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A Serviço
do Rei
Vivendo como seguidores
de Cristo
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Posso ter certeza de que minha consciência me conduzirá direito?
Esta pergunta é muito semelhante a outra: "Posso ter certeza de que meu relógio de pulso me dará a hora certa?" Se lhe fizessem esta pergunta você responderia, "Isso depende dele estar funcionando bem e de ser bem acertado." Esta é também uma boa resposta à pergunta a respeito da consciência como guia seguro.
Ela está funcionando bem?
Um relógio, quando negligenciado, vai parar de funcionar; a consciência também. Ela é aquela parte de nós que nos faz sentir bem quando fazemos o que cremos ser certo. Ela também nos faz sentir inquietos e culpados quando fazemos o que cremos ser errado. Se, a despeito deste sentimento de culpa continuarmos a errar, nossa consciência ficará mais fraca e logo deixará completamente de nos punir. A Bíblia chama tal consciência "cauterizada" (1 Timóteo 4:2) e "corrompida" (Tito 1:15). É esta condição que permite a muitas pessoas praticar coisas erradas sem nenhuma preocupação. Tal consciência não é um guia, de modo nenhum; ela está morta.
Ela está bem acertada?
Isso também é importante. Um relógio esplêndido funcionando em perfeita ordem pode nos fazer perder o avião ou um encontro se tiver sido acertado com uma hora incorreta. Não importa o seu valor, ele não pode corrigir um ajuste errado. Assim é com nossa consciência. Ela é ajustada de acordo com nossas crenças. Ela simplesmente nos elogia por fazermos o que cremos ser certo, ou nos condena quando fazemos o que cremos ser errado. Ela não corrigirá crenças erradas. Em conseqüência, se nossas crenças forem certas, nossa consciência nos conduzirá bem, se nossas crenças forem erradas, ela nos conduzirá mal.
Como exemplo, observe Saulo de Tarso. Ele acreditava que era certo perseguir os cristãos. Ele disse, "...a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno" (Atos 26:9). Quando ele fazia isso, sua consciência aprovava (Atos 23:1), contudo, nesse mesmo momento ele era o chefe dos pecadores (1 Timóteo 1:15). Sua consciência o conduzia errado porque ele acreditava errado.
Tenho que segui-la sem me preocupar
Ainda que uma disposição incorreta da consciência possa levar-nos ao erro, não temos escolha senão agir em harmonia com ela. Violar uma consciência, mesmo quando ela é disposta incorretamente, pode danificar ao ponto em que ela não responderá mais à verdade quando for ouvida. A consciência sensível de Paulo protegida por toda uma vida de cuidadoso respeito, foi sem dúvida a razão pela qual ele respondeu instantaneamente à verdade quando ele a conheceu. Ele não deixou de seguir sua consciência; ele simplesmente acertou-a com a nova verdade que tinha aprendido e continuou a viver por ela. Sua declaração em Atos 23:1 que ele tinha "andando diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje" incluía tanto o tempo em que ele perseguia a Cristo como o tempo quando ele vivia para Cristo. Apenas poucos dias mais tarde ele declarou seu propósito contínuo: "...também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens" (Atos 24:16).
Violar a consciência em qualquer circunstância é um erro sério. É um pecado mesmo se a coisa a que a consciência se opõe for inocente (Romanos 14:23). Isto faz com que seja um assunto muito sério encorajarmos alguém a agir contra sua consciência, mesmo se crermos que ele esteja errado. Fazer isso é levá-lo a pecar. Paulo escreveu: "Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma cousa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu" (Romanos 14:14,15). Jamais devemos usar o ridículo, a pressão social ou força de qualquer tipo para encorajar alguém a fazer qualquer coisa que sua consciência condene. Isto inclui pais, pregadores, presbíteros e todos os que estiverem em posição de afetar a conduta de outros. Uma pessoa precisa ver a verdade por si mesma antes que se espere que aja de acordo com ela.
