UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MINICURSO
"ORQUÍDEAS NATIVAS DO RS: IDENTIFICAÇÃO E PRESERVAÇÃO"


GUSTAVO CLOSS DE MARCHI


CIÊNCIAS - HABILITAÇÃO BIOLOGIA - LICENCIATURA PLENA

Prática de Ensino Supervisionado III

São Leopoldo, dezembro de 1999

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................03
2 RESUMO DOS ENCONTROS.............................................................................................04

  1. 2.1 Encontro 1..................................................................................................................04
    2.2 Encontro 2..................................................................................................................04
    2.3 Encontro 3..................................................................................................................06
    2.4 Encontro 4..................................................................................................................08
    2.5 Encontro 5..................................................................................................................12
    2.6 Encontro 6..................................................................................................................12
    2.7 Encontro 7..................................................................................................................17
    2.8 Encontro 8..................................................................................................................25

3 FREQÜÊNCIA.......................................................................................................................27
4 AVALIAÇÃO.........................................................................................................................28

  1. 4.1 Sondagem...................................................................................................................28
    4.2 Relatórios....................................................................................................................28

5 CONCLUSÃO.......................................................................................................................29
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................30
ANEXOS...................................................................................................................................31



1 INTRODUÇÃO

  • O minicurso Orquídeas Nativas do RS: Identificação e Preservação, com carga horária de 30 h/a, distribuídas em seis encontros (10, 11, 17, 18, 24, 25 de novembro de 1999) teóricos e dois encontros com saída de campo para orquidários (20 e 27 de novembro de 1999), realizou-se na sala 2408 da UNISINOS. A freqüência média de presenças foi de 10 pessoas. Nestes encontros abordamos a temática proposta no programa, com uma breve alteração em virtude da sondagem, onde foi constatado que os alunos gostariam de algum embasamento teórico a respeito de cultivo. Tal pedido foi atendido nos encontros 5, 6 e 8, em que foram mostradas as técnicas básicas para um cultivo com sucesso, pormenorizando questões problemáticas, sempre tendo em vista a conservação das espécies orquidáceas, esta é uma das ferramentas mais importantes. Muitas questões foram debatidas. Destes debates surgiram conceitos ricos em pontos de vista, muito além da literatura, e com aplicabilidade prática, como temas para campanhas conservacionistas. Muitas idéias surgiram e algumas soluções foram concebidas, entre elas o uso de substratos alternativos, duráveis e que não agridam ao meio ambiente, como por exemplo folhas secas de "piaçava", uma palmeira do nordeste brasileiro, rica em fibra, durável e com boa drenagem, além de não ser necessário remover o vegetal uma vez que perde suas folhas, seria muito interessante uma campanha deste material para substituir o xaxim.



  • 2 RESUMO DOS ENCONTROS

    2.1 Encontro 1

    Data: 10/11/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas.
    Assunto:

  • Foi apresentado o programa do minicurso, seus objetivos e metodologia de trabalho. Após foram apresentadas e debatidas idéias sobre os seguintes temas: · Poder ornamental das flores das orquídeas. · O passado das orquídeas no Brasil no RS. · Destruição de habitats e roubo de plantas por mateiros das estradas nos dias de hoje. · A preocupação com o futuro das espécies orquidológicas do Rio Grande do Sul. · Campanhas de preservação no Brasil. A realização da sondagem feita neste último momento do encontro permitiu avaliar o alto nível de informação da turma, onde praticamente todos dominavam um conceito sobre a família botânica e como distingui-las das demais, além de terem objetivos bem definidos em relação a participação do curso.
  • 2.2 Encontro 2

    Data: 11/10/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimentos: expositiva dialogada.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas.
    Assunto:

  • Foi apresentada à turma um breve histórico das teorias que acercam a origem da vida e a evolução dos organismos vivos, culminando na evolução da família orquidácea, como segue resumidamente: Da origem da vida à evolução da família orchidaceae - Um breve histórico sobre a Origem da Vida Algumas hipóteses tentavam explicar o surgimento da vida através da geração espontânea, outras, deixavam a explicação em um plano exterior, no cosmos ou em Deus e outras ainda buscavam a verdade em fatos, comprováveis pela ciência. Teorias da Origem da Vida: · Criacionista: Aceita um ser superior, a partir do qual surgiram os seres vivos. É apenas uma afirmação de cunho filosófico. · Paspermia cósmica: Acredita que a vida surgiu na terra inoculada por Cosmozoários (organismos que flutuariam pelo cosmos). · Abiogênese: Acredita na Geração Espontânea, na qual a vida surge apartir da matéria bruta. · Biogênese: Afirma que tudo que é vivo, foi precedido de outro ser vivo (omne vivum ex vivo). Teorias da Evolução: · Oparin, na década de 30, construiu uma teoria para explicar a Origem da Vida na atmosfera primitiva, baseado no surgimento da matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos. · Miller e Urey, apartir de matéria inorgânica obtiveram aminoácidos em laboratório, nos anos 50, provando as idéias de Oparin. · Atualmente acredita-se que a vida surgiu nos oceanos primitivos, em uma massa protoplasmática envolvida por coacervados: a célula ancestral. Ainda foram discutidos os seguintes temas, elaborando-se conceitos para embasarem os temas abordados nos encontros subseqüentes: · a invasão do ambiente terrestre; · a conquista do estrato aéreo; · adaptações dos epífitos; · preservação: como fazê-la?
  • 2.3 Encontro 3

