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Perguntas e Respostas


Perguntas sobre espiritualidade, respondidas
por Gerson Mardine Fraulob (gfraulob@zaz.com.br)

1) O corpo que temos no plano astral possui órgãos genitais?

Temos que considerar, primeiramente, que a evolução espiritual atinge planos e mundos sucessivos, e que a natureza do corpo varia de acordo com a necessidade adaptativa à física natural do mundo habitado e a necessidade psico-evolutiva do espírito. No plano imediato ao nosso, mantém-se ainda os caracteres sexuais físicos distintivos e o desejo sexual, que tendem a desaparecer, segundo nos informa o espírito André Luiz em Evolução em Dois Mundos, pág. 193: "Quanto à perda dos característicos sexuais, estamos informados de que ocorrerá, espontaneamente, quando as almas humanas tiverem assimilado todas as experiências necessárias à própria sublimação, rumando, após milênios de burilamento, para a situação angélica".

2) Um espírito pode enfiar uma faca em outro ou agredi-lo? (que não seja vampiricamente)

Encontrei a seguinte referência em Evolução Em Dois Mundos, pág. 174 do espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier: "O corpo espiritual de um desencarnado sofrerá com pressões, escoriações ou ferimentos, dentro do conceito de relatividade, nas mesmas condições em que o corpo físico é injuriado". O meu entendimento é que o corpo perispiritual pode ser ferido, embora a alma não possa ser destruída. Como o perispírito está sob o influxo do espírito, força vivificante inteligente que o amolda à feição do campo eletromagnético de um ímã sobre limalhas de ferro - para fazer uma analogia grosseira, e este, no plano etéreo, possui grande fluidez e plasticidade, o espírito rapidamente comanda a recomposição do perispírito ao estado anterior. Diferente situação ocorre quando a chaga se situa no próprio espírito (sentimentos de culpa por ações pretéritas). Nesse caso, o próprio espírito vem a plasmar ferimentos, deformidades e aleijões no perispírito, de duração indefinida, até que se processe o resgate cármico com o restabelecimento do equilíbrio mental. Na mesma obra citada, pág. 30, André Luiz nos informa sobre a etiologia das anomalias perispirituais: "O psicossoma é suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na adinamia proveniente de nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia imposta pelos delírios da imaginação, resultados da hipo ou hipertensão no movimento circulatório das forças que o mantém". Em suma: o perispírito pode ser ferido, mas o ferimento somente se mantém se encontra eco de remorso no próprio espírito, caso contrário a recomposição é rápida automática.

3) Os espíritos sentem dor em seus corpos?

Naturalmente que sim. O perispírito continua dotado das mesmas sensibilidades do corpo terreno, dentre estas a dor. É importante observar, porém, que a dor é a interpretação da mente a certas sensações. Mesmo entre encarnados, uma pessoa hipnotizada pode deixar de sentir dor, o que é inclusive utilizado na medicina e odontologia como método anestésico, sobretudo naqueles que se mostram alérgicos aos processos ordinários. Entre os povos orientais é comum certos treinamentos mentais que levam ao domínio da dor, ao ponto da sua insensibilidade (ex.: faquires). Na psiquiatria estuda-se certos distúrbios mentais que causam um sintoma conhecido por hiperestesia dolorosa, em que a sensibilidade dolorosa encontra-se exacerbada pela patologia psíquica. Essa exposição é necessária para que se compreenda que a dor pode originar-se diretamente na mente, sem que haja o estímulo doloroso externo. Relatam os autores espirituais que os suicidas, por exemplo, experimentam considerável e persistente dor em seus corpos perispirituais, relacionada aos mecanismos que utilizaram para provocar o desencarne, estando tal dor associada a sentimentos de culpa, e não a um estímulo aversivo do meio-ambiente espiritual. Nesses casos, as alterações perispirituais (hemorragias, mau-cheiro, secreções, ulcerações, etc.) são plasmadas pela mente em desequilíbrio. Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, pág. 25: "O corpo espiritual não é o reflexo do corpo físico, porque é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação".

