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Brasil
Jair da Rosa Pinto


Jogos em Copas
24/06/50 4 x 0(1) México
01/07/50 2 x 0 Iugoslávia
09/07/50 7 x 1 Suécia
13/07/50 6 x 1(1) Espanha
16/07/50 1 x 2 Uruguai
(Quatis, RJ, 21/03/1921) - Atacante
Números em Copas
Pontos: 12
Jogos: 5
Vitórias: 4
Derrota: 1
Gols: 2
Média de Gols: 0,4
As pernas finas e o corpo muito magro de Jair escondiam sua canhota poderosíssima e um craque incansável que por 26 anos encantou a torcida brasileira. Mas Jajá-da-Barra-Mansa, como era tratado nos jornais, não limitava seu futebol aos chutes terríveis. Jair era um armador espetacular, organizador de jogadas e exato nos passes que fizeram a festa de muitos artilheiros (caso do garoto Pelé, que Jair encontrou no Santos). Jogava mais com a cabeça do que com o coração, fato que muitas vezes era confundido com falta de fibra. Mas Jair soube desmentir a calúnia em campo, honrando a camisa de vários clubes: Madureira, Vasco (campeão carioca em 1945), Flamengo, Palmeiras (campeão paulista em 1950), Santos (campeão paulista em 1956/58/60), São Paulo e Ponte Preta. Pela Seleção Brasileira, foi vice-campeão Mundial em 1950, jogou 41 partidas e marcou 24 gols.

Brasil

Jair Ventura Filho - Jairzinho


Jogos em Copas
12/07/66 2 x 0 Bulgária
15/07/66 1 x 3 Hungria
19/07/66 1 x 3 Portugal
03/06/70 4 x 1(2) Tchecoslováquia
07/06/70 1 x 0(1) Inglaterra
10/06/70 3 x 2(1) Romênia
14/06/70 4 x 2(1) Peru
17/06/70 3 x 1(1) Uruguai
21/06/70 4 x 1(1) Itália
13/06/74 0 x 0 Iugoslávia
18/06/74 0 x 0 Escócia
22/06/74 3 x 0(1) Zaire
26/06/74 1 x 0 Alemanha Or.
30/06/74 2 x 1(1) Argentina
03/07/74 0 x 2 Holanda
06/07/74 0 x 1 Polônia
Números em Copas
Pontos: 32
Jogos: 16
Vitórias: 10
Empates: 2
Derrotas: 4
Gols: 9
Média de Gols: 0,56
(Rio de Janeiro, RJ 25/12/1944) - Atacante
Ponta-de-lança revelado no Botafogo, só aceitava jogar como ponta-direita na Seleção Brasileira. De arrancadas fulminantes, dribles largos e estilo impetuoso, passou para a história como o Furacão da Copa, apelido que ganhou durante a Campanha do Tri em 1970. Participou também das Copas de 1966 e 1974, jogando 107 vezes pela Seleção (44 gols). Foi bicampeão carioca em 1967 e 68 pelo Botafogo e campeão mineiro de 1975 e da Libertadores em 1976 pelo Cruzeiro. Vestiu ainda as camisas do Olympique de Marselha, Portuguesa de Acarígua (Venezuela), Noroeste (SP), Fast (AM) e Wilstermann, da Bolívia. Encerrou a carreira no Botafogo em 1981.











Brasil
Júlio Botelho - Julinho


Jogos em Copas
16/06/54 5 x 0(1) México
19/06/54 1 x 1 Iugoslávia
27/06/54 2 x 4(1) Hungria
Números em Copas
Pontos: 4
Jogos: 3
Vitória: 1
Empate: 1
Derrota: 1
Gols: 2
Média de Gols: 0,6
(São Paulo, SP, 29/07/1929) - Atacante
A maior vaia já registrada na história do futebol brasileiro também marca a maior exibição de fibra de um jogador. Tudo aconteceu em 1959, na primeira aparição da Seleção Brasileira no Marcanã, depois da Copa da Suécia. O jogo era contra a Inglaterra e os torcedores cariocas queriam ver todos os campeões mundiais em ação, principalmente Garrincha. Só que o técnico escalou Júlio Botelho, o Julinho, na ponta-direita. Ao entrar em campo, Julinho recebeu os apupos de 160 mil "inimigos". Outro jogador teria sucumbido, Julinho não. Ele tinha fibra. "Vão engolir essa vaia", prometeu para o amigo Djalma Santos. A primeira bola, Julinho meteu no meio das pernas do inglês. Com seis minutos de jogo já tinha entortado toda a defesa adversária e marcado um gol. As vaias transformaram-se em aplausos. O episódio coroou a carreira do maior ponta-direita do futebol brasileiro depois de Garrincha. Veloz, driblador fantástico e chutador fabuloso, Julinho iniciou a carreira no Juventus, passando pela Portuguesa e Palmeiras, clube pelo qual conquistou a Taça Brasil (1960) e dois Campeonatos Paulistas (1959 e 1963). Jogou ainda pela Fiorentina, da Itália, onde se tornou ídolo e campeão na temporada 1955/56. Defendeu a Seleção da Copa de 1954, sendo considerado o melhor jogador brasileiro e o melhor ponta-direita da competição.



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