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A Família

Servindo a Cristo no Lar

Um homem e seus filhos
Segurança no lar

Um homem e seus filhos


As estatísticas revelam que 70% dos jovens em reformatórios do  governo vêm de lares sem os dois pais presentes.  Crianças numa   família com uma mulher como a cabeça têm duas vezes mais probabilidade de receber serviços de saúde mental do que crianças em famílias com ambos os pais presentes. Meninas em famílias de um só pai estão em maior risco de sexualidade e casamento precoces, gravidez fora do casamento e divórcio do que as meninas de famílias com dois pais.
   
Mesmo em nossas limitadas observações concordamos com as estatísticas a respeito dos efeitos prejudiciais do divórcio sobre as crianças. Pais dedicados são uma parte indispensável de uma família espiritual emocionalmente saudável e vibrante. Paulo escreveu, "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" (Efésios 6:4). Note que o texto diz "pais," e não "mães." Deus, que criou as famílias, conhece o elo fundamental entre pais espiritualmente dedicados e filhos espiritualmente fortes. O papel de um homem com seus filhos é duplo.

Disciplina. Relacionado com o outro termo -- a admoestação ou instrução -- esta palavra indica o domínio externo que precisa ser exercido para educar crianças espiritualmente sadias. Elas precisam aprender o domínio próprio. A Bíblia diz, "A estultícia está ligada ao coração da criança; mas a vara da disciplina a afastará dela" (Provérbios 22:15). As crianças vêm a nós precisando saber como não dizer "Não!" à autoridade exercida adequadamente. Tratados de paz e conversa não funcionam com uma criança de dois anos. Mas uma palmada bem aplicada pode fazer maravilhas. Se os pais não controlam seus filhos quando são nenês, como os disciplinarão eficazmente quando tiverem quinze anos?

Os pais não podem ligar a televisão e pôr as crianças no piloto automático. Eles precisam estar imersos nos negócios de cada dia das vidas de seus filhos. Precisam não ficar tão envolvidos no mundo (carreira) que está passando que negligenciam os filhos que viverão através da eternidade.
   
Em algum lugar do caminho Eli, Samuel e Davi esqueceram isso. Eles foram totalmente dedicados à causa do Senhor, mas falharam miseravelmente como pais. Eli pode gemer um "não" aos seus rapazes e não fazer nada sobre seus crimes vis. Você supõe que ele fez o mesmo quando eles tinham dois anos de idade? Samuel pode ter feito tudo para educar filhos devotos, mas então, de novo, ele pode não ter tido tempo para brincar de pega-pega com eles por causa da sua carga de trabalho. Davi soube o que fazer com outros que pecaram (o amalequita relatando a morte de Saul; os assassinos de Isbosete) mas revelou uma estranha paralisia quando se tratou de membros da família que pecaram (Joabe e o assassinato de Abner; Amom estuprando Tamar; o assassinato de Amom por Absalão e sua traição). "Ser pais não é para os covardes" (James Dobson), e os pais que se recusam a usar a vara da correção não são dignos de serem chamados "pais".

Admoestação ou Instrução. A segunda palavra considera o domínio  interno colocado no coração que relega o papel da vara no governo   dos atos das crianças. É crucial que os pais ensinem os preceitos de Deus "tu as inculcarás aos teus filhos e delas falarás  assentado em tua casa e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te" (Deuteronômio 6:7). Meu pai despejava grãos de milho tratados quimicamente na entrada de um formigueiro de formigas vermelhas e me dizia para observar. Imediatamente as formigas pegavam o grão e o levavam para a colônia, e quase que imediatamente o traziam de volta para fora com as formigas mortas que tinham tocado o grão. Ele me ensinou diversas aplicações espirituais: Deus deu às formigas capacidade para saber o que é venenoso e o que é bom. Ele também dá ao homem capacidade para saber o que é bom e o que é mau e o direito de escolher. As formigas têm o bom senso de se livrarem do veneno. Assim, o homem deveria ter bom senso para se livrar das impiedades que destroem sua vida. As formigas estão dispostas a dar suas vidas para salvar a colônia. Assim, também, deveríamos estar dispostos a gastar tudo, até a própria vida, para servir os outros. Eu era apenas um menino, mas papai gravou a fogo indelevelmente lições espirituais em minha mente com os grãos de milho e as formigas, enquanto estávamos "andando pelo caminho".
   
