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Para corredores, o excesso de gordura corporal constitui em "peso desnecessário", que aumenta diretamente o custo energético da corrida e desta forma os atletas tendem a manter sua porcentagem de gordura corporal em níveis baixos (Mc. Ardle et al.; 1992). O estudo teve como objetivo avaliar antropométricamente maratonistas. Participaram 28 atletas de resistência pertencentes à Clínica de Treinamento e Corrida de Longa Distância Triatlon e Biatlon, sendo 06 mulheres e 22 homens. Realizou-se a avaliação antropométrica mensurando-se: peso corporal, estatura, pregas cutâneas (Triciptal, biciptal, subescapular, supra-ilíaca, abdominal) e circunferências de braço, perna e tórax. Foram determinados o índice de massa corporal (IMC) ou índice de Quetelet em Kg/m2 (FAO/ OMS, 1995), e o percentual de gordura corporal calculado segundo Pollock, 1995. Os dados foram analizados de acordo com a mádia e desvio padrão. O peso e a altura mádios encontrados foi de 67,9 + 9,2 e 1,7 m para atletas masculinos e de 59,4 + 3,8 e 1,67 m + 0,16 para atletas femininos. O índice de massa corporal médio foi de 22,4 + 2,5 e 22,1 + 1,6 respectivamente para o sexo masculino e feminino. O percentual de gordura dos homens atingiu uma média de 11,2 + 6,5 enquanto o das mulheres foi 23,8 + 5,7. Os resultados demonstraram que de acordo com o IMC, os atletas encontravam-se dentro dos padrões de normalidade. O mesmo foi observado para atletas masculinos quanto ao percentual de gordura , embora para as mulheres esta percentagem esteja acima dos valores citados na literatura. Recomenda-se, portanto, que seja realizada orientação nutricional principalmente para atletas maratonistas do sexo feminino. Savignon, G. ; Casé, B.V. F, ; Pierucci, A. P. T. R. ; Soares, A. A. ; Madeira, M. S. ; Ribeiro, B. G. ; Soares, E. A. |