Tributo ao

Esta página é dedicada a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. A história da banda está toda aqui resumida em suas etapas mais marcantes. Você encontrará mais fotos, artigos e informações em outras páginas da internet. Algumas delas estão listadas no final.

Murray, Burr, Di'anno, Harris, Smith Tudo começou na fria e distante Inglaterra, em meados da década de 70, quando uma grande crise econômica naquele país acabou resultando em um alto índice de desempregados.O clima era de pobreza, de indignação das massas trabalhadoras. Os jovens buscavam uma saída para a sobrecarga do sistema, e o escape veio na forma do Punk Rock, o lema do "do it yourself" .Era ter uma idéia e botar a mão na massa para realiza-la.Com isso, a música pesada, que tinha como patronos bandas como Led Zepellin, Running Free (Single) Black Sabbath, Deep Purple, entre outros, estava totalmente obscurecida, apagada do cenário. Muitos diziam que a época do rock já tinha passado, que ele já tinha feito sua parte na história, entre outras besteiras.

Em 1971, o então jovem Steve Harris pagou a bagatela de 40 libras numa guitarra Copy Fender Telecaster, e começou a aprender a tocar o instrumento sozinho.Uma de suas primeiras composições, "Burning Ambition", mais tarde viria a fazer parte do primeiro compacto do Iron Maiden, pela gravadora EMI, chamado "Running Free".

Paul Di'anno A idéia de formar uma banda de rock pesado começava a borbulhar na cabeça de Steve, mas um grupo que não fosse fazer simplesmente punk rock ou o pop que inundava a cena.

A primeira banda levou o nome de Influence, e foi fundada por um colega de escola chamado Dave Smith. O Influence mudou de nome várias vezes, sendo que um deles foi Gipsy Kiss. Steve Harris, cansado da inconstância musical e pessoal da banda, saiu para entrar no Smiler, isso no ano de 1975. A permanência de Steve durou um pouco mais de seis meses, tomando a decisão de sair pra formar a Iron Maiden sua própria banda. O nome Iron Maiden veio de um filme chamado O Homem da máscara de Ferro, que Steve já tinha visto a algum tempo.

De 1975 a 78, o Iron Maiden lutava para manter uma formação de conjunto e íntegra. Para se ter uma idéia de como era difícil achar as pessoas certas, o grupo de Steve teve formações que chegavam a durar menos de uma semana. Nomes como Doug Sampson, Paul Day, Dave Sullivan, Terry Trance, Ron Rebel, entre muitos outros, já fizeram parte do Iron Maiden.

Killers Por volta de 1978, a coisa estava fixa mais ou menos da seguinte forma: Steve Harris no baixo, Dave Murray na guitarra, Paul Di'Anno nos vocais e Doug Sampson na bateria. Contabilizando a economia de várias apresentações em East London, a banda decidiu entrar pela primeira vez em um estúdio para registrar a música. O resultado foi a gravação de três temas: "Prowler", "Invasion" e "Iron Maiden". Isso resultou, poucos meses mais tarde, no lançamento do lendário "The SoundHouse Tapes" (raríssimo hoje em dia!), um single que vendeu três mil cópias em menos de um mês. É bom salientar que a boa vendagem foi feita graças a um boca a boca entre os fãs, pois na época nenhum órgão de imprensa se envolveu com a divulgação Maiden Japan do trabalho dos rapazes. Neil Kay, um DJ de Heavy Metal que apresentava uma "parada de sucessos" de músicas mais pedidas pelos ouvintes, em 1979, "Prowler" era a número 1 do programa, a mais pedida! Os caras do Iron Maiden não acreditaram no fato quando ficaram sabendo. Graças a esses e outros esforços, finalmente se ouvia falar em Heavy Metal outra vez.

Com toda esta cena acontecendo, a imprensa musical não tardou a batizar esse acontecimento em um novo movimento, que levou o nome de New Wave of British Heavy Metal. Em dezembro de 1979, o Iron Maiden assinava finalmente o primeiro contrato com a gravadora inglesa EMI. Logo após surge uma coletânea intitulada Metal for Muthas, que tinha entre outras bandas, o Iron Maiden. Pouco tempo mais tarde, a banda lançou o compacto Running Free, que Harris, Dickinson, McBrain, Murray, Smith lançou muita polêmica, pois tinha o mascote Eddie "aniquilando" a dita "Donzela de Ferro" em pessoa, Margareth Tatcher.

