(Bacchus,
em latim) Baco, assim chamado
pelos romanos, era o deus do vinho, da embriaguez, da colheita,
da fertilidade, da luxúria, dos delírios e prazeres carnais.
Filho de Zeus com a
princesa Sêmele, surgiu de um modo muito diferente dos outros:
No início era Zagreu, filho de Zeus e Perséfone, que fora
fulminado pelos titãs, a mando de Hera. Seu coração serviu de
semente no corpo de Sêmele, para voltar a vida. Por ciúmes,
Hera fulminou Sêmele, antes que o bebê tivesse o
desenvolvimento necessário. Zeus, para que o desenvolvimento de
seu filho não fosse interrompido, colocou-o em uma de suas
coxas. Assim, ao nascer, foi chamado de Dioniso. Ele cresceu e
foi criado pelas ninfas. Dioniso fora o único deus gerado de uma
mortal.
Penteu, primo de
Dioniso, impediu que este entrasse em Tebas, terra natal de
Sêmele. Tanto que quando Dioniso chegou a Tebas, fora preso e
encarcerado. Por vingança, ele fez com que as mulheres
acompanhassem o cortejo das bacantes, enquanto os homens entravam
em sono profundo. Dentre elas estava Agave, mãe de Penteu, que
dissera calúnias insuportáveis por um deus sobre Sêmele.
Dioniso fez que Agave matasse Penteu, em momentos de loucura
proporcionados por ele.
Casou-se com Ariadne,
depois que esta foi abandonada por Teseu. Vaga eternamente pelo
mundo, seguido por uma série de criaturas, como Pã, Príapo,
ninfas, sátiros, silenos, e as bacantes, que o ajudam a
disseminar os bacanais e a cultura do vinho.