4) O corpo espiritual é indestrutível, ao contrário do carnal?

Na obra dantes citada, pág. 30, o eminente autor espiritual nos informa sobre a possibilidade do perispírito vir a desgastar-se: "O perispírito pode, também desgastar-se, na esfera extra-física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo molde mental preexistente, ou ainda restringir-se a fim de se reconstituir de novo no vaso uterino". Deve ter-se o cuidado de entender a afirmação com certa relatividade "o perispírito PODE, também desgastar-se...". A regra é que, como acontece em nosso plano físico, haja uma recomposição de matéria dispendida pela via da alimentação. O desgaste, portanto, advém sempre das circunstâncias em que vive o espírito no plano extra-físico, o que é determinado pelos seus méritos/deméritos, que lhe determinam suas condições mentais. Em outra obra mediúnica - O Abismo, de A. Ranieri, pág. 70, o autor nos informa da possibilidade da desagregação total do corpo perispiritual, ao que ele designou por segunda morte, sem que isso implique na destruição do espírito, que se conserva: "Se não reagirem a tempo, irão decaindo em si mesmos cada vez mais até atingirem os limites marcados pela lei para a garantia da união celular. Enquanto que o corpo físico vive submetido ao equilíbrio da alimentação constituída por alimentos comuns e oxigênio e a sua manutenção depende somente de um processo da vida, o perispírito que é o intermediário na aglutinação celular do corpo físico que o garante, por sua vez mantém-se unicamente pelo poder da mente. O desvario mental inicia a destruição do perispírito assim como a elevação da mente dá início à jornada de construção não só do próprio perispírito mas também de veículos mais elevados. A criatura constrói ou destrói-se a si mesma".

5) Alguns livros psicografados asseguram ser o sol do mundo astral o mesmo do mundo físico. como isso é possível?

Alguns autores preferem a designação de "plano astral", para o mundo extra-físico, tal como Ramatis, que tem uma obra intitulada "Mensagens do Astral". Informam-nos os espíritos em comunicações mediúnicas, que o Universo é composto de planos que se interpenetram no espaço, os quais se costuma designar por "esferas". Os objetos físicos do nosso plano também se replicam na esfera imediata, porém em outra dimensão, com outros atributos. As esferas se constituem num prolongamento uma da outra, não se aplicando a elas o princípio científico da física tradicional de que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço a um só tempo. Os mecanismos de interação dos planos entre si ainda é um mistério não desvendado pela ciência nem revelado pela espiritualidade superior. Se entender-mos como natural que nosso corpo físico tem uma réplica no plano imediato (perispírito, ou duplo etérico, como outros preferem), por que não deveríamos admitir que outros objetos, como o sol, também o tivessem?

6) Algumas raças de ets do mundo físico podem visitar o mundo astral?

Mesmo entre nós encarnados, durante o sono, a alma pode deixar parcialmente o corpo físico e visitar a esfera espiritual imediata. Há mesmo quem consiga fazer isso em vigília, fenômeno conhecido por desdobramento. Em mundos mais adiantados, mas ainda em nosso plano físico, a veste corporal é mais refinada, aprisionando com menos rigor o espírito, facilitando o contato com o plano espiritual. Entretanto, o envoltório carnal, obviamente, sempre dificulta em algum grau esse contato, que não tem a mesma perfeição da que goza o espírito liberto da matéria, que trafega com maior facilidade e conta com uma sensibilidade sensorial mais apurada.

7) Em que região física está o mundo astral (no espaço, na própria Terra)?

