RPG

"O princípio dinâmico da Fantasia é brincar."

-C.G. Jung

...Há muito tempo atrás, antes dos filmes, da tevê, do rádio e dos livros, as pessoas costumavam contar histórias uma para as outras. Eram histórias de caçadas, lendas de deuses e de grandes heróis, ou fofocas sobre os vizinhos. Narravam essas histórias em voz alta, como parte de uma tradição oral que, lamentavelmente, foi posta de lado.

...Não mais contamos histórias- nós as ouvimos. Sentamo-nos passivamente e deixamos que nos tomem no colo e nos levem para o mundo que nos é descrito, para a percepção de realidade adotada por outros narradores. Tornamo-nos escravos de nossos televisores permitindo que uma oligarquia de artistas nos descreva as nossas vidas, as nossas culturas, a nossa realidade. Através de histórias transmitidas diariamente, nossa imaginação é manipulada- com resultados por vezes positivos mas, na maior parte dos casos, negativos.

...Mas existe outro caminho. O hábito de contar histórias está tornando mais uma vez parte de nossa cultura. É disso que trata o RPG: não são histórias contadas para você, são histórias que você conta para si mesmo. O propósito do RPG é tornar as lendas e mitos antigos uma parte mais substancial de sua vida.

...Contar histórias nos permite entender a nós mesmos, oferecendo-nos uma ferramenta com a qual explicar nossos triunfos e derrotas. Olhando para a nossa cultura, nossa família e nós mesmos em novos contextos, podemos compreender coisas que nunca havíamos percebido. É divertido porque é revelador, e estimulante porque é realista. O papel que este hábito exerce em nossa cultura não pode ser acidental. As histórias são algum modo fundamentais em nossa formação. Nossa obsessão por elas tem bons motivos: quanto a isso não há dúvida. Contar histórias faz parte de nossa natureza e exerce uma influência que não pode ser negada.

...Para entender a personificação de papéis, você precisa apenas retornar à infância e àquelas tardes maravilhosas que passava brincando de polícia e ladrão, cowboy e índio e de fantasiar-se. O que você estava fazendo era personificar um papel, um tipo de representação espontânea e natural que ocupava completamente a sua imaginação. Essa representação ajudava-o a aprender sobre a vida e o que pretendia ser quando crescer. Foi uma parte essencial de cua infância, mas apenas porque você cresceu não significa que tenha de parar.

...No RPG existem algumas regras para ajudá-lo a interpretar. Elas são usadas principalmente para evitar dircurssões do tipo- "Bang! Bang! Você está morto!""Não, não tô não!"- e para acrescentar um sentido de realismo mais profundo à história. As regras dirigem e guiam o desenrolar da história, e ajudam a definir as capacidades e fraquezas dos personagens.

(Extraído de Vampiro: A Máscara™,com algumas alterações)

(Vampire:The Masqueradeé de propiedade da WHITE WOLF. Todos os direitos resevados.)

 


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