Curso de Auxiliar em Radiologia

 

Comentario de Introdução.

 

Quando fiz o curso de Radiologia, tinha planos profissionais os quais foram frustrados pela realidade local, pois em Santa Maria existem poucos locais com aparelhagem de Raio X(onde o Auxiliar de radiologia poda atuar), sendo que os Tecnicos de Radiologia ainda não abriram o mercado de trabalho aos Auxiliarea, pois fazem todo o trabalho e não só os exames(que não podem ser feitos pelos Auxiliares). O Curso em si é muito bom e o professor muito competente em sua didatica,embora seja caro para a realidade salarial de um auxiliar de Radiologia, mas pecam em não informar a realidade do mercado de Trablho aos alunos, em sua aula demonstrativa ou logo no inicio do curso.


 

TRABALHO DE CONCLUSÃO

DO CURSO DE

AUXILIAR EM RADIOLOGIA

E

CÂMARA ESCURA

REALIZADO DE :

11 DE ABRIL DE 1997-10-21

A

31 DE OUTUBRO DE 1997.

 

ÍNDICE:

I - ..................................................................... APRESENTAÇÃO

II - .................................................................... HISTÓRICO DO CURSO

III - ................................................................... HISTÓRICOS ESTÁGIOS

IV - .................................................................. CONCLUSÃO


I - Apresentação:

Este trabalho tem como objetivos os de conclusão do curso de auxiliar em radiologia e câmara escura, e o de apresentar-me, e aos meus conhecimentos na -área já citada, ao mercado de trabalho, hoje como sabe-mos, é cada vez mais exigente e qualificado, pôr este motivo é que estou sempre em constante aperfeiçoamento, e esforço-me ao máximo para acompanhar a rápida evolução tecnológica e cultural de nossos dias, como veremos a seguir. Gostaria de enfatizar também que apesar de já Ter passado pôr diversas áreas profissionais, tais como área burocratica, vendas e área de informática, optei pôr assumir como profissão na área de para-medicina, a radiologia, na qual pretendo fixar-me e evoluir, pois esta opção reúne as coisas que mais aprecio que são o trato com a pessoa humana e a tecnologia. Assim espero que o presente trabalho sirva como referencial a minha pessoa, e ao trabalho que pretendo realizar como profissional na área de radiologia.

 

Histórico do Curso de Auxiliar em Radiologia e Câmara Escura:

Curso de Formação Para - medica na área de auxiliar em radiologia e câmara escura, promovido no período de 11 de Abril, a 31 de Novembro de 1997, pela EBEP - Empresa Brasileira de Ensino Profissionalizante, com sede na cidade de Porto Alegre - RS, na rua dos andradas 1560, salas 202/203 - CGC 7885801/0001-23 - Registros na Feplan números: 246/95 e 261/96, e ministrado em Santa Maria - RS, nas dependência facem - faculdades da comunidade Nsa Sra. Medianeira na Av. Presidente Vargas n. 2377, pelo sr.Claudio Rodrigues Brião, registro no conselho regional de técnicos em radiologia, CRTR 1386;com duração de cento e vinte horas aulas, compostas das seguintes disciplinas: Humanização(trato com o paciente), anatomia e fisiologia humana , técnicas de transporte do paciente, contrastes(iodados e baritados), história da radiologia, radiologia hospitalar, radiologia industrial, legislação e ética.

Humanização Disciplina composta basicamente da conscientização ao profissional de saúde, que não consiste somente em ministrar cuidados aos pacientes, mas que é indispensável dedicar-se a devida atenção a pessoa como ser humano, seja esta um paciente, cliente ou familiar, ou simplesmente alguém que precise de orientação. Pois o paciente é aquele que esta sofrendo, que é objeto de provas físicas ou morais, é aquele que em lugar de praticar é ele quem sofre a ação, pôr parte do profissional de saúde, que deve dar a devida atenção não só aos procedimentos a serem efetuados, mas as necessidades físicas, psíquicas e emocionais do paciente ou cliente, e seus familiares e ou acompanhantes. O profissional de saúde, não deve tratar o paciente somente como um cliente e a suas enfermidades como um produto, pois em sua rotina diária ele lida com seres humanos, semelhantes a ele, e com as mesmas necessidades e esperanças, de alívio e conforto físico e emocional. No entanto tendo a consciência de nunca deixar-se envolver emocional e afetivamente com o paciente, seus familiares ou acompanhantes, para que possa desenvolver seu trabalho com presteza, calma e harmonia, sempre procurando na medida do possível aliviar as dores e as angustias daqueles que dele esperam tal atitude.