O padrão infalível
Muitos de nós temos o hábito de conferir nossos relógios sempre que ouvimos um sinal no rádio ou passamos por um relógio que sabemos estar certo. É isto que temos que fazer com nossas consciências. A palavra de Deus é o único padrão infalível do certo e do errado. Nenhum de nós pode dizer que aprendemos toda a verdade e estamos certos em cada convicção. Todos nós somos suscetíveis de influências de família e tradição, das doutrinas e crenças de homens respeitados, dos valores culturais e sociais e práticas de nossa geração, e de outras influências humanas. Em conseqüência, precisamos estar estudando constantemente a palavra de Deus em todos os assuntos, comparando constantemente nossas convicções com seu ensinamento, e ajustando constantemente nossas crenças para harmonizá-las com sua mensagem. Proceder de outro modo é correr o risco de deixar nossas consciências nos conduzirem para sermos perdidos.
-por Sewell Hall
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Três homens rebelam-se contra a hipocrisia
Três homens rebelam-se contra a hipocrisia, mas diferem grandemente em suas reações. O primeiro homem se volta para o total abandono moral. Ele se livra de todas as rédeas quando se entrega ao cumprimento de todo desejo carnal. Faz de "si mesmo" o seu deus. Ele se endurece à vista das lágrimas de sua família quando parte para fazer o que quer. Sua "justificativa" para sua conduta vergonhosa: "Pelo menos não sou hipócrita!"
O segundo homem vai a um extremo oposto. Ele está cheio das fraquezas e hipocrisia que vê em todas as igrejas, e não quer ser como tais pessoas. Ele se tornará um cristão e desde o começo "ele vai vivê-lo". Ele será um exemplo do que um cristão realmente deveria ser. Para ele, a cura para a hipocrisia é a perfeição.
O terceiro homem quer evitar a hipocrisia em sua vida, mas ao mesmo tempo, tem um profundo senso de sua própria imperfeição. Por isso ele não se dá ares de infalibilidade, mas parte para ser genuíno. Sua autenticidade logo se torna visível para os outros. Ele não declara sua perfeição, mas luta pela perfeição. Quando adora a Deus, ele não se declara ser perfeito como adorador, mas quando os cânticos começam, ele dá o seu coração ao que está fazendo; quando a oração é dirigida, ele ouve e faz dela a sua oração; durante a ceia ele medita no sofrimento de seu Senhor; e através de todo o sermão ele participa do estudo da palavra de Deus; se seu pensamento se dispersa, ele o traz de volta; e quando o período de adoração termina ele pede a Deus para perdoá-lo por seu fracasso e para aceitar sua adoração apesar de sua imperfeição.
Quando vai para o seu trabalho, ele não declara sua perfeição entre seus companheiros de trabalho, mas eles sabem que ele tentará dar oito horas de trabalho por oito horas de pagamento; que ele é confiável; que ele é puro no falar e no viver; e que se ele cair em tentação pelas pressões à sua volta para pecar, ele humildemente pedirá desculpas às pessoas ofendidas.
Ele é o mesmo no lar. Sua família respeita-o porque ele é genuíno e não declara ter força e bondade além da realidade. Sua família vê suas faltas, mas uma qualidade que lhe permite manter o respeito deles é sua capacidade de dizer, "Desculpe". Em todas as áreas de sua vida ele anda humildemente diante de Deus e de seus companheiros.
Nosso terceiro homem encontrou a verdadeira cura para a hipocrisia. O primeiro homem, se não se arrepender, um dia será um mísero infeliz, sua vida completamente destruída. O segundo homem está a caminho da desilusão. Suas metas são irreais; sua perspectiva é totalmente errada. Mas o homem que "anda humildemente com seu Deus" e é totalmente livre de malícia é verdadeiramente um homem abençoado. Ele é na vida e na atitude o que Deus deseja que ele seja, e vive na esperança do céu.
"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).
por Bill Hall
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Dê-me a verdade
Se você for meu amigo, e estiver preocupado com minha alma, dê-me a verdade. Não me lisonjeie. Não elogie minhas virtudes enquanto fica calado quanto as minhas falhas. Não tema que a verdade vá me ofender. Não ponha nossa amizade e nossas relações amistosas acima de minha salvação. Não pense que ignorando meus pecados você possa me ajudar. Não pense que ficando cego para meus pecados, você me dará provas de ser caridoso. Não importa como vou reagir a isso, qualquer que possa ser minha atitude para com você; dê-me a verdade. Pois a verdade, e somente a verdade, pode libertar-me dos grilhões do pecado, fortalecer-me no caminho da justiça e levar-me às alegrias do céu. Se eu estiver hesitante, fraco, desinteressado, indiferente, negligente; se eu tiver sido puxado para os prazeres deste mundo; se eu tiver deixado o meu primeiro amor; se eu tiver sido desencaminhado pelo erro; ou se eu não tiver feito nada disso, mas simplesmente precisar crescer em conhecimento e ser edificado; dê-me a verdade.