Os planos de existência se sucedem e interpenetram à feição de esferas concêntricas que se expandem no espaço. Sendo as mais grosseiras de caráter mais denso, elas situam-se no interior das camadas sobrepostas. Portanto, no interior de nosso orbe encontraremos regiões abissais em que impera o sofrimento e espíritos recrudescidos no mal, situação comparável ao que outras doutrinas cristãs denominariam de inferno (com a diferença de que, para nós espíritas, a paragem nessas regiões é apenas um estágio transitório a depender da boa-vontade do espírito em depurar-se). Ao nível de nossa crosta encontra-se região conhecida por "umbral", sendo uma região onde ainda prevalece o sofrimento e espíritos de evolução inferior, mas em melhores condições que os primeiros. Seguem-se em expansão no espaço outras esferas, de mundos cada vez mais felizes e perfeitos. Cada espírito, dependendo do grau de evolução que alcançou, está apto a habitar uma dessas esferas. Quem está em uma esfera e olha para cima não vê as esferas superiores. Se olha para baixo, apenas vê o solo de sua esfera. Salvador Gentile, em O Mundo dos Espíritos, nos explica: "Por isso mesmo, quando vocês lerem Nosso Lar ou qualquer outro livro de André Luiz que descreva o plano espiritual, irão verificar que ele se refere a 'solo' sobre o qual os Espíritos pisam, estão edificadas as construções e podem ser cultivados vegetais. E, apesar de haverem outras 'esferas' acima, por sobre suas cabeças têm o mesmo panorama do Céu que temos por aqui, iluminado pelo Sol, ou salpicado das mesmas estrelas, na ausência da luz mais intensa."

8) As dimensões paralelas da física terrestre são as mesmas 7 esferas espirituais?

A ciência terrena, sobretudo ao estudar a física quântica, elaborou algumas teorias para tentar explicar certos fenômenos obscuros do interior da matéria, sem que, até o momento alguma lograsse a menor comprovação. Uma delas é a teoria dos mundos múltiplos, elaborada pelos físicos americanos Hugh Everett III e Bryce de Witt, da Universidade do Texas, que afirmam existir um Universo descontínuo, em que a cada momento podem estar sendo criados novos mundos separados e inacessíveis entre si. Nas palavras de Bryce, "as transições quânticas existentes em cada estrela, em cada galáxia, em cada canto remoto do Cosmo, fazem com que ele se divida em incontáveis cópias de si mesmo". Segundo ele, os corpos celestes teriam imagens espelhadas, existindo um planeta Terra igual ao nosso do outro lado do Universo, mas, como as cópias estão sujeitas a dimensões de espaço e tempo distintas, são inacessíveis e inobserváveis para nós. Outra teoria é a teoria do Universo de dez dimensões, sendo 9 espaciais e 1 temporal (para a Física tradicional há apenas três dimensões espaciais e 1 temporal). Essa teoria faz parte da "teoria das supercordas" formuladas pelos físicos John Schwartz, americano, e Michael Green, inglês. Dada a complexidade da proposição, calcada em complexo modelo matemático, torna-se impossível descrevê-la aqui, podendo-se apenas especular que as 6 dimensões desconhecidas poderiam esconder um Universo oculto.
Doutrinas espiritualistas as mais diversas, por outro lado, têm afirmado a existência das múltiplas esferas de existência, algumas situando-as no nº de 7, não sei se por alguma influência numerológica ou cabalística. O fato é que ainda não se pode correlacionar, no meu entender, as especulações da Física Quântica, restritas mesmo a uma pequena minoria da comunidade científica e sem nenhum grau de certeza, com as informações provenientes do plano espiritual pela via mediúnica, pois o único ponto em comum é a admissão de planos materiais paralelos. No tocante a estas últimas, valendo-se do método avaliativo preconizado por Kardec (generalidade das comunicações, lógica, propósito benéfico, etc.), é de se concluir pela sua veracidade. Porém, em que se pese toda a boa-vontade dos espíritos comunicantes, estes estão em grau de adiantamento apenas um pouco maior do que o nosso, e sua ciência também enfrenta o problema dos limites do inexplicado e das teorias não comprovadas, de sorte que um afirmar que existem 7 esferas, outro 10, outro infinitas, é perfeitamente compreensível.
Resta-nos, portanto, aguardar pacientemente, com cautela e ponderação, a migalha homeopática de conhecimento que Deus, em sua sabedoria, nos permite alcançar a cada dia.

