VACINA ANTI-PÓLIO ( vide "VACINAS")
Embora muitos defendam a vivissecção, citando como exemplo esta vacina como sustentação da experimentação animal, a verdade é mais complexa. O avanço mais importante no desenvolvimento desta vacina, veio em 1949 quando Enders, Weller e Robbins provaram que o vírus da pólio poderia se desenvolver em tecido humano. Eles foram recompensados com o PrêmioNobel pela descoberta. Em afronta a esta "brecha", Salk e Sabin - que normalmente tinham o mérito reconhecido desta vacina - continuaram a sua confiança no tradicional modelo animal e o uso de macacos. Mas infelizmente, os macacos são considerados "abrigos" de dúzias de vírus, alguns destes perigosos aos humanos. Mas o próprio Sabin, fez uma impressionante declaração contra a vivissecção, no "House Committee of Veterans Affairs", em 1984, dizendo:

"... trabalhando na prevenção da pólio em macacos foi um obstáculo com uma concepção errônea da doença humana, baseado no falso modelo experimental de macacos."

AIDS
M
esmo com a utilização massiva do modelo animal, não ofereceu resultados significativos na pesquisa da AIDS. Pesquisadores declararam que nenhum modelo animal reproduz a infecção do HIV-1 (doença de humanos). Também os estudos de vacinas experimentais em modelo animal não tem rendido resultados significativos do que a pesquisa clínica humana, que resultou no isolamento do vírus e definiu o curso natural da doença, identificando os fatores de risco. Pesquisas IN VITRO (de culturas) usando glóbulos brancos com sangue humano tem sido a origem dos remédios anti-AIDS, incluindo o AZT, 3TC e inibidor de protéase (enzima proteolítica). Ainda mais além, estas culturas celulares foram usadas para taxar a toxidade.

MAIS MITOS DA EXPERIMENTAÇÃO - British Anti-Vivissection Association

Primeiro mito
Do ponto de vista científico, faz sentido procurar a cura das doenças humanas e testar medicamentos para seres humanos estudando um animal que tenha "a mesma doença ou uma muito semelhante".
Fato
Cientificamente, não faz o menor sentido procurar a cura para alguma doença humana espontânea, estudando um animal cujos processos fisiológicos e bioquímicos são bem diferentes dos nossos e no qual a doença foi provocada artificialmente. Não é suficiente que a "doença seja muito semelhante".
Testar a segurança de medicamentos em animais também não é adequado. "Experiências em animais não contribuem em nada para a segurança dos medicamentos; podem ter exatamente o efeito contrário", declara o Prof. Kurt Fickentscher.

Segundo mito
Podemos estudar doenças cardíacas e derrames humanos nos animais.
Fato
Animais não são modelos confiáveis para o estudo de doenças cardíacas e derrames humanos, pois possuem um sistema vascular colateral no cérebro, que permite que o sangue se desvie de coágulos; assim, os animais não sofrem derrames da mesma maneira que os seres humanos, nem os efeitos são os mesmos. "Muitos animais domésticos têm um sistema de vasos sangüíneos que filtra coágulos e outras substâncias que possam fluir para o cérebro."
Além disso, os vivisseccionistas colocam grampos, usados em microcirurgia, nas artérias dos animais, quando procuram simular um derrame. Esses grampos "afetam os vasos sangüíneos de forma totalmente artificial, jamais vista nos vasos sangüíneos de pessoas que sofreram derrame."
Ratos e camundongos, os animais de laboratório mais usados em vivissecção, possuem — de acordo com o famoso vivissecionista agraciado com o Prêmio Nobel, Dr. Aléxis Carrel, do Instituto Rockefeller de Pesquisa Médica — "analogias muito remotas com o homem."