    Data: 17/10/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas.
    Assunto:

  • A evolução da família Orchidaceae foi tratada pormenorizadamente como segue brevemente: · Conjecturas sobre a Evolução das Orquídeas · As maiores dificuldades: · reconstituir as etapas sucessivas do desenvolvimento; · provas palpáveis: raridade das orquídeas fósseis; · estabelecer "hipóteses de trabalho"; · preencher os elos perdidos com plantas vivas. Espécies novas não surgiram disciplinadamente de um tronco comum, mas através de longa evolução, pelo acúmulo de uma série de modificações gradativas e adaptação (PABST & DUNGS, 1975). Algumas evidências são reconhecidas: o gênero Hipoxis, das Liliáceas, possui uma tendência genética à concreção dos estames e estiletes, o que chamamos coluna. Esta tendência, foi verificada inicialmente na Malásia, durante o cretáceo (120 à 60 milhões de anos), quando a maioria das plantas com flores e frutos cobertos começaram a se diferenciar. A formação de coluna caracteriza as quatro subfamílias que evoluíram separadamente, paralelamente e com alguma probabilidade isoladamente: APOSTASIODEAE, CYPRIPEDIODEAE, ORCHIDEOIDEA e NEOTIOIDEAE. As duas primeiras possuem as duas anteras laterais pertencentes a porção interior dos estames. Nas demais subfamílias a antera única pertence ao verticilo exterior, provando a antigüidade destas subfamílias. Nestas quatro subfamílias as raízes são terrestres, sendo o epifitismo mais recente, tendo evoluído das NEOTIOIDEAE, dando origem à Quinta subfamília, as EPIDENDROIDEAE, que evoluíram no provavelmente no plioceno (5 ou 6 milhões de anos). Simultaneamente houve a formação da coluna e modificações do pólen, característico em cada subfamília: simples e isolados ou agregados de várias maneiras em polínias. Uma característica das Orchidaeceae que pode explicar parte da incrível variação na sementeira de uma cápsula (fruto), é a união dos grãos por plasmoderma citoplasmático, não separados por camadas de exina, assim grãos citogenéticamente deficientes, podem ser levados à maturidade, causando aneuplóides ou tetraplóides até poliplóides. Na história evolutiva das orquídeas ponderamos sérias adversidades que atuaram sobre elas: · modificações climáticas; · dificuldades de ambiente propício e nutrição; · luta pela luz e contra a secas. Em períodos calamitosos, permaneceram nos refúgios, sendo que algumas passaram, outras perderam-se para sempre, com seu genoma. Verifica-se que todos indivíduos de uma mesma espécie diferem brevemente entre si, porém isto ressalta-se nas Orchidaceae. Podemos explicar isto por um princípio natural, onde observamos que quantas mais cópias forem feitas, mais erros podem ser verificados. Se considerarmos uma planta que a cada ano disponibilize na natureza dez sementes, provavelmente não notaremos muitas diferenças nesta prole. Porém se uma cápsula de orquídea pode ter 3 ou 4 milhões de sementes, a probabilidade de "erros" contidos nesta cápsula aumenta. Assim o fluxo das predisposições continua: os "erros" se misturam aos outros indivíduos e continuam existindo. Uma predisposição aparentemente incoerente pode tornar-se útil, quando o ambiente mudar drasticamente e apenas as plantas que possuírem "predisposições" ao novo ambiente sobreviverão. Certamente Darwin referiu-se à sobrevivência do mais forte, pensando naqueles que em determinada situação específica, estão mais adaptados à sobrevivência, como aquela orquídea anômala da selva tropical, com seu Dom, sem nexo, de resistir ao frio intenso. Polinizadas por insetos ou beija-flores, revelam uma adaptação recíproca com os animais, através de modificações morfológicas, dando continuidade a sobrevivência dos diferenciados. PABST & DUNGS, em Orchidaceae Brasiliensis, 1975, sugerem não utilizar o termo adaptação, por conduzir a um erro de raciocínio, propõe pensar em evolução como a sobrevivência por eliminação dos incapazes. Ainda foram discutidos os seguintes temas: · plantas anãs; · variantes ambientais (fenotípica); · híbridos.
  • 2.4 Encontro 4

    Data: 18/11/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada e prática: polinização de plantas.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas; plantas.
    Assunto:

