Publicado em: http://www.ufrrj.br/posgrad/cppasv/tese/do/red-076.htm
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AUTOR:
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HÉLCIO REZENDE BORBA |
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RESUMO:
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Testes de atividade anti-helmíntica foram realizados com 23 espécies de plantas, utilizando-se os extratos vegetais sob as formas de infuso, suco, suspensão ou incorporados à ração, aplicados por via intragástrica em doses de 2, 4, 5, 8, 9, 10 ou 20 g/kg, durante 3 dias consecutivos, em camundongos albinos naturalmente infectados com Vampirolepis nana. O efeito anticestóides exercido pelas plantas foi avaliado pelo método crítico-controlado e os resultados foram expressos em termos de percentuais médios de eliminação de proglótides de V. nana: Cocos nucifera L. (coco-da-baía), 73,3%; Punica granatum L. (romã), 70,7%, tendo esta última provocado também um elevado percentual de eliminação de escólices (da ordem de 80%). As plantas que não produziram efeitos anti-helmínticos significativos foram: Carica papaya L. (mamão); Polygonum acre H.B.K. (erva-de-bicho); Eugenia uniflora L. (pitanga); Tynnanthus fasciculatus Miers. (cipó-cravo); Momordica charantia L. (melão-de-são-caetano); Cucumis melo L. (melão); Allium sativum L. (alho); Luffa cylindrica L. (bucha); Ficus insipida Willd. (figueira-brava); Achras sapota L. (sapoti); Joannesia princeps Vell. (cotieira); Citrullus vulgaris Schrad. (melancia); Cucurbita pepo L. (abóbora-moranga); C. moschata Duch. (abóbora-paulista); C. maxima Duch. (abóbora-menina); C. moschata Duch. (abóbora-baiana); Cucumis sativus L. (pepino); Artemisia absinthium L. (losma); Musa acuminata x M. balbesiana Simonds. (bananeira); Mentha piperita L. (hortelã); Baccharis trimera (Less.) DC (carqueja). O fracionamento do epicarpo de P. granatum L. demonstrou que somente o extrato metanólico, na dose de 0,8 g/kg, manteve o percentual elevado de eliminação de proglótides de V. nana (55,4%). Extrato aquoso de epicarpo de romã foi testado em camundongos, de modo a avaliar sua toxidade. A aplicação intragástrica de doses correspondentes a 1 ou 2 g/kg, durante 3 dias consecutivos, não induziu mutagênese em células da medula óssea do fêmur dos animais. Letalidade aguda foi registrada nas mesmas condições, com doses de 4 g/kg. |
Publicado em: http://www.ufrrj.br/posgrad/cppasv/tese/do/red-076.htm
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