Ah que saudades que tenho de quando eu era criança, de brincar na vizinhança, inventar novos jogos, personagens. Hoje as nossas brincadeiras perderam a vez para os computadores, a televisão e os videogames. E tudo isso em favor de uma cultura que não é a nossa. Assim, desde pequenas, as crianças aprendem a seguir esse sistema fétido, que apregoa que somos iguais e ao mesmo tempo discrimina os que não se enquadram na sociedade, e esses acabam se tornando os "diferentes". Onde fica a igualdade?
Hoje as nossas crianças perderam a pureza, tornaram-se produtos da mídia. E eu que sonhava ser o Capitão América, hoje vejo crianças que querem ser a Tiazinha ou a Carla Perez, exemplos da exploração feminina televisiva. A infância de hoje pode ter as cores do tcham, as filosofias do H e as roupas de personagens nem um pouco infantil. E isto parece não incomodar muito educadores e pais que, se bobear, são juntos com os pequeninos os maiores fãs dessas poderosas imagens da mídia.
E que lucrem as empresas que vendem esses produtos que tornam a criança alvo de exploração, sem ao menos entenderem o que significam as músicas que cantam, dançam e cultuam. Abrir o olho de vez em quando é bom, não direcionado apenas para a exploração infantil que promove mas também para outros tipos de exploração visível que ela faz em cima de mulheres, aberrações, etc. Sem contar na exploração de mentes, na alienação e da "bela" ajuda que ela fornece para a formação do ser humano.
Se queremos engolir esses produtos e imagens, que vêm e vão, apenas comerciais de televisão, dando vez ao consumismo exacerbado, que se lixem a cultura e a infância, vamos brindando a banalidade e a ignorância, entupindo a sociedade de lixo comercial. Vamos ver até onde vamos aguentar e finalmente a taça vai quebrar.