  • Neste encontro discutiu-se a fitogeografia das orquídeas no Brasil e no Estado, além de suas formas de vida e ambientes que habitam. As Quatro Províncias Ecológicas das Orchidaceae Existem orquídeas nativas no mundo inteiro, exceto na Groelândia, Antártida e no Ártico. Duas formas rigorosamente distintas: · Terrestres, mais comuns em climas frios e temperados. · Epífitas, exclusivamente em climas temperados e quentes, nunca em frios. · As orquídeas são dependentes do clima. No mundo inteiro são as mesmas características climáticas que regulam a sua distribuição, assim, baseado no clima podemos estabelecer províncias, que são divisões por habitats climáticos. · Quatro províncias no Brasil e no mundo. I Província · Clima temperado. · Cadeias de serras do mundo, onde esbarra o ar quente e úmido que, ao subir a serra, esbarra no ar mais frio e condensa, transformando-se em neblina ou chuva. · Nesta província encontram-se cerca de 60% das espécies do mundo. · Na América do Sul está representado na faixa média dos Andes e na Serra do Mar. · Baixa temperatura e alta umidade atmosférica. II Província · Clima tropical quente e úmido. · Nas regiões quentes da encosta da América do Sul, no Brasil, na Bacia do Amazonas. · Proximidade do mar, brejos do interior do continente e floresta tropical. · A mata virgem é caracteristicamente pobre em orquídeas: · Ar parado das matas (ar de estufa), bolorento, dado a matéria em decomposição. · Falta de luz (fome por luz) · Encontram-se em clareiras, em beira de rios e arroios, em lajes desnudas e nos galhos mais altas das mais altas copas do dossel. · Necessitam de ar renovado. · Quase impossível aclimatar plantas de outras províncias. III Província · Clima quente e seco. · Geralmente no interior dos continentes. · No Brasil é representada pelo Cerrado, no Planalto central (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso). · Não sofre a influência dos ventos marítimos. · Altitude de 500 a 1000 metros. · Maioria das orquídeas são terrestres. · As epífitas em raras palmeiras ou nas estreitas e contínuas faixas de matas de galeria. · A temperatura pode variar 35°C em 12h. · Solo seco, com uma camada de cascalho. · Fonte de umidade: sereno noturno. · As matas ciliares funcionam como um corredor de migração de orquídeas, cortando centenas de quilômetros da Amazônia a costa atlântica. IV Província · Regiões frias do mundo. · Sibéria, China, Japão, Europa, Canadá, Patagônia, Altitudes Andinas, sul da América do Sul. · Só plantas terrestres. No RS Encontramos no Estado uma miscelânea de microclimas, mas distinguimos algumas regiões fisiográficas (segundo JUSTUS et al., 1986): · Planície Costeira: muitas epífitas da mata atlântica, riqueza muito grande de espécies. · Planalto das Araucárias: sobre a serra, muitas orquídeas da I província, riqueza menor que na região anterior. · Planalto Sul-Rio-Grandense: não possui muitas espécies epífitas, porém as terrícolas estão presentes. No extremo sul, na Reseva do Taim, apenas uma espécie, Cattleya intermedia, é citada. · Depressão Central e Planalto da Campanha: poucas espécies epífitas, Porém mais que na região anterior. · Planalto das Missões: no extremo noroeste abundam espécies porém, diferentes das que ocorrem próximo ao litoral norte. As Três Formas de Vida 1. Orquídeas Aéreas. · Contato das Raízes de fixação muito pequeno. · Alimento: ar e neblina. · Ex.: Rodriguezia decora, Oncidium flexuosum, Campylocentrum. · Em estufa: lugar ventilado, em placas de xaxim, próximo ao nebulizador ou asperssor, irrigação noturna, adubo nebulizado (amônia). 2. Orquídeas Epífitas e rupícolas. · Raízes firmemente presas ao substrato. · Poucas, ou nenhuma raízes aéreas. · Artistas da frugalidade. · Estratificação por iluminação. 3. Orquídeas terrestres e de húmus. 4. Aéreas 5. Zonas quentes. 6. Super-epífitas.
  • 2.5 Encontro 5

    Data: 20/11/99
    Duração: 5 h/aula.
    Procedimento: aula prática e expositiva, em saída de campo ao Orquidário Olímpia em Sapucaia do Sul, RS, de propriedade do Sr. Akira, que nos recebeu atenciosamente, e presenteou a todos com uma plântulas. Foi solicitado aos presentes um relatório das atividades desenvolvidas na saída e observadas.
    Recursos: saída de campo.
    Assunto:

  • Foram observadas cerca de 40 espécies nativas de nosso Estado, muitas em flor. Observou-se a forma vegetativas das espécies não floridas e distinguiu-se as tipologias florais das floridas, além de necessidades climáticas e ambientais para a vida em estufa. Fez-se relações fitogeográficas com várias espécies, como por exemplo Aspasia lunata, que encontrava-se florida tanto a forma que habita a região costeira gaúcha como a forma andina, muito similar, porém com necessidades de água, luz e temperatura diferentes. Observou-se o repique de plântulas vindas do laboratório, formas de substrato para diferentes espécies e diferentes tipos de frutos.
  • 2.6 Encontro 6