No começo da nova década, Steve, Dave, Paul, Dennis Straton (nas guitarras) e Clive Burr (na bateria) entram pra gravar o primeiro disco da banda, que recebeu simplesmente o nome de Iron Maiden. A data oficial do lançamento é 14 de Abril de 1980. O disco estreou no quarto lugar das paradas, junto com o single Running Free. Foram chamados para tocar no Top of the Pops. O grupo foi sob uma condição: a de tocar ao vivo, já que disso eles não abriam mão. Detalhe: antes deles, a Última banda que tinha tocado lá ao vivo foi o The Who, com a música "5:15", isso em 1973!

Dennis Straton, o mais velho da turma - com 37 anos - começa a achar o som da banda muito "pesado" e resolve cair fora. A vaga fica com Adrian Smith, um velho amigo de The Number of the Beast Dave Murray (eles já haviam tocado juntos na banda Evil Eyes).

No dia 2 de Fevereiro de 1981 saía o segundo disco: Killers. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias no mundo inteiro. a capa trazia Eddie segurando um machado ensanguentado. Duas mãos seguravam na camisa do assassino. Advinha de quem eram as mãos? A Killer World Tour foi um estrondoso sucesso. O Japão simplesmente caiu aos pés do Iron Maiden. A venda de ingressos por lá se esgotou em poucas horas, causando até um certo tumulto. foi lançado então o EP Maiden Japan. Ao final da turnê, explode uma bomba: Paul Di'anno pula fora do grupo. Os motivos foram os alegados do tipo "musicais", mas na verdade paul estava mergulhado nas drogas.

A escolha de Bruce Dickinson para substituir Paul não foi de agrado de todos os fãs da banda. Bruce tem uma voz melódica, e possuía uma postura menos radical. Bruce Dickinson Porém o tempo provou que Steve e cia. estavam certos na escolha.

The Number of the Beast provavelmente é o álbum que mais marcou a carreira do Maiden. A aceitação foi geral, o álbum foi um sucesso enorme de vendas, a turnê foi gigantesca. Mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo puderam assistir a uma banda furiosa, perfeita, objetiva e veloz. data desta época também a fachada de "satanistas" que os rapazes do Maiden receberam. Steve Harris escreveu uma canção sobre o número da besta (666), usando passagens da Bíblia, baseado no filme A Profecia que ele tinha visto a algum tempo. Cabeças pequenas e medíocres não entenderam nada e já associaram isso a questões religiosas. Piece of Mind A capa também é considerada a melhor até hoje do desenhista Derek Riggs. Ela mostra o próprio Eddie controlando o demônio (como se fosse um fantoche), que por sua vez controla um ser humano. O single Run to the Hills entrou direto no Top Ten americano. Foram mais de 180 shows por 16 países durante a Beast on the Road Tour. Ao final da turnê, the Number... tinha vendido mais de dois milhões de cópias. Um sucesso até então inédito para uma banda tão pesada como o Iron Maiden.

Quando todo mundo pensava que a banda tinha atingido sua plenitude em relação a estabilidade na formação, acontece outra surpresa: Clive Burr resolveu sair, alegando motivos familiares. Sem demora, e sem deixar a peteca cair, o grupo chama para o posto o hipercompetente Nicko McBrain.

Powerslave A rejeição inicial que os fãs tiveram com o novo vocalista foi por água abaixo. Todos agora conclamavam Bruce como um herói de guerra. No dia 16 de maio de 1983 sai o quarto disco do grupo, com o nome de Piece of Mind, também produzido por Martin Birch.

