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   E chegaram mesmo em boa altura, pois todos os artistas do circo iam ensaiar os seus números, tal e qual como se estivessem a fazer um espectáculo para o público.
   O aviador, Anão e Ursinho, depois de terem ido levar o elefante azul a conhecer os outros elefantes do circo, sentaram-se muito quietinhos nas cadeiras da frente à espera que o espectáculo começasse.
   Nisto, uma música começou a tocar, apagaram-se as luzes, apenas uma ficou a iluminar o meio da pista e entrou o apresentador.
 
-Senhoras e Senhores, bem-vindos ao Circo Kanguru. Vamos dar início ao nosso maravilhoso espectáculo com a actuação de Ema, a avestruz equilibrista.

 
 
 
Que grande equilibrista era a avestruz! Lá andou ela em cima do arame, de um lado para o outro, primeiro com as duas pernas, depois só com uma, sem nunca se desequilibrar.

  A seguir vieram os elefantes. Eram quatro: dois elefantes e dois elefantinhos. Entraram todos em fila, cada um com a tromba enrolada na cauda do companheiro da frente.
 
 
 

 Depois foi a vez dos divertidos palhaços.

 
 

Ursinho ficou com dores de barriga de tanto rir. Ainda houve trapezistas, leões ...

  Era na realidade um circo muito original. Até incluia um coelho branco a fazer truques de ilusionismo com chapéus e cartas de jogar; além de um grupo de anões acrobatas que faziam o pino em cima uns dos outros, davam cambalhotas e saltos mortais.
 

   Quando o ensaio acabou Ursinho estava cheio de fome. Lembrou-se logo que, em sua casa, estava quase na hora de jantar.

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