    Data: 24/11/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas; plantas.
    Assunto:

  • Uma breve apreciação da morfologia e características gerais das espécies orquidáceas foi apresentada conforme o seguinte esquema: Aspectos Gerais sobre Orchidaceae: · Plantas herbáceas, algumas quase sublenhosas. · Diversidade quanto a forma de vida: epifiticas, rupícolas, terrícolas, saprofíticas e suas formas intermediárias. · Não existem formas aquáticas, mas algumas spp amazônicas podem viver semanas submersas: Galeandra devoniana, Acacalis cyanea. · Formas saprofíticas apresentam uma situação oposta a evolução da família, sendo consideradas por alguns autores como parasitas de micélios de fungos, dependentes como são da micorriza para sua nutrição. A flor As flores são o elemento utilizado na sistemática para diferenciar os diferentes tipos vegetais em espécies, agrupando-os por similaridade filogenética. · Polinização · Polínias: aglutinação de grãos de pólen, pode ocorrer de várias formas. · Estigma: recebe as polínias trazidas pelo polinizador, que fecundarão o ovário. · Ovário: inferior. · Hibridação: natural/artificial. · Polinização Natural · Polinização Artificial Partes Vegetativas · Pseudobulbos ou ramicaules. · Folhas · Rizoma · Raízes · Velâme · Micorriza. Folhas · São simples, sésseis ou pseudopecioladas, com nervuras retilíneas ou curvilíneas, as principais salientes e raramente ramificadas. · Podem variar muito quanto a forma: desde inteiras e profundamnete lobadas, menbranáceas a carnosas e rígidas, ovaladas a aciulares (DRESSLER 1983, 1993). · Estoque de água e reservas nutritivas. · Em estiagens prolongadas: Saussure. Efeito de Saussure · Fechamento dos estômatos durante o dia, abertura à noite, evitnado a desindratação dada a elevada taxa de transpiração. · Junto com as trocas gasosas o CO2 é fixado e armazenda no vacúolo celular, sob a forma de malato, ocasionando uma diminuiçào do pH. · Durante o dia, o malato é trasportado aos cloroplastos, onde ocorre a descarboxilação, aumentando o pH. · Segundo COUTINHO (1963, 1969, 1970), as orquídeas que apresentam esta estratégia fisiológica do metabolismo ácido-crassuláceo (CAM), são capazes de sobreviver em condições ambientais extremas de déficit hídrico, além de sol pleno, pois o suprimento de CO2 necessário à fotosíntese é garantido à noite, restringindo a transpiração diurna. · Pseudobulbos · Principal responsável pelo armazenamento de água e nutrientes minerais. · Quando novo é acompnhado de bainhas paleáceas, que se desintegram quando a planta envelhece. Raizes · São fasciculadas, geralmente espessas nas terrícolas e finas nas epífitas. · O velame é constituído por células mortas, de paredes engrossadas, uniseriada ou pluriestratificada. · Ocorre a presença de clorofila na maioria das raízes, sendo que em determinadas espécies áfilas são responsáveis pela fotossíntese. Rizoma · Nas espécies simpodiais, o caule geralmente é um rizoma, podendo ser espesso duro e até lenhoso. · Dividido em nós, onde surgem raízes adventícias e novos brotos. · Caules secundários, ramificações do rizoma, podem ser finos (Pleurothallis), chamados de ramicaules ou engrossados em pseudobulbos. · Monopodiais: sem rizoma definido. Micorriza · Associação micorrizal: geralmente fungos persistem por toda a vida da planta associados ao velame em uma relaçào simbiótica, porém as plantas podem não estar investadas. Espata · A presença de espata para proteger as inflorescências, quando nos primeiros. História do cultivo das orquídeas tropicais no Ocidente Segundo alguns estudiosos, a primeira orquídea tropical a ser cultivada na Europa era uma espécie das Bahamas, do gênero Bletia (Bletia verecunda) e floresceu em 1732, na Inglaterra. Outros indicam como sendo a Brassavola nodosa, no século XVII, na Holanda. No século XVIII, foram introduzidas na Europa várias espécies trazidas da China e das Antilhas e em 1794, 17 espécies estrangeiras já eram cultivadas no Jardim Botânico Real de Kew, na Inglaterra. Em 1805, Robert Brown descobriu que as orquídeas tropicais eram epífitas mas a crença de que elas seriam parasitas persistiu por muito tempo e ainda hoje muitas pessoas continuam acreditando nisto. Só a partir de 1818, o cultivo da orquídea começou a ser realmente difundido na Europa, quando