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Chatos, chatinhos ou chatarrões?
Os CHATos
Por Timora
O
silêncio é de ouro e todos nós, num momento ou outro, apreciamos a voz dele, às vezes, apenas por breves instantes.
Eu também gosto, mas em doses pequenas e em momentos preciosos, desses em que o silêncio nos pode dizer alguma coisa.
Assim e, em doses grandes, eu gosto de gente, de gargalhadas, de conversa boa e de conversa à toa, de crianças, de música...
Posto isto, tenho uma certa dificuldade em compreender porque os homens (e digo homens porque o são na grande maioria), ficam horas especados a teclar, frente a uma máquina, o computador, umas vezes frases, que ora são completas ou não, outras vezes apenas um "oi", um "yo", um "yeap", um "nope" e por aí fora, numa tal riqueza linguística, que nós, simples mortais, ficamos perfeitamente embasbacados, perante tamanha fluência.
Outro pormenor, igualmente interessante, é quando nos dizem com ar solene, quase grave "Vou ao IRC", que é como quem diz "Vou ao quarto de banho" e põem o letreiro na porta DO NOT DISTURB; temos depois o oposto, quando nos é dito com alguma ligeireza, saltitante até, "Vou Chatar um bocado", e, coisa misteriosa, ainda não consegui descobrir porquê (ah! Se Freud fosse vivo), associo de imediato a um grupo de macacos, trocando macaquices entre si e, ocasionalmente um poio de merda, quando um dos membros se excede na sua exuberância.
Tudo isto a propósito de silêncio, se estão lembrados.
Não sei bem onde, mas ouvi dizer que uma boa gargalhada equivale a comer um bom bife, pois eu fico-me por esta...e vou comendo uns bons tornedós, regados com molho de natas e cogumelos, certamente em boa companhia...
Timora
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