9) O corpo espiritual possui todos os órgãos do corpo físico? E eles funcionam?

O corpo físico retrata os órgãos existentes no perispírito. Os órgãos do perispírito funcionam, pois se não possuíssem utilidade desapareceriam regidos pela lei do uso e do desuso. Entretanto, segundo nos ensina André Luiz, em Evolução em Dois Mundos - pág. 30, a coincidência não é exata, em vista da necessidade adaptativa a certas diferenças existentes na física dos dois mundos: "O psicossoma apresenta, após a morte, algumas transformações fundamentais, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor".

10) Se entre as reencarnações apreendemos muitas coisas da vida espiritual, todas as vezes que morremos iremos estudar tudo novamente?

A questão se prende ao fenômeno do esquecimento, que não ocorre somente na reencarnação. Você se lembra o que comeu no jantar da quinta-feira da semana passada?
Cientistas, estudando o fenômeno hipnológico, conseguiram fazer com que um pedreiro recordasse detalhes de tijolos assentados em uma casa que construíra cerca de 15 anos antes. Esta e outras experiências tornaram ponto pacífico na ciência terrena que, sob certos estados de consciência, conseguimos lembrar-nos de detalhes precisos de eventos registrados por nossa mente no passado remoto. Com base nisso, a moderna criminalística utiliza-se da hipnose para que testemunhas ou vítimas reconstituam com precisão detalhes do crime. O esquecimento existe nos dois planos, mas não há nisso desperdício de tempo e esforço, como pode à primeira vista parecer. Primeiro vejamos as lições do plano espiritual.
André Luiz, em Entre a Terra e o Céu, pág. 54/55: "... a memória perfeita é o derradeiro altar que instalamos, em definitivo no templo de nossa alma, que, no Planeta, ainda de encontra em fases iniciais de desenvolvimento.
(...)
Todavia, de existência a existência, de ascensão em ascensão, nossa memória gradativamente converte-se em visão imperecível, a serviço de nosso espírito imortal... (...) De qualquer modo, porém, não olvidemos que nosso espírito assinala todos os passos da jornada que lhe é própria, arquivando em si mesmo todos os lances da vida, para formar com eles o mapa do destino, de acordo com os princípios de causa e efeito que nos governam a estrada... "
.
Qual a finalidade/utilidade do esquecimento? Para responder-mos a essa pergunta, devemos antes indagar o que ocorreria se o homem, na situação evolutiva em que se encontra, cumulasse em sua memória tudo o que viveu e aprendeu. Imagine a situação de alguém que foi César Augusto em uma encarnação e nascesse como pária ou escravo, em outra. Sentir-se-ia certamente humilhado. Aquele que fora seu escravo seria agora seu senhor.
Aqueles a quem prejudicou lhe perseguiriam implacavelmente, numa senda de ódio sem fim. Aqueles que se arrependeram de seus erros passados teriam dificuldades de livrar-se do pesado fardo do remorso paralisante, dadas as vívidas lembranças a os perseguirem incessantemente. Imaginemos, agora, sob outro ângulo, um homem ainda preso aos grilhões dos instintos e do egoísmo, que tivesse a capacidade de acumular conhecimentos indefinidamente. Tudo o que aprendesse hoje, jamais seria esquecido. No breve tempo de algumas vidas dominaria todas as línguas, artes e ciências, e certamente as utilizaria para fins de dominar e destruir seus semelhantes. Imagine agora toda uma comunidade de seres com essa capacidade ... O final previsível seria certamente uma guerra genocida sem precedentes.
O esquecimento é sem sombra de dúvida uma dádiva divina e uma mostra de sua sabedoria. No exercício de buscar o conhecimento, o homem dispende considerável esforço, levando-o progressivamente a adquirir o domínio da mente sobre os instintos, estado que, uma vez alcançado, o colocará acima do mal. O conhecimento fica guardado no cofre do inconsciente até que o indivíduo atinja a maioridade espiritual, quando terá disponibilidade de todo o acervo que amealhou com seu esforço próprio. Nenhum "tostão" lhe será retirado.

