TV Crítica
10/05/02
Os novos participantes do Big Brother
Aparentemente, e apenas aparentemente, são pessoas normais. Esta e uma questão que será devidamente respondida por Rosana Hermann. A Globo revelou ontem os doze novos inquilinos da casa do Big Brother Brasil. Pelo menos nas fotos eles parecem ser normais. São eles a recreadora Thais, 19 anos, do Rio da Janeiro, a cartomante Rita, 30 anos, do Rio Grande do Sul, o boxer Fernando, 21 anos, de São Paulo, o vendedor Moisés, 26 anos, de Pernambuco, o estudante Fabrício, 24 anos, do Rio Grande do Sul, o treinador de cavalos Rodrigo, 32 anos, de São Paulo, a estudante Manoela, 22 anos, do Rio de Janeiro, a jogadora de futebol Tina, 22 anos, de São Paulo, o chefe de cozinha Thyrso, 26 anos, de São Paulo, o vendedor Jéferson, 27 anos, de São Paulo, e a vendedora Tarciana, 29 anos, de Pernambuco. A partir da próxima terça-feira, dia 14, os doze estarão na casa construída na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, que passou por algumas mudanças em sua decoração. "Quanto a regras e mecânica, tudo vai permanecer como na primeira versão. Vamos respeitar o público que aprovou e consagrou o formato", antecipa J.B. de Oliveira, Boninho, diretor de núcleo do programa.
Brasileiro é otário
Uma pesquisa eleitoral só pode ser realizada após o TRE ser comunicado. Antes disso, os institutos, controlados por políticos (isso mesmo, a maioria dos institutos de pesquisa são de propriedade de políticos do PFL, PSDB e PMDB), realizam uma pesquisa informal para saber se os números são favoráveis. Quando surgiram as denúncias contra Roseana Sarney, todos os institutos de apressaram em mostrar que José Serra tinha conquistado a segunda colocação. Esta semana, o TRE não recebeu qualquer comunicado de nova pesquisa eleitoral, o que levou a desconfiança de que as tais pesquisas informais desenhavam um quadro sombrio para o candidato do governo. Uma destas "pesquisas informais" chegou as mãos do poderoso JP Morgan, que imediatamente elevou a taxa de risco do Brasil. A notícia da pesquisa, mostrando José Serra na quarta posição, se espalhou rapidamente pelo mercado. A imprensa, vulga quarto poder, não divulgou a tal pesquisa, pois, além de informal, era ilegal. As bolsas despencaram e o dólar subiu. Em qualquer operadora era possível se encontrar informações precisas sobre a pesquisa informal/ilegal. Por fim, a revista Isto É (PMDB), divulgou uma pesquisa realizada antes dos escândalos envolvendo Ricardo Sérgio. Como sempre, ao resto da população continuou muito bem mal-informada.