Sou agora o que se esconde atrás dos olhos.
Nada eu sou além de minhas retinas.
Sou alma apenas , nua, porém vestida.
Meu corpo é o meu limite e , o meu desagrado.
Sou neutra, sem cor nem perfume.
Nenhum odor exala de mim, alma encarnada.
É desagrado grande o espelho e, o tato é a lembrança do cárcere...
Quero sair !

Maiara ( Julho /1986 )

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Dá um nome pra mim...
Me chame do que quiseres...
Mas queira por favor me chamar.

Maiara ( Novembro/1992 )

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Não comemos essa noite...
A luz fraca da última vela, dá um toque amarelado
nos pratos e talheres, que intactos,
repousam a espera de que alguém os toque...
Não há música, não há um ruido sequer,
pois não comemos essa noite.

Maiara ( novembro/1992 )

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Pra voltar...
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