Pássaro proibido
Caetano Veloso e Maria Bethânia

Solto está o pássaro proibido
Perigo cuidado sinal nas ruas
Plumagem clara, brilhante ao sol e a lua transparente
Ao corisco e à maré
Ao corisco e à maré
Eu canto o sonho na cama
Do jeito doce e moreno
Eu canto
Pássaro proibido de sonhar
O canto macio olhos molhados
Sem medo do erro maldito
De ser um pássaro proibido
Mas com poder de voar
Mas com poder de voar
Eu canto o sonho na cama
Do jeito doce e moreno
Eu canto
Voar até a mais alta árvore
Sem medo brilhante iluminado
Cantando o que quer dizer
Perguntando o que quer dizer
O que quer dizer meu cantar
O que quer dizer meu cantar
Eu canto o sonho na cama do jeito doce moreno
Eu canto

Pássaro Proibido - Polygram - 1976
Canta: Caetano Veloso





Caras e bocas
Caetano Veloso e Maria Bethânia

Quando canto um segredo
quando mostro algum medo ou mais
quando falo de amor ou desejo
minha boca se mostra macia, vermellha
mas se dessa garganta
das cordas escondidas
desse peito sufocado
desse coração atrapalhado
surge uma nota brilhante de cristal, transparente
minha cara invade a cena
rasga a vida
mostra o brilho agudo musical

gravado por Gal Costa - Caras e Bocas - Polygram - 1977




Luz da noite
Caetano Veloso - Maria Bethânia

Luz da noite
cobre meu sonho, desperto tua mão
tua palavra teu retrato meu espelho perto
procuro na taça tranparente o batom da tua boca
palco vazio, janela fechada, cenário sem brilho
luz da noite
cobre meu sonho desperto teu olhar
luz da noite
palco vazio, janela fechada, cenário sem brilho
luz da noite
cobre meu sonho, desperto teu olhar
luz...

Drama 3º Ato - Polygram - 1973





Todas as músicas acima são de autoria de Caetano Veloso e Maria Bethânia



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