walking 2

O Poder de    Deus para a Salvação 

Estudos no Novo Testamento

Preparando o caminho 
Interpretando o livro do Apocalipse
 
Então esta é minha interpretação

Momentos na vida de Cristo

Preparando o caminho


Deus enviou um profeta para preparar o caminho para Jesus. Ele havia dito que enviaria um mensageiro para preparar o coração dos homens para a chegada do rei (Isaías 40:3-5; Malaquias 3:1; 4:5-6). E assim, no momento certo, Deus enviou João.

Imagine se você morasse na Judéia, no décimo quinto ano do reinado de César Tibério. Você fica sabendo de um homem austero que pregava no deserto e cuja pregação estava atraindo enormes multidões ao Rio Jordão. Curioso, você se junta à multidão, acompanhando-a desde a região montanhosa para ouvir a João. Você ouve: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 3:2). A pregação de João dividia entre os homens. Os pobres de espírito que tinham fome de justiça eram tocados. Eles confessavam os seus pecados e eram batizados no Jordão. Os outros eram orgulhosos. Não gostavam da idéia de que tinham de se transformar. Ao rejeitar o batismo de João, rejeitavam também a vontade de Deus (Lucas 7:29-30). Ironicamente, esses que rejeitaram a João eram os altamente "religiosos" -- os fariseus e os doutores da lei.

O maior dia da vida de João foi quando batizou a Jesus. Mas o batismo de Jesus demarcou o fim da carreira de João. Logo muitos dos discípulos de João estavam seguindo a Jesus. A humildade de João se vê no modo por que reagiu à crescente popularidade de Jesus. Em vez de ficar com inveja, ficou contente por Cristo ter vindo e pelo fato dos homens o estarem seguindo. Ele disse: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30).

João morreu tragicamente. O rei Herodes tinha-se casado com Herodias, a esposa de seu irmão. João falou ao rei sem rodeios: "Não te é lícito possuí-la" (Mateus 14:4). Recusando-se a se arrepender, Herodias ficou furiosa e mandou prendê-lo. Por fim, mandou que lhe decapitassem.

­por Gary Fisher

Retorne




1º de 5 artigos sobre o Apocalipse

Interpretando o livro do Apocalipse


Três discernimentos têm parecido soprar para longe a maioria da minha confusão de um quarto de século de duração sobre o livro do Apocalipse. A primeira envolve uma abordagem básica -- como ler o livro -- e, em particular, a relação do Apocalipse com a História.

A maioria das pessoas começam pela História. Isto ou aquilo, dizem eles, não se cumpriu. Precisamos procurar no futuro. Outros apanham retalhos da História que parecem se ajustar ao Apocalipse e voltam ao livro para relê-lo, interpretando o Apocalipse pela História. Às vezes a Escritura é torcida para se ajustar à História.

A abordagem é, por princípio, infundada. A Escritura não deve ser interpretada à luz da História ou dos jornais. Antes, a História tem que ser entendida à luz das Escrituras. Precisamos aprender a ver a História como Deus a vê. Eu, portanto, sugiro que, em vez de ficarmos como pessoas do século vinte olhando para trás para o Apocalipse através de dois mil anos de História, antes esqueçamos tudo o que sabemos da História e tomemos posição com João no primeiro século, antes dos eventos previstos, lendo o Apocalipse como se isso fosse tudo o que tínhamos e nenhum dos eventos desde então tivesse ocorrido. Precisamos ver o futuro através dos olhos de João. Precisamos entender o que ele esperava acontecer. Precisamos, então ver a História à luz das Escrituras.


Nossa primeira responsabilidade como estudantes da Bíblia e professores da Palavra é entender e então repetir o que as Escrituras dizem. O que está nas Escrituras foi dito, independente da História. Só depois que tivermos entendido o que as Escrituras dizem devemos voltar-nos para a História que, então, pode ser vista à luz das Escrituras.

Não creio que as Escrituras sejam inconsistentes com a História. Mas nossa primeira e principal tarefa como estudantes das Escrituras é entender o que Deus nelas disse; como crentes, aceitar tudo o que Deus disse sem reservas e sem importarmo-nos com a História; e, como mestres, repetir no século atual o que Deus disse no primeiro século. Não é da nossa conta fazer as Escrituras encaixar-se na História.


Mateus 24 é uma excelente ilustração deste ponto. Jesus predisse a destruição de Jerusalém e disse, "... não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" (v. 34). Quando começamos pela História e discutimos que algumas "dessas coisas" permanecem sem cumprimento, o efeito é fazer de Jesus um falso profeta que disse que todas elas seriam cumpridas antes que aquela geração tivesse passado. Esta é a abordagem de um descrente. Como alguém que pôs sua confiança em Jesus, eu parto pelas Escrituras e concluo que, quer eu compreenda a aplicação de toda a linguagem de Jesus à História, quer não, eu sei que ela já foi cumprida, pois Jesus disse que aconteceria naquela geração, e eu creio em Jesus. Nossa primeira responsabilidade é entender, para crer e repetir o que as Escrituras dizem, e somente então fazer tudo o que pudermos com respeito à História. Um crente não pode ter um outro ponto de vista.


O livro do Apocalipse tem que ser abordado do mesmo modo. Precisamos primeiro esquecer tudo o que sabemos da História e ler o Apocalipse para ver o que João disse. Então poderemos voltar à História se pensarmos que isto tem alguma importância. Mas quero mostrar em outro artigo que o Apocalipse contém diversas referências ao tempo que definem especificamente o lugar na História onde se precisa buscar os eventos profetizados. A época e a abrangência do tempo ao qual as profecias do Apocalipse se aplicam são tão definitiva e conclusivamente fixadas pelo próprio livro como Mateus 24:34 fixa a abrangência de tempo daquela profecia.

­por L. A. Mott, Jr.

Retorne




Então esta é minha interpretação


Todos já ouvimos alguém defender sua própria doutrina religiosa de estimação, e então justificá-la (?) com a declaração, "Então esta é minha interpretação da Bíblia; pois todos nós temos direito a nossa própria interpretação." E, muitas vezes, essa pessoa mal leu o que a Bíblia diz sobre o assunto, para não dizer que não fez um estudo cuidadoso, necessário a uma interpretação objetiva.
   
Talvez tenha aceito a palavra do pregador sobre ela; o qual, por sua vez, aceitou a palavra de algum professor da escola, comentarista ou pai da igreja. Talvez tenham lido a Bíblia DEPOIS de ter concordado mentalmente com uma doutrina defendida por seus pais ou amigos. Freqüentemente, esta peça de "interpretação" é somente um esforço para dar respeitabilidade uma opinião puramente particular.
   
"Interpretação", quando adequadamente usada com referência à Palavra de Deus, significa, "dizer o significado de." O "significado" precisa ter sua origem na Bíblia, e não na imaginação da pessoa. Em qualquer evento, ninguém tem direito a falar de sua interpretação da Bíblia enquanto não tenham feito um cuidadoso estudo do texto, em seu contexto, coordenado todas as passagens, e chegado a uma conclusão tão livre de tendência e preconceito como for humanamente possível.
   
Genuíno estudo da Bíblia não é jogo de adivinhação!

­por Robert F. Turner

Retorne

1