William Cattley conseguiu fazer florir uma Cattleya labiata cujos bulbos chegaram até ele entre as folhagens que foram usadas para embalar um carregamento de plantas vindas do Brasil. O século XIX foi tomado por uma verdadeira mania de orquídea tropical e elas alcançaram preços astronômicos. Missões eram enviadas aos trópicos para buscarem orquídeas para um público ávido de consumi-las. Muitos habitats foram destruídos para que o preço delas não baixassem e para que a espécie colhida ficasse cada vez mais rara. Muitas orquídeas morriam no transporte pois não se fazia a menor de idéia de como elas deveriam ser transportadas nem como deveriam ser cultivadas. No mesmo século, alguns cultivadores passaram a se interessar em obter informações dos viajantes coletores de plantas sobre o habitat das orquídeas para, a partir daí, começarem a desenvolver uma técnica de cultivo mais adequada às espécies epífitas. Joseph Paxton, jardineiro de 7o Duc de Devonshire, estimulado por John Lindley e baseado nestas informações melhorou as condições de ventilação, rega e umidade. Em 1830, ele foi o primeiro a utilizar estufas separadas para espécies de climas diferentes. Talvez pelo fato das plantas ocuparem um lugar importante no estilo de vida inglês e ser a Inglaterra, conseqüentemente um país cheio de jardins, foi lá que se deu o grande interesse por estas belíssimas e até então desconhecidas orquídeas. Durante este século, a Inglaterra permaneceu como sendo o principal país importador, seguida da Holanda e da Bélgica. Cientistas, botânicos, jardineiros e coletores de plantas tiveram a partir desta época, seus nomes ligados a estas plantas: John Lindley (Gênero: Lindleyella, Neolindleyella, Espécies: Barkeria lindleyana, Cattleyopsis lindleyana, Maxillaria lindleyana, Epindendrum Lindleyanum, Odontoglossum lindleyanum, Sobralia lindleyanum, Bulbophyllum lindleyanum); Loddiges (Catlleya loddigesii); Skninner (Cattleya skinneri); Gould (Laelia gouldiana); Sander (Vanda sanderiana, Paphiopedilum sanderiana); e muitos outros. Até o fim do século XIX, a germinação das sementes das orquídeas era um mistério. Em 1899, um biólogo francês, de nome Noël Bernard, examinando umas plântulas no microscópio, percebeu, com surpresa, a presença de filamentos envolvendo suas raízes: um fungo, identificado mais tarde, como Rhizoctonia. A partir de suas observações publicou-se diversos estudos descrevendo a natureza e o papel desempenhado pela associação orquídea-fungo na germinação das sementes. Seu trabalho, resultado de 10 anos de pesquisa, foi publicado em 1909 e explicava a associação entre as orquídeas e o fungo (micorriza). Foi um grande revolução na cultura das orquídeas e seu trabalho abriu caminhos para novos estudos. O alemão Hans Burgell prosseguiu com os estudos e elaborou um outro método também utilizando a cultura de fungo para fazer germinar as sementes. Mas em 1922, a fórmula de Lewis Knudson (cientista americano) suplantou todas as outras. Utilizando uma gelatina estéril contendo sais minerais e açúcares, podia-se reproduzir em laboratório os mesmos efeitos do tal fungo, possibilitando a germinação . Outras soluções foram desenvolvidas, algumas bastantes eficazes mas a maior parte é baseada no método de Knudson. Com a Primeira Guerra Mundial, devido à carência de combustível para manter as estufas, muitas coleções foram perdidas. Nas Américas, inclusive nos Estados Unidos, onde não ocorreu esta carência, o interesse pela orquídea foi despertado e diversos viveiros foram criados em todos os continentes sobretudo nas áreas tropicais. Houve grande progresso na hibridização de orquídeas que passaram a ser cultivadas em maior escala. Em 1960, Professor George Morel, outro botânico francês, descobriu uma maneira de obter centenas de espécies idênticas a partir de uma só planta mãe, através da cultura meristêmica, sem haver necessidade de recorrer à germinação da semente. Trata-se de um método difícil que necessita de muitos equipamentos e só pode ser executado em laboratório. Obtêm-se mudas a partir da cultura do meristema ou mesmo de uma ponta da folha. Meristema é um tecido vegetal cujas células se multiplicam de forma rápida e intensa, é uma bolinha de aproximadamente 1mm de diâmetro, localizada no interior da gema.
  • 2.7 Encontro 7