11) Trabalho com computadores. Como são os de lá? (já sonhei com eles)

Considerando que os planos inferiores tem conhecimento científico/tecnológico inferior aos mais adiantados, é de se supor que seus equipamentos sejam muito mais avançados que os nossos. Em obras mediúnicas já com algumas décadas, encontramos relatos de equipamentos e sistemas de aprendizagem que se assemelhariam à nossa internet em um estágio mais avançado. Há, entretanto, planos inferiores em que a ciência se encontra ainda em estado rudimentar (como já explicamos, o conhecimento é dádiva daqueles que já se consolidaram no bem). Em planos muito acima do nosso, não temos informação alguma sobre o uso de equipamentos que se semelhem a computadores. Provavelmente, com o avanço da mente, deixarão de ser necessários.

12) Existe dia e noite, e dormimos, no mundo espiritual?

O dia e a noite são apenas fenômenos cíclicos relacionados à oposição da opacidade terrestre à luminosidade irradiada pelo Sol, a estrela que nos alumia. Mesmo em nosso plano físico, há regiões polares onde não existe a noite, ocorrendo o mesmo em outras esferas, pelas mesmas razões. Para os espíritos cuja visão funda-se em outras escalas vibratórias que não a da luz, não existe noite. Para os do nosso nível, o fenômeno é observado além-túmulo. Lembro-me de ter lido em uma obra mediúnica, (parece-me que no livro "Violetas Na Janela", do espírito Patrícia - não pude confirmar, pois, após lê-lo, dei a obra de presente a uma amiga), que o fenômeno do sono ainda persiste no plano espiritual, reduzindo-se a sua necessidade gradativamente com a evolução do espírito, até o seu completo desaparecimento em planos superiores.

13) Se cavarmos um buraco no solo do mundo espiritual onde chegaremos?

Se você cavar um buraco na terra, em nosso plano, você atravessará a crosta, a litosfera, passará pelo manto, até atingir o núcleo terrestre. O mesmo ocorrerá no plano espiritual. Se você estiver no "Umbral" e cavar ali um buraco, você não vai sair na região conhecida por "Abismo". Tratam-se de esferas de existência que se interpenetram, mas com dimensões vibratórias diferentes. Inútil será ao espírito inferior pegar um "avião" ou "foguete" e tentar rumar aos planos superiores. Os espíritos mais evoluídos podem com algum esforço e desconforto, adensar voluntariamente seu perispírito para poder adentrar e interagir na faixa vibratória das regiões inferiores.
Têm-se nas obras mediúnicas relatos de meios de transporte que "voam" entre o Umbral e a esfera imediata. Os espíritos de grau mais avançado transportam-se sem a necessidade desses "veículos", com a rapidez do pensamento. Em suma: duas condições são necessárias para passar de uma esfera a outra: deslocamento no espaço e mudança na dimensão vibratória. Sei que é difícil de entender e aceitar este novo e surpreendente mundo, mas é o que nos é relatado nas comunicações mediúnicas...

14) O espaço do mundo espiritual tem planetas, estrelas e vácuo?

Os planetas e estrelas existem para todas as esferas, mas nas esferas inferiores a visão é toldada por uma espécie de poeira ou neblina escura, que recobre permanentemente sua atmosfera. O vácuo é uma ilusão dos sentidos. Para a física terrestre o espaço entre os corpos celestes contém gases e entre as moléculas destes, há o vazio. Para a ciência espiritual todo o espaço é preenchido por uma substância de características fluídicas e plásticas, que se amolda facilmente sob o influxo da mente - o éter. A existência do éter já foi uma hipótese da ciência dos encarnados, depois foi descartada.

15) Como é o rádio e a televisão no plano espiritual?

Aplica-se ao assunto a mesma resposta dada à questão dos computadores.

(texto cedido gentilmente pelo autor: Gerson Mardine Fraulob )

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