No dia 3 de Setembro de 1984 é lançado Powerslave, um dos álbums mais completos de toda a discografia da banda. Powerslave trouxe ao mundo uma das maiores turnês de rock, The World Slavery Tour, que durou de 1984 até o final de 1985. Um ciclo de mais de 300 apresentações em 28 países, inclusive o Brasil, no dia da abertura do Rock In Rio, ao lado de Queen e Whitesnake, com um palco simplesmente inacreditável. Como resultado da turnê, o grupo lançou um álbum duplo ao vivo qualificado somente como excepcional: Live After Death. Está tudo lá, desde o início da carreira até Powerslave, com uma platéia Live After Death enorme, totalmente fanática por Maiden. O disco foi gravado em Long Beach, Califórnia, EUA, entre os dias 14 e 17 de março. A versão inglesa ainda continha músicas gravadas em Londres, no lendário Hammersmith Odeon. Esse primeiro registro ao vivo da banda marcou época, sendo considerado um dos mais importantes do gênero. Entre Powerslave e Live After Death, há um EP intitulado Aces High Maxi Single, que contém cinco músicas, entre os três covers, uma versão devastadora de "Cross Eyed Mary" do Jethro Tull.

O Iron Maiden entra novamente no estúdio com forças redobradas, para no dia 29 de Setembro de 1986 lançarem Somewhere in Time, mais um álbum extraordinário, com temas futuristas (inspirados no filme Blade Runner), e apresentando guitarras sintetizadas, de uma qualidade suprema (foi o primeiro disco que ouvi do Iron Maiden, aquele som abriu minha mente para o heavy Metal, Somewhere in Time e de lá pra cá não parei mais!). O vídeo clip de "Wasted Years" traz múltiplos desenhos do Eddie, e uma viagem pelo globo, mostrando cenas dos mais variados países. Até o Brasil aparece, com uma cena do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro.

Em 1988 é a vez de Seventh Son of a Seventh Son, outro disco bombástico, pesado, forte. Foi muito criticado na época por ser um álbum mais conceitual, aproximando-se do rock progressivo, porém a essência é puro Metal! Na turnê de Seventh Son..., o Iron Maiden foi a atração principal da versão européia do Festival Monsters of Rock. E olhem só quem estava abrindo para eles, por ordem de apresentação: Helloween, Guns'n Roses, Megadeth, David Lee Roth e Kiss. O mundo dá voltas...

Seventh Son of a Seventh Son Seventh Son of a Seventh Son trouxe, com todas as glórias, um problema (nem tanto) para Steve Harris: a saída de Adrian Smith. Ele decidiu deixar o grupo alegando diferenças musicais. A idéia do guitarrista era fazer um som um pouco mais leve, mais comercial. Para completar a vaga veio Janick Gers, que tinha gravado o primeiro álbum solo de Bruce Dickinson, Tatooed Millionare.

A entrada de Janick, mais uma enorme vontade de mudança que assolava o grupo, resultou em No Prayer for the Dying. Esse álbum é talvez o mais fraco que o Maiden já lançou. A explicação é a seguinte: a coisa tinha ficado tão monstruosa, tã gigantesca até Seventh Son..., que não tinha mais para onde expandir; eram turnês monstruosas, palcos imensos, luzes, temas conceituais, Eddie no palco etc, que estavam tirando um pouco o brilho da musicalidade do grupo. O palco da turnê era simples, sem absolutamente nada, apenas a banda e os velhos muros de Marshalls (para muitas bandas, isso já é um sonho impossível). No Prayer passou meio desapercebido da grande mídia. Apenas duas músicas chamaram atenção: "Holy Smoke" e "Bring Your Daughter to the Slaughter". A turnê terminou logo, e todos começaram a compor denovo. Não se pode acertar todas.

Monsters of Rock 88 Dia 15 de Maio de 1992 marcou ou lançamento de Fear of the Dark, provando que o grupo ainda tinha muita lenha pra queimar. melhor do que esta notícia foi a de que em agosto do mesmo ano o Maiden estaria no Brasil pela segunda vez. Quem foi no Parque Antarctica no dia primeiro de Agosto nunca mais vai esquecer o que viu. A maior banda de todos os tempos tocou por mais de duas horas e meia, um show exuberante. Fear... também era exuberante, pela força, peso, garra, estava tudo de volta nos devidos lugares. Basta ouvir "Be Quick or Be Dead" e a faixa título; para notar que o Maiden renasceu, muito mais poderoso. Provou que estava vivo. At´ a balada heavy de "Wasting love" ganhou crédito entre os fãs. O resultado desta turnê foi o lançamento de dois álbuns ao vivo: "A Real Live One e A Real Dead One". o primeiro contava só com as músicas antigas da banda, até a fase mais heavy tradicional, enquanto que o outro trazia músicas da fase mais nova. Esses dois títulos foram lançados separados, em datas distintas. Era pra separar mesmo uma fase da outra. Acabou ficando um trabalho sem muita euforia.