    Data: 25/11/99
    Duração: 3 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada.
    Recursos: slides do Power Point, com fotos; livros e revistas; plantas.
    Assunto:

  • Apresentou-se um histórico da Pesquisa em Orchidaceae no Estado e no Brasil, bem como a Lista de espécies citadas para o Estado, conforme segue: O primeiro estudo mais detalhado de Orchidaceae no Estado foi realizado por SCHLECHTER em 1925 através de material enviado por colecionadores locais: · Jürgens. · Dutra. · Kley e outros colaboradores. · Lista 61 gêneros e 174 espécies, com 40 descrições novas e a indicação de 59 endemismos. Hoje muitos dos epítetos incluídos na sua obra entraram em sinonímia e um grande número das espécies endêmicas já foram encontradas nos Estados vizinhos. Em 1935, Dutra preparou uma lista de orquídeas de São Leopoldo. Nela são registradas 123 espécies, incluindo quatro descrições novas. Outro catálogo que estava em fase de preparação por Dutra, era o levantamento de todas as orquídeas encontradas no Rio Grande do Sul, que naquela época (1935-1939) já apresentava 296 táxons, 119 a mais que Schlechter citou. Infelizmente Dutra não conseguiu tomar públicos ambos trabalhos antes de sua morte, em 1939. PABST (1959a), após perceber que estes estudos não tinham sido publicados, transcreveu integralmente a relação e descrições das espécies leopoldenses, numa homenagem póstuma ao ilustre estudioso e coletor. PABST (1959b) inicia a divulgação da primeira parte de uma lista atualizada das orquídeas que ocorrem no Rio Grande do Sul, reunindo todo o material coletado e citado até aquele momento. RAMBO (1965) enumera185 espécies em 63 gêneros presentes em seu herbário particular, depositado no Herbarium Anchieta (PACA). PABST E DUNGS (1 975; 1977) relacionam aproximadamente 190 gêneros e 2300 espécies. Para o Rio Grande do Sul são citadas 83 gêneros e 350 espécies. WAECHTER (1980), realizou um estudo exclusivamente sobre orquídeas epifiticas, fazendo referência a 66 espécies em 28 gêneros que ocorrem na mata paludícola do Faxinal, em Torres, incluindo 2 gêneros e 10 espécies inéditas para o Rio Grande do Sul. WAECHTER (1992) analisa o contingente epifitico da Planície Costeira do Rio Grande do Sul incluindo várias espécies de orquídeas. Nos morros graníticos da Grande Porto Alegre a ocorrência de Orchidaceae foram citadas pela primeira vez por SCHLECHTER (1925) e RAMBO (1954 e 1965). Posteriormente em trabalhos florístico gerais (SCHULTZ & PORTO, 1971; AGUIAR et al., 1986 e outros). Especificamente sobre orquídeas, POTTER & BACKES (1985) citam 59 espécies para vários morros graníticos da Grande Porto Alegre e NUNES (no prelo) registra 74 táxons apenas para o Morro Santana (cerca de 1 8,5% das espécies ocorrentes no Estado). Atualmente alguns trabalhos tem sido feitos por NUNES (1991, 1997). Orchidaceae citadas para o Rio Grande do Sul (Adaptado de http://www.delfina.simplenet.com/) Algumas espécies foram retiradas outras inseridas, nesta páginas encontramos algumas das espécies citadas para o Estado por PABST & DUNGS (1975, 1977).




