Desenredo
Dori Caymmi - Paulo C. Pinheiro
Intr.: D G A Bm A G G D
D Em
Por toda terra que passo me espanta tudo que vejo
A7 Em D
A morte tece seu fio de vida feita ao avesso
D7 G A7 D
O olhar que prende anda solto, o olhar que solta anda preso
G D A7 D
Mas quando chego eu me enredo nas tranças do teu desejo
O mundo todo marcado a ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo, a morte é o fim do novelo
O olhar que assusta anda morto, o olhar que avisa anda aceso
Mas quando eu chego eu me perco nas tramas do teu segredo
D
Ê, Minas, ê Minas
G Em A7 D
É hora de partir, eu vou, vou me embora prá bem longe
A cera da vela queimando, o homem fazendo seu preço
A morte que a vida anda armando, a vida que a morte anda tendo
O olhar mais fraco anda afoito, o olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu chego eu me enrosco nas cordas do teu cabelo
D G A Bm A G G D