Técnicas de Transporte do Paciente

Disciplina que ensina as técnicas de transporte do paciente do seu quarto ou leito na unidade ou enfermaria, até o setor de radiologia, de maneira segura, confortável e com gentileza, sempre dispensando a devida atenção ao paciente e suas reações e necessidades durante o transporte, e procurando da mesma forma evitar ao máximo, na medida do possível, esforços e fadiga pôr parte do paciente e dos auxiliares. Em três modalidades: Transporte em Cadeira de rodas:

Verificar as condições do paciente e reunir o material necessário, além da própria cadeira, tais como, lençol ou cobertor para forrar a cadeira, conforme a temperatura ambiente, suporte para soro, pinça para pinsar sondas, se houver, e torpedo de oxigênio, se o paciente apresentar dispnéia ou for prescrito no prontuário, avisar ao paciente o que será feito e onde ele irá, solicitar sua colaboração e se necessário solicitar a ajuda da enfermagem. Auxiliar o paciente a levantar-se, segurando-lhe pelo tórax, e senta-lo, delicadamente na cadeira, verificar o gotejo do soro e a válvula do oxigênio, se estiver utilizando tais equipamentos .Transporta-lo juntamente com o prontuário ao setor de radiologia, solicitando ajuda, se necessário, com portas e elevadores. Transporte em Maca

Reunir o material necessário além da maca, tais como; lençol e cobertor, pinça para sondas, suporte para soro, e torpedo de oxigênio, se necessário. Colocar a maca já preparada ao lado da cama do paciente, encostada para que fiquem paralelas, solicitar a ajuda de no mínimo mais três auxiliares, caso houver; pinçar sonda, transferir o oxigênio para o torpedo da maca e o soro para o suporte instalados na maca, posicionar duas pessoas em cada lado da cama, e da maca encostada a cama, transferir o paciente em um único movimento, firme e seguro, da cama para a maca, segurando no lençol de baixo e sincronizando os movimentos. Cobrir o paciente e deixa-lo o mais confortável possível. Durante o transporte tomar cuidados as reações do paciente sempre conversando com ele, observar o oxigênio, o gotejo do soro e a punção venosa se houver.

Acompanhamento em Deambulação

Comunicar ao paciente onde esta sendo levado, solicitando ao mesmo que se agasalhe e o acompanhe, solicitar se necessário, o prontuário ao setor de enfermagem, conduzir o paciente gentilmente, conversando com ele, abrindo-lhe as portas, caminhando lado a lado e observando suas reações.

Em todos os casos acima citados, sempre ao chegar-mos com o paciente ao setor devemos comunicar o seu nome, local de origem e cuidados necessários a sua permanência no setor, e ao retornar com o mesmo a unidade ou enfermaria deve-se sempre ao resolver o prontuário ao setor de enfermagem, informar o estado do paciente e as intercorrências durante sua estada fora da unidade ou enfermaria.

Radiologia Hospitalar

Radiações ionizastes, os cuidados e precauções quanto à exposição pessoal e pôr filmes as mesmas. Os cuidados com os filmes, tanto em sua armazenagem, quanto no processo de revelação dos mesmos.

Câmara Escura: A rotina no seu interior, a manutenção e conservação dos materiais utilizados no seu interior, revelação manual e através de máquina processadora, e limpeza e manutenção da maquina processadora. Preparação do paciente na sala de exposição, para os diversos tipos de exames radiológicos. Cuidados e organização das salas de exposição, tais como suprimento de materiais e movimentação da aparelhagem quando necessário. Transporte de aparelho móvel e materiais para exames radiológicos nos leitos das unidades e enfermarias. Registros de exames efetuados e arquivamento dos mesmos.

Contrastes Radiológicos Disciplina que ensina o preparo de contrastes para exames radiológicos a serem aplicados pelo médico responsável pelo exame.

Contrastes Baritatos ( a base de sulfato de bário) Tem sua aplicação em duas modalidades:

Via oral (esôfago, estômago, duodeno e vasos da base do coração)

Via retal (enema opaco)

Contrastes Iodados Tem sua aplicação em várias modalidades:

Via uretral (urografia escretoras, uretro cintilografia)

Via oral (pielografia ascendente e descendente)

Via cateter (mielografia vertebral)

Legislação e Ética:

