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Espanha
Ricardo Martínez Zamora


(Barcelona, Espanha, 21/01/1901 - 1978) - Goleiro
Goleiro da seleção espanhola na Copa do Mundo de 1934, é considerado até hoje um dos maiores jogadores em todos os tempos. Atuou 46 vezes pela Espanha entre 1920 e 36, ganhou cinco Copas do Rei (1920/22/29/34 e 36) e dois Campeonatos Espanhóis pelo Real Madrid, em 1932 e 33. Além do Real, defendeu o Barcelona, o Español e o Nica, da França, onde encerrou a carreira em 1936. Tornou-se técnico e dirigiu o Real Madrid, Celta, Español e a Seleção da Espanha.

Itália

Walter Zenga


(Milão, Itália 28/04/1960) - Goleiro
Goleiro que alia precisão nas bolas altas à eficiência nas saídas de bola, quebrou o recorde de tempo sem tomar gols em Copas do Mundo, em 1990, ficando invicto 517 minutos. Iniciou a carreira defendendo o Salernitana, o Savona e o Sambenedettese, da Série C, antes de se tornar titular da Inter, em 1983. Campeão italiano em 1989, da Supercopa da Itália no mesmo ano e da Copa da UEFA, em 1991.

Brasil

Arthur Antunes Coimbra - Zico


Jogos em Copas
03/06/78 1 x 1 Suécia
07/06/78 0 x 0 Espanha
11/06/78 1 x 0 Áustria
14/06/78 3 x 0(1) Peru
18/06/78 0 x 0 Argentina
21/06/78 3 x 1 Polônia
14/06/82 2 x 1 União Soviética
18/06/82 4 x 1(1) Escócia
23/06/82 4 x 0(2) Nova Zelândia
02/07/82 3 x 1(1) Argentina
05/07/82 2 x 3 Itália
12/06/86 3 x 0 Irlanda do Norte
16/06/86 4 x 0 Polônia
21/06/86 1 x 1 França
nos penâltis 3 x 4
Números em Copas
Pontos: 31
Jogos: 14
Vitórias: 9
Empates: 4
Derrota: 1
Gols: 5
Média de Gols: 0,3
(Rio de Janeiro, RJ, 03/03/1953) - Atacante
Cobrava faltas com maestria, fazia lançamentos com precisão, possuía visão de jogo incomum, tinha o faro de gol dos matadores. Arthur Antunes Coimbra, o Zico, esbanjava as qualidades que o transformaram no maior craque brasileiro depois que Pelé se despediu dos gramados. Mas sua trajetória teve de ser construída com extremo sacrifício. Primeiro, nos exaustivos exercícios que teve que fazer durante toda a adolescência. Depois, nos longos treinamentos em que aperfeiçoava chutes a gol. Embora não tenha conquistado nenhuma Copa do Mundo, Zico pode se orgulhar de ter se sagrado cinco vezes campeão carioca (1974, 78, 79, 81 e 86), tetra brasileiro (1980, 82, 83 e 87), uma vez sul-americano e outra mundial (1981). Em 1047 partidas pelo Flamengo, Udinese e Brasil, marcou 729 gols, tornando-se cinco vezes artilheiro estadual, vice-artilheiro da Itália, além de maior goleador da história do Flamengo, do Rio de Janeiro e do Maracanã. Na Seleção anotou 67 tentos, só ficando atrás de Pelé.





Brasil

José Eli de Miranda - Zito


Jogos em Copas
15/06/58 2 x 0 URSS
19/06/58 1 x 0 País de Gales
24/06/58 5 x 2 França
29/06/58 5 x 2 Suécia
30/05/62 2 x 0 México
02/06/62 0 x 0 Tchecoslováquia
06/06/62 2 x 1 Espanha
10/06/62 3 x 1 Inglaterra
13/06/62 4 x 2 Chile
17/06/62 3 x 1(1) Tchecoslováquia
Números em Copas
Pontos: 28
Jogos: 10
Vitórias: 9
Empate: 1
Gol: 1
Média de Gols: 0,1
(Roseira, SP, 08/08/1932) - Médio
José Eli de Miranda, o Zito, dominava a bola, olhava para a direita e passava para a esquerda. Desacostumado com isso, o garoto Pelé perdia o lance. "Crioulo burro! A cabeça é para um lado, a bola para outro", bronqueava Zito com o novato. O maior volante que já surgiu no futebol brasileiro era assim: personalidade forte e liderança incontestável. Por isso era conhecido pelos companheiros como o Gerente. Mandava em todos, organizava o meio-de-campo, corria por todo o gramado. Assim, comandou as vitórias do time do Santos em dez Campeonatos Paulistas, cinco Brasileiros e dois Sul-Americanos e dois Mundiais. Na Seleção Brasileira, formou com Didi o mais harmonioso meio-campo que já vestiu a camisa amarela, conquistando as Copas de 58 e 62.


Brasil

Thomaz Soares da Silva - Zizinho


Jogos em Copas
01/07/50 2 x 0(1) Iugoslávia
09/07/50 7 x 1 Suécia
13/07/50 6 x 1(1) Espanha
16/07/50 1 x 2 Uruguai
Números em Copas
Pontos: 9
Jogos: 4
Vitórias: 3
Derrota: 1
Gols: 2
Média de Gols: 0,5
(São Gonçalo, RJ, 14/09/1922) - Atacante
Os torcedores que compareceram ao treino do Flamengo naquela tarde de 1939 estavam preocupados com Leônidas, que saiu de campo mancando. Nem haviam notado que em seu lugar entrou um rapaz magricela. Mas bastou que Thomaz Soares da Silva tocasse na bola para todos os olhos se voltarem para ele. Zizinho, era assim que chamavam driblou quatro, marcou um gol. Minutos depois, marcou outro. "eram tudo ou nada. Se pegasse a bola tinha que sair driblando sem parar senão o técnico nem ia me notar", recorda. Considerado o jogador mais completo antes do surgimento de Pelé, Zizinho possuía uma técnica refinada, rica em dribles curtos, chutes venenosos e passes medidos. Chamado de Mestre Ziza, jogou no Bangu, Flamengo (tricampeão em 1942/43/44), São Paulo (campeão em 1957). Na Seleção foi titular absoluto durante toda a década de 40 e escolhido o melhor jogador da Copa de 1950. Cabe a ele a honra de ter sido o primeiro jogador de futebol que recebeu o tratamento de gênio. Como dizia o crônista Nelson Rodrigues: "Não há bola no mundo que seja indiferente a Zizinho".




Itália

Dino Zoff


(Mariano del Friuli, Itália, 28/02/1942) - Goleiro
Goleiro sóbrio, sempre bem colocado, comandava a defesa com tranqüilidade. Fez 112 partidas pela Seleção Italiana, tendo levado 81 gols. Durante muito tempo, foi o capitão da Azzurra. Disputou três Copas do Mundo, em 1974, 78 e 82, e foi campeão da última. Também ganhou o Campeonato Europeu de Seleções em 1968. Jogou no Udinese (1962 e 63), no Mantova (1963 a 67), no Napoli (1967 a 72) e na Juventus (1972 a 83). Com o time de Turim, em onze anos, ganhou seis Campeonatos Italianos (1973/75/77/78/81 e 82), uma Copa da UEFA (1977) e duas Copas da Itália (1979 e 83).


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