Perguntas mais freqüentes

Abaixo respondo algumas das perguntas mais freqüentes que me têm sido feitas por carta, e-mail, pombos-correio, mentalização, etc.

1) Há vida além da eternidade?

2) Porque o passado é incerto?

3) Porque não é o futuro que é incerto?

4) Como o governo pretende controlar o serviço prestado pelas empresas concessionárias das estradas de rodagem privatizadas se ele próprio se reconhece incapaz de administrar os recursos gerados pelos pedágios que, afinal, são a fonte de renda daquelas empresas?

5) Porque o governo defende a previdência privada como solução final para o problema da aposentadoria?

6) Porque com a previdência privada não ocorrerá este fenômeno?

7) Porque é preferível ser rico e ter saúde do que ser pobre e doente?

1)Há vida além da eternidade?
Esta é uma pergunta das mais freqüêntes, entretanto não é de simples resposta. Trata-se da maior dúvida dos deuses.
Desde o início da eternidade os deuses têm se perguntado:
- Donde viemos?
- Onde estamos?
- Pronde vamos?
É claro que eles têm também outras dúvidas, como:
- Por que criei o universo?
- A que e pra quem serve o universo?
- Por que a humanidade acha que é a nossa principal criação?
Os humanos têm se esforçado pra manter a existência dos deuses, entretanto estes não têm ajudado.
Um destes grandes esforços foi a idealização de deus único que uniria todas as especializações. Isto resultou, entre outras coisas, na criação de três grandes religiões monoteístas que não são, de maneira alguma, resposta pra nada, já que são antagônicas e irreconciliáveis. Logo, todas as três estão erradas e voltamos ao início.
Os deuses não têm conseguido uma comunicação eficiente com os humanos e estão cada vez mais aperreados.
Seja lá como for, a agonia dos deuses é enorme e cabe a nós, humildes seres mortais, ajudá-los a sair desta.
Uma boa sugestão é o ateismo!

2)Porque o passado é incerto?
É muito simples, o que você conhece sobre o passado é o que lhe contaram. E o que lhe contaram é apenas a versão de quem contou. Caso você argumente que da sua vida o passado você conhece, mesmo assim trata-se apenas da sua versão.

3)Porque não é o futuro que é incerto?
É muito simples, o futuro é cuidadosamente planejado e se por acaso seu plano não funcionou é porque o planejamento do seu adversário foi mais bem feito. Além disso, a longo prazo, o futuro é a morte certa.

4)Como o governo pretende controlar o serviço prestado pelas empresas concessionárias das estradas de rodagem privatizadas se ele próprio se reconhece incapaz de administrar os recursos gerados pelos pedágios que, afinal, são a fonte de renda daquelas empresas?
É muito simples, bastaria verificar se nos últimos 5 (cinco)anos da vigência do contrato as empresas realizaram os serviços de manutenção das rodovias. Caso não tenham sido realizados e as estradas estejam esburacadas é só não renovar o contrato, arrumar as estradas com recursos públicos e fazer outra concorrência.

5)Porque o governo defende a previdência privada como solução final para o problema da aposentadoria?
É muito simples, ao longo dos anos a relação entre o número de trabalhadores ativos, que contribuem para a formação do fundo de pensão, e o número de pensionistas, que usufruem do benefício, irá se reduzindo até um dia em que só existirão aposentados e evidentemente não haverá recursos para o pagamento destas pensões. Com a previdência privada isto não ocorrerá de maneira alguma.

6)Porque com a previdência privada não ocorrerá este fenômeno?
A resposta a esta última pergunta não cabe aqui, pois não é uma das perguntas mais freqüêntes.

7)Porque é preferível ser rico e ter saúde do que ser pobre e doente?
Esta resposta já não é tão simples como poderia parecer. Alguém poderia argumentar que ao pobre esta situação o levaria a lutar para vencer a doença e este esforço o engrandeceria tornando-o cada vez mais forte levando-o a prosperidade, ao passo que o rico, sendo sadio e tentado pelos prazeres do mundo, despenderia sua saúde até que seria necessário gastar toda sua riqueza na vã tentativa de recuperá-la.
Entretanto, na prática, esta ocorrência não tem sido observada com freqüência. De uma maneira geral os pobres e doentes morrem cedo enquanto os ricos saudáveis vivem muito tempo e também muito felizes, logo, pensando bem, é preferível ser rico e ter saúde do que ser pobre e doente.

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