As Aparências Enganam

Tunai - Sérgio Natureza

Cm              G/B               Bbm6          F7/A
As aparências enganam aos que odeiam e aos que amam
Am                Am7M      Cm          Ebm         Bbm
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Ebm                F/Eb                 Dm            Gm
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
Em5-/7                 Bb            F#°         Gm
Se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
      Bb7       Eb7M                Ebm     Bb7M
O alimento, o veneno, o pão, o vinho seco, a recordação
            C9       Am5-/7              D7       Eb7M
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
Bb7M   A7M   G   -   G   A   B  C
As aparências enganam aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e depois não há nada que os degele
Se a neve cobrindo a pele vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada prá se fazer senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e depois se preparam para outro inverno
Mas o verão que os unira ainda vive, transpira ali
Nos corpos juntos, na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor
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