-por Bill Crews
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Argila nas mãos do Oleiro
Jó disse a Deus, "As tuas mãos me plasmaram ... Lembra-te de que me formaste como em barro" (Jó 10:8,9). O que Jó disse, todos nós podemos dizer. Como criador de nossos corpos (Salmo 139:13-16) e "Pai espiritual" (Hebreus 12:9), ele predestinou aqueles a quem de antemão conheceu "para serem conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8:29). Paulo expressou confiança quanto aos filipenses: "... aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).
Podemos resistir a Deus
Deus limitou seu próprio poder para cumprir seu propósito em nós, dando-nos livre arbítrio. O salmista disse de Israel: "Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram! Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel" (Salmo 78:40-41). Por causa da teimosa rebelião dos israelitas, Deus não pôde fazer por eles o que tinha desejado.
Isaías repreendeu Israel: "Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a cousa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe" (Isaías 29:16). É inimaginável que os vasos tivessem tal procedimento para com seu criador. Contudo, os humanos exprimem estas atitudes para com Deus.
Um jornal da cidade onde moro estampou um artigo sobre a autora de um livro recente. Ela aparentemente começou como crente em um Deus verdadeiro, mas como adotou uma filosofia feminista radical ela obviamente decidiu que o Deus verdadeiro que a fez "nada sabe". Evidentemente, ela então chegou a negar que ele a tinha feito, pois seu livro descreve "sua busca para encontrar um deus -- ou deusa -- com o qual ela se sinta à vontade". Em outras palavras, ela acha que Deus é argila que ela pode moldar em qualquer coisa que ela queira que "ele, ou ela" seja. Freqüentemente, as pessoas envolvidas com homossexualismo, casamentos contra as Escrituras e outros pecados, criam seu próprio deus imaginário que tolerará seu estilo de vida escolhido.
Podemos reconhecer Deus
"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8). Deus "é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Efésios 3:20). Ele tem a visão mais clara do que
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deveríamos ser, e a sabedoria e poder para nos formar nessa imagem. Mas temos que permitir que tal poder aja em nós.
O poder de Deus opera através de sua palavra, através da amizade dos santos e através da oração (2 Coríntios 3:18; Hebreus 10:25; 4:16). Para nos beneficiarmos, temos que perseverar "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).
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Temos que permitir que o poder de Deus aja em nós.
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O poder de Deus para nos moldar é também cumprido através da perseguição e da provação. Estas podem vir de Satanás, mas Deus pode usá-las "para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hebreus 12:10). Além do mais, a bela cerâmica tem que ser girada e moldada, marcada e alisada e até queimada no forno a altas temperaturas para torná-la o vaso valioso que assim se torna.
Deus pode refazer-nos
Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus em nossa geração é a cada vez mais universal idéia de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem esta atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus. De fato, não temos nós tratado Deus deste modo algumas vezes?
Quando eu era jovem, pensei que eu tinha um quadro bem claro do que Deus queria fazer comigo. Agora que sou mais velho, percebo quanto estou longe disso, e é tudo culpa minha. Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo muito menos útil e valioso. Mas ainda há esperança.
"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6). Deus pode fazer o mesmo conosco, como indivíduos.
Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão," mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta malformação, se quisermos dizer como o poema de Adelaid Pollard:
Seja do teu próprio modo, SENHOR, seja do teu próprio modo!
Tu és o Oleiro, eu sou a argila.
Molda-me e faze-me conforme a tua vontade,
Enquanto estou esperando, submissa e serena.
por Sewell Hall
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"No princípio Deus . . ."
Os dois primeiros capítulos de Gênesis nos colocam frente a Deus. Ele é o Criador e o Senhor de tudo no Universo. Se a revelação da Bíblia parasse aqui, deveríamos a ele nossa devoção e respeito simplesmente porque ele é tão claramente superior a nós. Deveríamos ser gratos, contudo, porque a Bíblia não termina aqui. As páginas que se seguem dizem-nos muito sobre o amor e a santidade de Deus e sobre seu cuidado com nosso bem-estar.
por Dennis Allan
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