Esta cadeira constitui-se do conhecimentos estudo das leis e decretos que regulamentam o Conselho Federal de Radiologia (lei n. 7.394 de 29 de outubro, 1995, Decreto n. 92.790 de 17 de junho, 1986) e Conselhos Regionais. O código de ética da profissão, o qual foi aprovado em reunião plenária do Conselho Nacional de Tendências em Radiologia, realizada em 2 de dezembro de 1987 no Rio de Janeiro, que rege a profissão de Técnico e Auxiliar em Radiologia nas seguintes áreas, da profissão, normas fundamentais, relações com o paciente, com os serviços empregadores, responsabilidade profissional, remuneração profissional, trabalho em equipe, relações com a Justiça, dos Conselhos Nacional e Regionais, da aplicação do código e das penalidades impostas aos profissionais infratores do mesmo, e da resolução do Conselho Nacional de Radiologia que trata das atribuições da auxiliar em radiologia, que são: a) Manipulação do chassis para retirar e repor o filme radiográfico;

b)Revelar o filme radiográfico, em processo manual (tanques) ou automático;

c) Controlar estoques de filmes radiográficos e de químicos utilizados no processo de revelação;

d) Manter limpos chassis e écrans;

e) Manter limpos os filtros, rolos e tanques das Processadoras Automáticas;

f) Preparar os químicos para revelação e fixação;

g) Preparar e transportar o Paciente para o exame Radiográfico;

h) Preparar o contraste a ser ministrado via oral;

i) Transportar o chassis da câmara escura para as salas de exames e vice-versa;

j) Conduzir o aparelho transportável, chassis, avental plurifero e demais materiais para outros locais;

l)Efetuar o registro em livros ou fichas próprias dos exames realizados, bem como a preparação e classificação das radiografias de acordo com as fichas de solicitação de exames.

 

 

História da Radiologia

 

Cadeira na qual é repassada uma breve noção sobre o surgimento e a história do raio x. Em 8 de novembro de 1895, após vários estudos, foi descoberto o raio x, pôr Wilhelm Conrad Röntgem, físico alemão, que descobriu a utilidade do mesmo, mas veio a falecer em 1923, em virtude de seu trabalho e suas exposições voluntárias ao raio x, para demonstrá-lo e comprovar suas teorias. Anos mais tarde é que foram descobertos os danos que o raio x poderia provocar ao ser humano, e a partir de então, é que foram desenvolvidas técnicas para diminuir o tempo de exposição dos pacientes, tais como: a substituição da placa fotográfica pêlos filmes de dupla camada e os ecrãs fluorescentes, que reduziram em 1/10 o tempo de exposição, os localizadores e diafragmas. mas anti-difusores (Bueky (1912) e o Potter (1915)), melhoraram a imagem pela supressão dos raios difusos, os tubos ficaram mais maleáveis (Coolidge (1913)); tubos autoprotegidos e anódio giratório de Bowers (1924 a 1927) asseguraram melhor proteção do operador e reproduzem o tempo de exposição. A indústria radiológica a partir desta época nasceu em empresas existentes e especializadas em tubos de vácuo, equipamentos médicos, iluminação elétrica, telégrafos, telefones e transportes elétricos, temos como exemplo a Philips, Siemer, Tripler, Cgr. A partir de 1896, os esforços multiplicaram-se para o aperfeiçoamento de contrastes e da nitidez. Continuam até os dias de hoje e tudo indica que ainda continuarão pôr um bom tempo. A partir de 1950, fim da Segunda Guerra Mundial, e novas descobertas tecnológicas nas áreas atômica e elétrica e eletrônica, trouxeram à radiologia progressos como: o amplificador de imagem (1950) e automatização. O exame em sala iluminada, a televisão, o radio, cinema , o magnetoscópio, tornaram possível menos irradiação do paciente e aperfeiçoaram a proteção do raio x do pessoal radiológico. Os radioisótopos, os ultra-sons, a tomografia, a xerografia, a fiboscopia, tornaram-se procedimentos complementares ou acessórios aos raios x. Assim vemos como foi descoberto e a evolução dos raios x, sua importância na vida moderna, tanto no âmbito tecnológico como no âmbito de diagnóstico médico.

 

 

Conclusão:

 

Concluo este curso com imensa alegria e orgulho, pois é a partir dele que inicio uma nova vida profissional, que espero seja próspera e frutífera em toda a sua abrangência. Pois o curso que hora concluo é só o primeiro passo de uma longa jornada, a qual me propus a galgar passo a passo, sempre com os olhos postos no futuro, que a todos aguarda com a eterna paciência dos sábios, e que entrega aos que lá chegam, como homens de boa vontade e esforços dignos e a recompensa dos justos; que nada mais é que o reconhecimento dos seus esforços, sem no entanto ter a mácula da difamação, ciúmes ou inveja. É com este objetivo que hora concluo o presente curso e espero sinceramente que Deus abençoe os meus esforços e me permita galgar este caminho com coragem, sabedoria e harmonia, para que possa ao acaso da vida, olhar para trás com o espírito em paz e ver que consegui cumprir com meus compromissos, com deus e a humanidade.

 

 

Fabiano Nicolau cramer 

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