Quando meu filho, Jônatas, tinha seis anos de idade, ele subiu em minha cama uma manhã. Imitando palavras "grandiosas" ele me disse, "Papai, sabe por que eu gosto tanto de você? Você é minha moradia natural." Eu ri... e chorei... porque é assim. Vitalmente assim.


­por Chuck Durham


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Segurança no lar


Em contraste com os sonhos de alguns namorados jovens, o casamento não sucede automaticamente. Ele tem que ser cultivado como uma planta frágil, protegido como um precioso tesouro e cuidado como um relacionamento sagrado. Todas as pessoas casadas, como também as que contemplam o casamento, devem seriamente considerar as seguintes três regras para segurança no lar:

Precisa de amor mútuo em abundância. Não é meramente um amor superficial que sumirá na primeira discussão, ou que evaporará quando vem a pobreza (ou a riqueza). Precisa ser um amor profundo e duradouro que sobreviverá todas as provações e tribulações e que amadurecerá e crescerá com a passagem dos anos. E tem que ser mútuo. Muitas mulheres e alguns homens já têm suportado muitos anos de amor desigual. Cada um ame o outro como se ama (Efésios 5:28,29). Este amor sobre o que eu escrevo agora não é apenas a resposta à atração física, mas a resposta ao caráter total do companheiro. É um amor responsável, propositalmente cultivado e mantido por ambos dos parceiros.

Para o casamento suceder, precisa de esforço sincero. Da mesma forma que unidade na igreja exige tal determinação (veja Efésios 4:3), também é necessária no lar. Seu casamento não será seguro por acaso, e Deus não vai fazer milagre para produzir paz na sua família. Mas, com esforço e determinação, os dois companheiros podem viver em paz e alegria.

Uma atitude de humildade, demonstrada em pedidos recíprocos de desculpas, curará muitas feridas nos relacionamentos. É absurdo que pedimos desculpas aos estranhos e outros, mas que, às vezes, negligenciamos os próprios companheiros. Que pena que não pedimos perdão aos que amamos mais, e assim inibimos o desenvolvimento de amor maior. Não há quase nada que você poderia fazer que ajudará seu casamento mais do que reconhecer, humildemente, suas próprias falhas e prontamente confessá-las ao seu par, dizendo sinceramente, "Eu peço desculpas."


Esses três ítens não garantem sucesso--são apenas o começo, e princípios importantes de paz. Não é somente necessário que amemos um ao outro, mas que cada um procure ser amável (alguém que inspira o amor). Não somente cada um deve tentar manter a paz, mas cada um deve se comportar de um modo que incentiva o outro a procurar a paz. Não devemos apenas pedir desculpas ao outro, mas devemos viver de uma maneira que se torna fácil para o outro pedir perdão (não sentindo forçado ou obrigado).


A maioria dos casamentos saudáveis e fortes precisam de namoro contínuo. Não é certo nem sábio parar de namorar no fim da lua de mel ou depois de nascer o primeiro filho. O amor é como uma orquídea delicada e o namoro é o alimento que a faz crescer e brotar. Uma mulher escreveu:

"Eu sei que seu amor é maior agora,
Do que nos dias que namoramos;
Você mostra seu amor
De mil maneiras diferentes.
Mas, às vezes, eu penso, até sonhando,
De como era bom quando você me amava menos,
Mas falava mais do seu amor."


Se homens e mulheres usassem tanto tato, esforço e sabedoria para manter seus casamentos como usam para começá-los, tudo estaria bem.

­por Leslie Diestelkamp

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