No Prayer for the Dying Bruce avisa que só vai terminar a turnê e deixará a banda. Estes lançamentos representaram então a saída de Bruce Dickinson do Iron Maiden. Foram os últimos registros dele com o grupo. Bruce saiu porque estava de saco cheio. Foi seguir uma carreira solo, escrever livros ("A Aventura de Lorde Iffy Boatrace", o primeiro, já saiu em 1990 e teve uma aceitação excelente por parte de público e crítica) e dedicar-se mais a esgrima, esporte que ama desde a adolescência.

Quando Bruce comunicou aos membros do Iron que estava deixando o grupo, com certeza um ponto de interrogação surgiu na mente de Steve Harris. E agora, o que fazer? Afinal Bruce era o cantor. Então alguém deu a brilhante idéia de montar um concurso mundial , onde jovens de diversos países poderiam mandar fitas demo para audição. O escolhido seria o novo vocalista da banda. Milhares de fitas chegaram até os empresários da Donzela, mas duvido que alguém esperava conseguir a vaga.

Fear of the Dark Depois de algum suspense, anunciam que o novo vocalista é Blaze Bayley, da banda inglesa Wolfsbane (hoje extinta), que abriu a última turnê britânica do Maiden. Depois de alguns problemas com um acidente de moto que sofreu, Blaze entra no estúdio com o Iron para gravar o novo disco X-Factor. Mais uma vez a rejeição inicial por parte dos fãs se fez sentir. Blaze tem um estilo totalmente diferente do de Bruce, ele canta mais grave, sem utilizar muitos recursos como Bruce fazia. O álbum mantém o nível do Fear of the Dark, um pouco mais "calmo", mas com músicas de peso como "Man on the Edge" e "Sign of The Cross". O Eddie sai dos desenhos para se tornar um boneco na capa do disco. Trabalho de mestre, reproduz o mascote em seus mínimos detalhes, sendo perfurado por intricada máquina de tortura. O grupo lança ainda alguns singles com alguns covers e músicas inéditas, como as faixas: "Virus", "Judgement of the Peace", Gers, Harris, Bayley, Murray, McBrain "I Live My Way" e "Judgement day". Harris receava que Blaze não se adaptasse a massacrante jornada de shows de duas horas de duração praticamente todos os dias. Mas no final, tudo acabou dando certo, a turnê X-Factour foi um sucesso, o grupo retornou ao Brasil para a versão 96 do Monsrters of Rock, mais uma vez como atração principal, tendo como convidados: Helloween, MotorHead, Skid Row, Biohazard e King Diamond dentre outros. Eu próprio fui ao show (o primeiro show do Iron da minha vida!) e percebi que a banda ainda tem muito pra dar, Blaze soube Virus (Single) como conduzir a festa e mostrou ser capaz de se sustentar como vocalista do Iron, quanto a aceitação por parte do público, só o tempo dir´, como aconteceu com Bruce após a saída de Paul. A verdade é uma só: com Steve Harris no comando, Iron Maiden sempre será Iron Maiden!

No final do ano, o grupo lança ainda a coletânea "Best of the Beast", um trabalho primoroso, em dois CDs, trazendo as principais músicas da banda, incluindo gravações raras anteriormente não divulgadas;. Junto com o CD, sai ainda um vídeo e um jogo pra PC tendo o Eddie como protagonista! Seu nome: MELT. O resto é esperar pra ver...


LINKS

McBrain, Bayley, Gers, Harris, Murray Aqui estão listados alguns links pra páginas interessantes sobre o grupo, onde você encontrará fotos, letras de música, artigos e todo o tipo de informação.

Figuras
FAQ
Whiplash (Página nacional, excelente!)
Whiplash Letras traduzidas
Página Oficial

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é:

Steve Harris - Baixo Dave Murray - Guitarra Nicko McBrain - Bateria

Janick Gers - Guitarra Blaze Bayley - Vocais

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