Debate

                  Inauguramos nesta edição do DI Novo uma seção de debates sobre assuntos genéricos. Para suscitar a discussão, traremos textos polêmicos de autores já consagrados, visando sempre despertar o interesse pela troca de pontos de vista e o aprimoramento intelectual da essência do gênero humano.
                  A edição deste mês apresenta-nos as sábias idéias do mestre Aristóteles sobre as mulheres, contidas em sua obra Política. Deleitemo-nos:

Casamento e Educação

                  “A mulher está para o homem assim como o escravo está para o senhor, o trabalhador manual para o mental, o bárbaro para o grego.
                  A mulher é um homem inacabado, deixada de pé num degrau inferior da escala do desenvolvimento. O macho é, por natureza, superior, e a fêmea, inferior; um governa, e a outra é governada, e esse princípio se estende, forçosamente, a toda a humanidade. A mulher tem vontade fraca e, por isso, é incapaz  de  independência  de  caráter  ou posição; sua
 melhor  condição  é  uma  tranqüila   vida   caseira   na  qual, embora governada pelo homem em suas relações externas, ela possa ser o máximo em assuntos domésticos. Não se deve fazer com que as mulheres fiquem iguais aos homens, como em A República, de Platão; ao contrário, a dissimilaridade deve ser aumentada; nada é tão atraente quanto o diferente. A coragem de um homem e de uma mulher não são, como supunha Sócrates, iguais: a coragem do homem é mostrada no comando; a da mulher, na obediência. (...) Como diz o poeta, ‘o silêncio é a glória da mulher’.”
Aristóteles

                  E aí, gostaram? Devido a essas idéias absurdas de Aristóteles terem perdurado para a posteridade, e não as de Platão (uma pena...), é que a mulher passou a ser vista, sobretudo na Idade Média, como a encarnação do mal e do pecado.
                  Se você se sentiu impedido de escrever alguma coisa sobre o tema, não hesite em procurar a direção do jornal. Estamos abertos a publicar quaisquer textos, contanto que não firam os limites qualitativos e minimamente éticos da publicação. Até!
 

1