A verdade 
há-de ser restaurada!
Fundação Oliveira Salazar


Salazar discursandoO período de regeneração que a Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926 permitiu, e que o Estado Novo definiu e firmou, ficará marcado (quando a perspectiva histórica fizer vê-lo com isenção e descrevê-lo com verdade) como uma longa época de paz social, de progresso económico, de restauração de valores nacionais, de vida independente e altiva duma grande nação soberana, multicontinental e plurirracial que Portugal então era.

O saneamento financeiro; a independência da política externa, conduzida com lucidez e firmeza exemplares ao longo de períodos extremamente difíceis, como a guerra de Espanha, a guerra mundial e a defesa do Ultramar; a realização de obras públicas que mudaram a face do País; a valorização económica que progressiva e seguramente se prosseguia e de que os Planos de Fomento dão o testemunho dos números; a paz interna, no respeito pela função legítima da propriedade, do capital e do trabalho; a ordem nas ruas e a segurança dos cidadãos (que hoje se procura esquecer que constitui condição necessária do próprio exercício da liberdade); a defesa da família; o respeito pela consciência católica da maioria dos Portugueses que a Concordata viria, justamente, firmar; a defesa intransigente da integridade nacional («como, - dizia o Doutor Salazar, - historicamente sempre haviam entendido ser de sua obrigação todos os responsáveis na Monarquia e na República»): tudo são pilares de uma obra que a maldade dos homens não conseguiu apagar e há-de ser, algum dia, justamente julgada - quer dizer, com isenção de critério, objectividade de processos, e coragem de reconhecer e repor a verdade - pelos Portugueses de gerações futuras.

Salazar morreu há vinte e sete anos. A generalidade dos que viveram a época, e podem julgar sem sujeição a compromissos ou disciplinas, guarda uma visão positiva do homem e da obra.

Pensam muitos que, sobre os ataques gerados na insídia ou na ignorância, a verdade há-de ser restaurada.

Mais tarde - sabe Deus quando - será o juízo da História. Porém, já das brumas da perseguição e da calúnia, das deturpações constantes a que tentam condená-lo, emerge o vulto de Salazar, na sua grandeza ímpar entre os Portugueses deste século. Ergue-se por entre o estrebuchar raivoso dos velhos cultores de todos os ódios contra as Verdades que ele serviu - mas perante o respeito e interesse de muitos novos que há-de alargar-se, no decurso dos tempos, a uma geração de Portugueses que lhe faça justiça.

Lisboa, 27 de Julho de 1997
JR

 

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1 de Setembro de 1997
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