    Amblostoma armeniaca (sin Epidendrum armeniacum)
    Amblostoma tridactylum
    (sin Amblostoma cernua)
    Anacheilium fragrans (sin Epidendrum ou Encyclia fragrans)
    Anacheilium glumaceaum (sin Epidendrum ou Encyclia glumacea)
    Anacheilium papilium (sin Epidendrum ou Encyclia papilio)
    Anacheilium vespum (sin Epidendrum ou Encyclia vespa)
    Anneliesia russeliana (sin Miltonia russeliana)
    Aspasia lunata
    Barbosella australis
    Barbosella crassifolia
    Barbosella dusenii
    Barbosella gracilis
    Barbosella porschii
    Beadlea bicolor (sin Cyclopogon bicolor)
    Bifrenaria aureo-fulva
    Bifrenaria harrisoniae
    Bifrenaria inodora
    Bifrenaria tetragona
    Bipinnula biplumata
    Bipinnula canisii
    Bipinnula ctenopetala
    Brachystele atramentaria
    Brachystele bracteosa
    Brachystele camporum
    Brachystele dilatata
    Brachystele hoehnei
    Brachystele icmadophyla
    Brachystele subfiliformis
    Brassavola tuberculata
    Brassocattleya lindleyana (B. tuberculata X C. intermedia)
    Brassocattleya tramandahy (B. tuberculata X C.tigrina)
    Bulbophyllum glutinosum
    Bulbophyllum napellii
    Bulbophyllum punctatum
    Bulbophyllum regnellii
    Campylocentrum aromaticum
    Campylocentrum densiflorum
    Campylocentrum neglectum
    Campylocentrum pauloense
    Campylocentrum selowii
    Campylocentrum ulei
    Capanemia adelaidae
    Capanemia angustilabia
    Capanemia australis
    Capanemia burchellii
    Capanemia gehrtii
    Capanemia riograndensis
    Capanemia spathuliglossa
    Capanemia superflua
    Capanemia thereziae
    Catasetum atratum
    Catasetum cernuum
    Catasetum fimbriatum
    Cattleya tigrina
    Cattleya intermedia
    Chloraea membranacea
    Cirrhaea loddigesii
    Cirrhaea saccata
    Cleistes paranaensis
    Cleistes ramboi
    Codonorchis canisioi
    Corymborchis flava
    Cranichis candida
    Cryptophorantus cryptanthus
    Cryptophorantus juergensii
    Cryptophorantus spicatus
    Cyclopogon apricus
    Cyclopogon argyrifolius
    Cyclopogon candidus
    Cyclopogon chloroleucus
    Cyclopogon congestus
    Cyclopogon dutrae
    Cyclopogon elatus
    Cyclopogon lineatus
    Cyclopogon longibracteatus
    Cyclopogon micranthus
    Cyclopogon multiflorus
    Cyclopogon subalpestris
    Cyclopogon trifasciatus
    Cyclopogon vittatus
    Cyanaeorchis arundinae
    Cyrtopodium palmifrons
    Dichaea cogniauxiana
    Dichaea pendula
    Dipteranthus pellucidus
    Dryadella lilliputana (sin Masdevallia illiputiana)
    Dryadella o'brieniana (sin Masdevallia 'brieniana)
    Dryadella simula (sin Masdevallia simula)
    Dryadella zebrina (sin Masdevallia zebrina)
    Eltroplectris triloba
    Encyclia bulbosa (syn Encyclia inversa)
    Encyclia dutrai
    Encyclia fausta
    Encyclia odoratissima (Lindl)
    Encyclia tripartita
    Epidendrum ansiferum
    Epidendrum caldense
    Epidendrum cristatum
    Epidendrum denticulatum
    Epidendrum difforme
    Epidendrum elongatum
    Epidendrum fulgens
    Epidendrum latilabre
    Epidendrum nocturnum
    Epidendrum ochrochlorum
    Epidendrum paniculatum (sin Epidendrum densiflorum)
    Epidendrum purpureum
    Epidendrum ramosum
    Epidendrum rigidum
    Epidendrum rodriguesii
    Epidendrum secundum
    Epidendrum vesicatum
    Erythrodes arietina
    Erythrodes bidentifera
    Erythrodes kuczynskii
    Erythrodes lindleyana
    Erythrodes picta
    Eulophia alta
    Eurystyles cotyledon
    Eurystyles lorenzii
    Galeandra beyrichii
    Galeandra styllomisantha
    Geoblasta penicillata
    Gomesa crispa
    Gomesa divaricata
    Gomesa duseniana
    Gomesa planifolia
    Govenia gardneri (ou Govenia utriculata)
    Grobya amherstiae
    Grobya fascifera
    Habenaria achalensis
    Habenaria arechavaletae
    Habenaria balaense
    Habenaria bractescens
    Habenaria brachyphyton
    Habenaria crassipes
    Habenaria dutraei
    Habenaria gourlieana
    Habenaria gustavi-edwallii
    Habenaria graciliscapa
    Habenaria inconspicua
    Habenaria josephensis
    Habenaria leucosantha
    Habenaria macronectar
    Habenaria megapotamensis
    Habenaria parviflora
    Habenaria paulensis
    Habenaria pentadactyla
    Habenaria platanthera
    Habenaria regnellii
    Habenaria rupens
    Habenaria rupicola
    Habenaria sceptrum
    Habenaria schiedmeyeri
    Habenaria vaupelli
    Huntleya meleagris
    Isabelia pulchella
    Isabelia virginallis
    Isochilus linearis
    Laelia purpurata
    Laeliocattleya elegans (Laelia purpurata x Cattleya tigrina)
    Laeliocattleya schilleriana (Laelia purpurata x Cattleya intermedia)
    Lanium avicola
    Lankesterella ceracifolia
    Leptotes bicolor
    Liparis nervosa
    Liparis vexillifera
    Lockhartia lunifera
    Macradenia multiflora
    Malaxis excavata
    Malaxis histionanatha
    Malaxis pabstii
    Malaxis warmingii
    Maxillaria brasiliensis
    Maxillaria cerifera
    Maxillaria chrysantha
    Maxillaria cogniauxiana
    Maxillaria ferdinandiana
    Maxillaria gracilis
    Maxillaria juergensii
    Maxillaria madida
    Maxillaria marginata
    Maxillaria picta
    Maxillaria porphyrostele
    Maxillaria rufescens
