Quando o alemão Johannes Gutemberg inventou a imprensa, no secXV, muitos questionaram a necessidade de aprender a ler e a escrever. 

     O principal argumento baseava-se na idéia de que ler e escrever não eram condições essenciais para a sobrevivencia, além de exigirem uma habilidade que parecia imensamente complexa na época. 

    Quinhentos anos depois, o surgimento do computador faz a humanidade sentir-se diante de um desafio semelhante.

     São muitos os questionamentos a respeito do computador: ele é realmente nescessário? Alguém que não trabalhe diretamente com ele prescisa entende-lo? Ele é realmente benéfico a longo prazo ou é moda passageira? A resposta é que o computador, em função de sua flexibilidade quase ilimitada, esta destinado a ter uma presença jamais alcançada por outro invento humano: nos lares, nas escolas, nas empresas, nos hospitais, nos ambientes de lazer.

     Algumas descobertas ou invenções humanas acabam desaparecendo de vista, não devido ao fracasso, mas ao grande sucesso. A eletricidade e a água encanada são ótimos exemplos disso: só nos damos conta de sua existência quando faltam. Não é exagero dizer que acontece o mesmo com o computador. Sua tecnologia já esta embutida em casas, escolas, escritórios e parques de diversão, e nos serve de forma tão automática que passa despercebida: controlando a temperatura ambiente, cuidando do consumo de eletricidade, zelando pela segurança, ajudando no trabalho e na educação etc.

     Pense no que é possível fazer hoje com um computador vendido até em supermercados. Lembre-se da forma como pessoas e empresas estão trabalhando. Pense em todas as informações acessíveis via Internet. Agora volte no tempo 15, 20 anos no passado, e imagine alguém prevendo que tudo isso aconteceria...


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