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Estudos recentes relataram a existência de cinco milhões de diabéticos no Brasil, sendo que 90% apresentam Diabetes do tipo II (não insulino-dependente). Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da terapêutica nutricional e medicamentosa em pacientes diabéticos não insulino-dependentes, empregada no Hospital Municipal Lourenço Jorge. A amostragem foi constituída por dez pacientes, sendo todos do sexo feminino numa faixa etária de 43-74 anos. Realizou-se questionário apropriado para coleta de dados. Os pacientes foram avaliados através de análise subjetiva e objetiva, sendo observado 60% dos pacientes Eutróficos, 20% com Desnutrição grau I e 20% com Obesidade grau I, segundo Shills (1994). Apesar do crescente interesse da população em manter uma alimentação saudável, 80% dos pacientes estudados já realizaram algum tipo de dieta, mas apenas 38% destes receberam orientação profissional. O restante sofreu influência da mídia que estimula o consumo de guloseimas, provocando uma ingestão energética excessiva. Observou-se diferença estatísticamente significativa entre os níveis glicêmicos frente ao tratamento medicamentoso e nutricional, durante o dia (p<0,05). Nossos resultados apontam para necessidade de uma melhor distribuição da energia dietética e dos carboidratos, quali e quantitativamente, nas refeições diárias. Assim como é imprescindível considerar o índice glicêmico dos alimentos. Savignon, G. e Rosa, G. |