    Maxillaria vitelliniflora
    Mesadenella esmeraldae
    Miltonia flavescens
    Miltonia regnellii
    Notylia cordiglossa
    Notylia lyrata
    Notylia pubescens
    Octomeria chamaelepotes
    Octomeria crassifolia
    Octomeria fialhoaensis
    Octomeria fibrifera
    Octomeria gracicaulis
    Octomeria gracilis
    Octomeria juergensii
    Octomeria lithophila
    Octomeria ochroleuca
    Octomeria oxichela
    Octomeria pinicola
    Octomeria pusila
    Octomeria riograndense
    Octomeria robusta
    Octomeria sancti-angeli
    Octomeria umbonulata
    Octomeria unguiculata
    Oeceoclades maculatum (sin Eulophidium maculatum)
    Oncidium bifolium
    Oncidium ciliatum
    Oncidium concolor
    Oncidium cornigerum
    Oncidium cruciatum
    Oncidium edwallii
    Oncidium fimbriatum
    Oncidium flexuosum
    Oncidium gravesianum
    Oncidium hookeri
    Oncidium hydrophilum
    Oncidium loefgrenii
    Oncidium longicornu
    Oncidium longipes
    Oncidium macronix
    Oncidium micropogon
    Oncidium paranaense
    Oncidium psyche
    Oncidium pumilum
    Oncidium pulvinatum
    Oncidium riograndense
    Oncidium sphegiferum
    Oncidium trulliferum
    Oncidium truncatum
    Oncidium uniflorum
    Oncidium widgrenii
    Ornithocephalus brachystachys
    Ornithocephalus myrticola
    Ornithophora radicans
    Pabstia jugosa (sin Colax jugosum ou Lycaste jugosa)
    Pabstia modestior
    Pabstiella mirabilis
    Pelexia bonariensis
    Pelexia burgeri
    Pelexia gracilis
    Pelexia hypnophila
    Pelexia incurvidens
    Pelexia itatiayae
    Pelexia lindmaniana
    Pelexia macropoda
    Pelexia oestrifera
    Pelexia pterygantha
    Pelexia sceptrum
    Phymatidium aquinoi
    Phymatidium delicatulum
    Phymatidium myrtophilum
    Phymatidium paranaense
    Pleurobotryum crepinianum
    Pleurobotryum mantiquyranum
    Pleurothallis alligatorifera
    Pleurothallis aphtosa
    Pleurothallis aquinoi
    Pleurothallis auriculata
    Pleurothallis aveniformis
    Pleurothallis barbacenensis
    Pleurothallis butantanensis
    Pleurothallis caroli
    Pleurothallis convergens
    Pleurothallis depauperata
    Pleurothallis dryadum
    Pleurothallis dutrai
    Pleurothallis exarticulata
    Pleurothallis farinosa
    Pleurothallis foetens
    Pleurothallis gert-hatschbachii
    Pleurothallis glossochila
    Pleurothallis glumacea
    Pleurothallis hoffmannseggiana
    Pleurothallis hygrophila
    Pleurothallis hypnicola
    Pleurothallis karlii
    Pleurothallis laciniata
    Pleurothallis leptotifolia
    Pleurothallis linearifolia
    Pleurothallis macropoda
    Pleurothallis malmeana
    Pleurothallis marginalis
    Pleurothallis mattinhensis
    Pleurothallis microphyta
    Pleurothallis microtis
    Pleurothallis mouraeoides
    Pleurothallis obovata
    Pleurothallis papillosa
    Pleurothallis paranaense
    Pleurothallis quadridentata
    Pleurothallis rigidula
    Pleurothallis recurva
    Pleurothallis rubens
    Pleurothallis saundersiana
    Pleurothallis saurocephala
    Pleurothallis serpentula
    Pleurothallis smithiana
    Pleurothallis sonderana
    Pleurothallis sordida
    Pleurothallis sparsiflora
    Pleurothallis tenera
    Pleurothallis vellozoana
    Pleurothallis ypirangae
    Polystachya caespitosa
    Polystachya estrellensis
    Polystachya micrantha
    Prescottia densiflora
    Prescottia oligantha
    Prescottia stachyodes
    Prescottia fuerstenbergiana
    Prescottia paranaense
    Prescottia riograndense
    Prescottia rollisonii
    Psilochilus modestus
    Rodriguezia decora
    Rodrigueziella gomezoides
    Sanderella riograndensis
    Sarcoglottis glaucescens
    Sarcoglottis hassleri
    Sarcoglottis uliginosa
    Sauroglossum nitidum
    Sophronitella violacea
    Sophronitis cernua
    Sophronitis coccinea
    Stanhopea insignis
    Stanhopea lietzei
    Stelis aquinoana
    Stelis dusenii
    Stelis guttifera
    Stelis juergensii
    Stelis megantha
    Stelis miersii
    Stelis omalosantha
    Stelis perpusilla
    Stelis porschiana
    Stenorrhynchus arechavaletanii
    Stenorrhynchus congestiflorus
    Stenorrhynchus balanophorostachyus
    Stenorrhynchus lanceolatus
    Stenorrhynchus paraguayensis
    Stenorrhynchus riograndensis
    Stenorrhynchus rupestris
    Tetragamestus modestus
    Vanilla edwallii
    Warrea warreana
    Wullschlaegelia aphylla
    Xylobium colleyi
    Zygopetalum mackayi
    Zygopetalum maxillare
    Zygostates alleniana
    Zygostates papillosa

    2.8 Encontro 8

    Data: 27/11/99
    Duração: 7 h/aula.
    Procedimento: expositiva dialogada, em saída de campo ao orquidário do Sr. Walter Fraga Nunes, biólogo, com mestrado em botânica (Sistemática e Ecologia de Orchidaceae), há 20 anos em contato com a família. Solicitou-se um relatório a todos, observando-se detalhes vegetativos, florais e de cultivo.
    Recursos: saída de campo.
    Assunto:

  • Foram vistas cerca de 70 espécies nativas do Estado. Observadas todas as características acerca da formas de vida, necessidades ambientais e cuidados de cultivo. Foi realizada uma aula prática de reenvazamento e propagação vegetativa.
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