HISTÓRIA
Considerados como um dos maiores grupos de blues do país, o BIG
ALLANBIK acaba de lançar o
seu terceiro album, "batuque y blues", pela gravadora Velas.
Formado em 1992, o Big mantém desde então a mesma formação, com: Ricardo Werther -
apontado pelo público e crítica como o melhor vocalista brasileiro do gênero; Alan
Ghreen -
pianista de apenas 22 anos, já gravou com nada mais nada menos do que B.B.King; Big
Gilson -
guitarrista contratado como "endorser" das Guitarras Gibson e amplificadores
Fender; Ugo
Perrotta - baixista que já participou de gravações com músicos de peso, como o
gaitista Sugar
Blue, sustenta todas as características harmônicas da banda juntamente com Beto Werther
-
baterista que completa este time com criatividade e pulsação.
Durante sua carreira, o BIG ALLANBIK já gravou dois CDs. O primeiro, "Blues
Special
Reserve", foi masterizado e prensado nos EUA. "Black Coffee", o segundo CD,
teve seu show de
lançamento no festival Nescafé and Blues no Palace, em São Paulo, onde se apresentaram
juntamente com grandes nomes do blues, como: Robert Cray, Lonnie Brooks, Otis Clay, Ronnie
Earl, Robben Ford e Eric Burdon, tendo sido apontados pela crítica especializada como a
melhor
apresentação das bandas brasileiras deste evento.
Em outubro de 96, o BIG ALLANBIK embarcou para os EUA, se tornando a primeira banda de
blues brasileira a fazer uma tournée neste país, onde se apresentaram com grande sucesso
em
casas de renome internacional como o Blue Note em Nova York e o Tobacco Road em Miami. Em
Chicago, eles se apresentaram no Buddy Guys Legends com Duke Robillard e no Chicago
Blue
Note juntamente com Lonnie Brooks. Durante os shows, o Big retornava à Nova York para
gravar
o seu 3º CD, "batuque y blues", no Avalon Studios. Lá, eles incluiram uma
percussão para
explorar de forma inovadora uma união do blues e classic rock, com ritmos brasileiros.
Este estúdio propiciou ao Big sonoridades e aparelhagens específicas dos anos 70, além
de um
Hammond B-3 utilizado por Rick Wakeman e um piano onde Pinetop Perkins costumava gravar.
Tudo isso somado ao talento do produtor Bob Stander, que trabalhou com vários artistas
consagrados, como Roy Buchanan, Paul Simon, Pete Townshend e bandas como Kiss e The
Platters.
Com todo este material, o Big realizou uma mistura de ritmos e instrumentos brasileiros
com o
blues e classic rock à sua já conhecida sonoridade, como em "Gully Low Blues"
de Louis
Armstrong, "My Babe" e "Seventh Son" de Willie Dixon e
"Jessica", clássico dos Allman
Brothers. "Blues For Douglaston" e "Fare", assinadas pela banda, dão
o toque refinado das
baladas que o Big costuma apresentar. O swing de "Let The Good Times Roll" e
"Let It Loose"
e a agressividade de "Evil" e "I Just Want To Make Love To You" dão
ainda mais movimento ao
disco, que culmina com o grand finale "Stormy Monday", clássico de T-Bone
Walker. Com
certeza, "batuque y blues" vem para registrar um marco na história do blues
nacional. É ouvir
para crer.
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