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Organograma da Pastoral da Juventude do Brasil e outras questões
Reflexão sobre a Organização
A Pastoral da Juventude do Brasil, em 1995, na 11ª Assembléia Nacional, definiu uma nova Organização, fruto de uma reflexão feita nos anos
antecedentes. Abaixo segue o organograma sugerido:
Para que a ação evangelizadora da Pastoral da Juventude do Brasil aconteça de modo dinâmico e participativo terá que envolver todos os seus destinatários para fluírem, de modo acertado, todas as decisões tomadas. Para isto, exige-se uma organização, com coordenação e uma equipe de assessoria, bem como representantes de todas as forças que a compõem, e de todas as realidades, para que haja, também, uma adesão afetiva a esta Organização.
Durante a 12ª Assembléia Nacional foram feitos diversos questionamentos quanto a esta nova Organização da Pastoral da Juventude do Brasil, definida a partir de 1995. Citamos alguns aspectos que ficaram mais visíveis durante a Assembléia:
- Falta de clareza do papel da Assessoria Nacional, Coordenação Nacional, Comissão Nacional de Assessores e da Secretaria Nacional;
- Há uma certa apatia aos encaminhamentos dados por estas instâncias. Um exemplo recente
foi a apatia que perpassou o processo eletivo da Secretaria Nacional;
- Existe uma demasiada preocupação no fortalecimento de estruturas específicas e pouca
preocupação no fortalecimento de um projeto comum;
- Há regiões do país com pouca representatividade;
- Há compreensões diferenciadas em alguns papéis, como assessoria, militância, etc.
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A organização não pode fechar-se em torno de si mesma, pois perde-se em disputas e conflitos, em função do poder. Quando a organização não preenche seus critérios objetivos tende a voltar-se para dentro e perder-se em questões periféricas ou em grupos fechados em si mesmos, por medo da mudança e, conseqüentemente, da morte. É importante resgatar as constatações feitas a partir das respostas enviadas para o Instrumento de Trabalho da Assembléia. Ressaltava-se a necessidade de uma maior atenção aos grupos de base; que a organização leve em conta a realidade, sendo mais ágil e dinamizadora da comunicação.
Partindo destas constatações, levantadas na Assembléia e trazidas pelos grupos através do Instrumento de trabalho, surgem alguns questionamentos que podem ajudar-nos nesta reflexão:
- Como estabelecer uma Organização que garanta a reunião da diversidade de trabalhos com a juventude em suas experiências e as especificidades em cada Regional deste país?
- De que modo que esta organização nacional garante a unidade das diferentes realidades dos Regionais? Qual o papel dos Regionais na organização da Pastoral da Juventude do Brasil?
- Como garantir, através de uma coordenação nacional, a agilidade na comunicação e nos encaminhamentos das decisões?
- Os jovens que estão nos grupos e nas coordenações sentem-se parte da organização nacional da Pastoral da Juventude do Brasil?
- Que encaminhamentos daremos para tornar está organização geradora de uma dinâmica na evangelização da juventude?
- Como trabalhar o pedagógico, considerando o ambiente onde vive a juventude?
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Diante de tantos elementos percebemos a necessidade de desencadear um processo de avaliação e reflexão desta nova estrutura, procurando ampliar esta discussão nos possibilitando a pensar o conjunto orgânico da Pastoral da Juventude do Brasil. Neste processo é importante trazer presente os princípios aprovados na 10ª Assembléia Nacional para nortear nossa discussão, bem como resgatar as orientações práticas que traziam o critérios e papel das instâncias nacionais. É fundamental recuperar a história, ponderar estas questões com tranqüilidade assim poderemos concluir este processo de discussão tendo a certeza, que foi fruto de um discernimento feito com maturidade.
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