrível ou se foi maravilhosa. Não interassa a noite. Ele pensa na manhã. Veja que manhã maravilhosa! É a primeira manhã na vida dele que a Vampira se encontra no seu colo ainda dormindo... Que vontade de lhe dar um beijo. Mas não pode. Mas espera aí! Agora ela está dormindo... Não vai poder reagir!!!! É a chance dele. Ele sabe que vai ficar muito mal, até em coma, mas ele quer... Ele pensa no quanto ela se sentiria mal em saber que ele a traiu justo na hora em que uma pessoa mais confia na outra; na hora em consegue dormir na frente dela. Esse é o maior símbolo de confiança entre qualquer espécie de animal. Quando você dorme, está totalmente desprotegido. Se você o faz diante de uma outra pessoa, é se sinal de que ela é dígna de sua confiança... Mas o próprio Gambit sabe que não é pra ninguém ter confiança nele. A vontade dele aumenta quando ele olha cade vez mais fixamente praquela boca linda entreabreta. E imagina o Magneto a beijando. A vontade de beijá-la some com uma incrível repulsa. Ele imagina como o Magneto deve tê-la segurado, como ele a acariciava. E o pior, era o que a Vampira deveria fazer com Magneto... Será que ela retribuia cada toque, carícia e beijo? Será que ela pensava nele?

Gambit: Será que ela pensava em mim?!

Vampira: Humm...mm...

Gambit: Ops!

Era melhor ele ficar calado, ela quase que acordou... Incosciente, ela o abraça mais e quase encosta sua boca no pescoço dele. Gambit tem que virar a cabeça um pouco mais pro lado se não ele encosta em tudo que sempre quis encostar... mas a pergunta de Gambit, caros leitores, é apenas esta: Como será a Vampira fazendo amor? Será dominadora como ela sempre é? Ou será que muda completamente quando tocada pelo prazer?... E ele sabia que eram essas perguntas sem respostas que iriam matar o relacionamento dos dois. Ou se ele as perguntasse e ela as respondesse, ele não aguentaria ouvir... Gambit já muito confuso levanta e a põem na cama. Abre a porta do quarto e sai. Mas quem estava no corredor nesta hora?

Sam: ????????

Gambit: ...

Gambit levanta os ombros como quem diz: "Quê?"

Sam: ....

Gambit: Quê que é?

Sam: ...

Gambit: Por que que você tá com essa cara de quem viu fantasma? Eu tô de verde?!

Sam: V- vo... é... a... Vam... é... V- v... é...

Gambit: É... eu saí dalí de dentro mesmo... Mas não é nada disso não, tá? Ela estava me chamando agora de manhã pra...

Sam: "pra..."?

Gambit: ... matar uma barata!

Sam: Uma barata? Alienígena e cheia de super patas eu suponho...

Gambit: Você não supõem nada! Fica na tua, hein? Era barata e pronto e acabou.

Sam: Matou a barata pelo menos?

Gambit: ...matei.

Sam: Quem bom, amigo.

Gambit não percebe mais ironia na voz de Sam. Percebe que ela já deveria ter conversado com Sam sobre o que estava sentindo... Gambit ri.

Gambit: Bom mesmo, né?

Sam: Ôôôô! Já tava precisando matar essa droga dessa barata há muito tempo, né?

Gambit: Tava mesmo...

Sam: A Vampira estava sofrendo muito. Ela te ama, eu tenho certeza.... Que essa barata não volte nunca!

Gambit: Não! Tem que voltar, pra que eu também volte naquele quarto mais vezes!!!

Sam: É... Se a metáfora da barata for essa... deve voltar mesmo!!!! Muitas vezes! Deve morar naquele quarto!

Tempestade: Que negócio é esse de barata? Vocês tão ficando malucos?

Gambit: A gente falou em barata? Falamos, Sam?

Sam: Não... Quê? Barata? Não!

Gambit: Falamos que Tempestade é um barato!

Sam: É! Foi!

Os dois saem. Tempestade abre a porta do quarto de Vampira devagarinho para acordá-la com calma. Vampira escuta o barulho e levanta assustada!elaacordando.jpg (2845 bytes)

Vampira: Gambit?!

Tempestade: "Gambit"? É... acho que acabei com seus bons sonhos... Desculpa é que tá tarde...

Vampira: Eu não tava sonhando mesmo...

Tempestade: Não? Puxa... Aquele "gambit!" me pareceu tão comprometedor...

Vampira: Tempestade? Eu posso te contar uma coisa? Não conta pra ninguém, hein?

Tempestade: Ai, espero que não tenha sido mais uma besteira dessa meninada!

Vampira: O... Remy... dormiu aqui... comigo.

Tempestade: O Remy o quê?!!!

Vampira: Fala baixo, mulher! ... É... mas não aconteceu nada, óbvio!

