A ORIGEM DO NOME CINTRA
Diz Augusto Soares
d'Azevedo Barbosa do Pinho Leal, em seu livro “Portugal Antigo e Moderno
(Lisboa, 1877) que a fundação da cidade de SINTRA em Portugal,
principiou por um templo edificado pelos gregos, galos-celtas e túrdulos
(povos pertencentes aos antigos lusitanos) uns 308 anos antes de Cristo,
e dedicado a lua.
Os Celtas davam à
lua o nome de CYNTHIA, e desta palavra é que Cintra tomou o seu
nome atual, pela corrupção de Cynthia em Cintra.
Os árabes, que depois
dominaram esse território, conservaram o nome de Cynthia dado à
vila e à serra de Cintra, mas como não podiam pronunciar
o nosso “S” diziam CHINTRA (XINTRA) ou ZINTIRA.
A serra de Cintra era também
chamada pelos romanos promontório da lua “mons lunae”.
A Crônica dos Godos
(Lisboa, 1856), descrevendo a revolta dos muçulmanos de Cintra e
a sua reconquista, em 1109 pelo Conde Dom Henrique, genro do rei Afonso
VI, assim diz: “...cum Sintria defecisset... etc.”.
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O Brasão
de SINTRA é representado por ".... uma torre de castelo sobre um
campo verde, ladeada por duas meias luas abaixo de estrelas...". Esta descrição
histórica nos leva ao símbolo ao lado, que adotamos como
sendo de nossa família . |
Diz uma lenda que,
durante o domínio árabe em Zintira ou Chintra, um nobre maometano
apaixonou-se por uma bela escrava cristã; e era tão forte
essa paixão que não hesitou em casar-se com a formosa dama.
Tal casamento trouxe
ao árabe o ódio de seus irmãos de raça.
Repelido e desprezado
pelos seus, não hesitou em facilitar, juntamente com os poucos que
lhe ficaram fiéis, a conquista de Zintira (Cintra) quando esta foi
assediada por Afonso Henriques. Após a guerra e como recompensa,
o rei português permitiu-lhe o batismo católico e deu-lhe
o apelido de “CINTRA”, nome que passou aos seus descendentes.
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Página elaborada
por Walter José Cintra Jr.
Atualizada em 10 de Maio
de 1.999 - Dia da Cavalaria e do Campo
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