Tempestade: Nada mesmo? Nem... um beijinho.

Vampira: Como? Não dá... Bem que eu queria...

Tempestade: Acho melhor vocês não fazerem isso de novo não, hein? É perigoso. É mais fácil se controlar quando estão longe... porque quando estão pertos é quase instantâneo que o beijo sai. Como dizia minha vó: "O beijo é a porta da perdição!"

Vampira: Tempestade, tenho que te dizer uma coisa.

Tempestade: O que, criança?

Vampira: Eu e o Erik... transamos.

Tempestdade: Pelo amor da minha Deusa! Vocês dessa vez ao menos se preveniram, certo?

Vampira: Sim.

Tempestade: Ah, bom. Bom... e você ficou com o Gambit aqui fazendo o quê então? Não entendi mais nada!

Vampira: Contando pra ele.

Tempestade: Ahm? O quê? Deusa! Ele não tentou enfiar um caco de vidro no pescoço não?

Vampira: Sei lá... Mas acabou esse negócio de mentiras e omissões entre a gente.

Tempestade: É claro... E eu imagino que você  vá pra casa do Magneto agora todo dia e volte contando felizinha da vida!

Vampira: Não! Claro que não!

Tempestade: É, porque se você faz, também dá a ele todo o direito de ir ali fora, ficar com uma mulher e voltar contando pra você.

Vampira: Você está me julgando?

Tempestade: Não. Só estou dizendo que da primeira vez, a gente entendeu. Mas se você for ficar fazendo isso sempre, é um absurdo.

Vampira: Você está me julgando sim! Pra você saber, eu não vou mais fazer isso nunca.

Tempestade: Nunca diga nunca.

Vampira: Você está me encorajando a fazer agora?

Tempestade: Não. Só estou dizendo que você é um ser humano como eu. E que se por acaso for impossível evitar da próxima vez,... evite contar pra ele, né? Não é o que ele faz?

Vampira: Ele o quê?

Tempestade: Olha, Vampira. Eu não estou dizendo que o Gambit te trai, mas já que vocês querem ficar juntos pra sempre, eu lhe devo advertir que ele não vai ficar na abstinência sexual, apesar de te amar muito. E eu acho que você também não deva. Mas os dois devem evitar a traição.

Vampira: Você acha que ele tem outra?

Tempestade: Não sei, Vampira. Não sei. Não sei mesmo.

Vampira: Claro que sabe! Ele te conta tudo.

Tempestade: Ele não tem. ... Ainda!

Vampira: Vocês já conversaram sobre isso?

Tempestadae: Já.

Vampira: E o que ele disse?

Tempestade: Disse que quando ele quiser, ele as terá. Mas que elas não vão significar nada pra ele. Agora... minha pergunta é: O Magneto significa alguma coisa pra você?

Vampira: Desejo. Ele é um gato!

Tempestade: E pelo Gambit? Nada?

Vampira: Quase subo pelas paredes! Que cara sexy!!!! Mas... o quê que você me aconselha? Eu fico com ele?

Tempestade: Como é que foi ontem com o Magneto?

Vampira: Maravilhoso! Era o Gambit na minha cabeça o tempo todo...

Tempestade: É, mas era o corpo dele! ... Olha, se você realmente ama o Gambit, esqueça o que são uma ou outra puladinha de muro, tá? Eu acho que ele não deve ter ficado tão nervoso com você ontem como da outra vez, porque eu tinha conversado isso com ele semana passada.

Vampira: Nossa! Imagina se não tivesse conversado com você então!

Tempestade: Foi o que eu falei pra ele. Evite, mas se acontecer, eu acho que o amor de vocês é maior. Vocês não conseguem viver separados, todo mundo sabe disso. Agora, se pra você, todas essas emoções que você teve com o Magneto ontem são realmente indispensáveis na sua vida, vai e não volta nunca mais. Só eu sei o que farei pra não deixar o Gambit se jogar de um penhasco. Ele já me disse que pra ele você é mais do que isso. Também... ele já teve tanta mulher! Já foi casado, o safado! Ele deve ter realmente descoberto o amor em você. Era o que faltava nas outras.

Vampira: Eu quero o Remy e mais nada.

Tempestade: Nada?

Vampira: Olha, você fala que não, mas tá me incentivando àquela puladinha de muro, hein?

Tempestade: Eu tô brincando com você...

Gambit abre a porta.

Gambit: Mon couer? Não vai sair daí não?

Vampira: Amor! A gente já vai já...

Gambit fecha a porta de volta com aquele sorriso besta no rosto. "Amor!"? É... ela realmente gostou daqueles abraços de ontem...

Gambit: Olha só, ela me chamou de amor na frente da Tempestade! Isso é um bom começo..


Continua

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