Terceiro mito
A descoberta da insulina se deve a experiências em animais.
Fato
Na realidade, as experiências em animais atrasaram a descoberta da insulina. O primeiro elo entre o pâncreas e o diabete foi estabelecido em 1788, sem experiências em animais, pelo Dr. Thomas Cawley, que examinou o corpo de um paciente que havia morrido de diabete. Antes ainda, em 1766, o Dr. Matthew Dobson já mostrara que a urina dos diabéticos contém muito açúcar. Infelizmente, essas descobertas valiosas foram mal aplicadas durante o século 19, quando pesquisadores tentavam produzir o diabete em animais, lesando suas glândulas pancreáticas. Eles "...falharam redondamente ao procurar obter resultados úteis, práticos ou importantes." Diz o Dr. M. Barron: "A descoberta da insulina foi erroneamente atribuída aos cientistas Banting e Best". O Professor Schafer, renomado fisiologista, havia apontado a insulina já em 1915 (seis anos antes das experiências de Banting e Best com cachorros).

Quarto mito
O aparelho para cirurgias de coração aberto deve seu sucesso a experiências em animais.
Fato
O primeiro aparelho desenvolvido em animais por John H. Gibbon, da Filadélfia, fracassou em seres humanos: os pacientes morreram. Foi a pesquisa clínica (sem animais) na Clínica Mayo que fez do aparelho um instrumento seguro para seres humanos.

Quinto mito
O desenvolvimento bem sucedido do marca-passo dependeu de experiências em animais.
Fato
O marca-passo original, desenvolvido em cachorros, foi um fracasso, causando dor e sofrimento aos pacientes. Só se tornou eficaz quando seu inventor, o Dr. Walton Lillihei, da Universidade de Minnesota, o adaptou e aperfeiçoou em seu trabalho clínico com defeitos do septo ventricular em crianças.

Sexto mito
Válvulas cardíacas foram desenvolvidas com sucesso em animais.
Fato
Os médicos Starr e Edward quase descartaram sua válvula quando descobriram que ela matava todos os cachorros da experiência. No entanto, funcionou em seres humanos. Ficou novamente comprovado que experiências em animais são enganosas.

Sétimo mito
Os conhecimentos sobre a pressão sangüínea e o sistema circulatório se originaram na vivissecção. Os medicamentos contra pressão alta também resultaram de pesquisas com animais.
Fato
As descobertas da circulação sangüínea, da pressão arterial e dos batimentos cardíacos tiveram sua origem nos estudos de William Harvey sobre o corpo humano (válvulas nas veias de cadáveres, além da observação do seu próprio braço).
As experiências em animais relacionadas ao medicamento digitalina provaram ser (como sempre) profundamente enganosas e pura perda de tempo. Devido à vivissecção, os cientistas pensavam que a digitalina elevava a pressão, pois era esse o efeito em cães. Estudos em seres humanos mostram, no entanto, que a digitalina faz baixar a pressão sangüínea e, hoje, ela é um dos principais medicamentos no combate à hipertensão.
Outros medicamentos contra hipertensão, desenvolvidos através da vivissecção, causam muitos efeitos colaterais nas pessoas, tais como impotência sexual masculina, artrite, doenças do fígado, diabete, insuficiência cardíaca, senilidade e até mesmo a morte.

Oitavo mito
As pontes de safena devem sua existência à vivissecção.
Fato
Experiências em animais atrasaram as pontes de safena. "Como as características de coagulação sangüínea e válvulas coronárias dos cães são tão diferentes das nossas, as primeiras pessoas operadas morreram. O primeiro sucesso foi o trabalho do Dr. Kunlin na França, que nada teve a ver com pesquisas em animais", escreve o Dr. Emil Levin.

Nono mito
A vivissecção está vencendo o câncer.
Fato
Hoje, a incidência de câncer é altíssima, apesar de (ou por causa de) 100 anos de pesquisas em animais. Uma em cada três pessoas (e essa proporção está aumentando) na Grã-Bretanha sofre ou irá sofrer de câncer. "Não houve aumento nos índices de sobrevivência, desde que começaram os registros", escreve o naturopata Patrick Rattigan, em sua monografia sobre a fraude das pesquisas sobre o câncer. A quimioterapia e a radioterapia (usadas para "curar" o câncer) são terapias altamente tóxicas que, na realidade, podem causar câncer! Realizar pesquisas em animais, com tumores induzidos artificialmente, é totalmente ilusório e enganoso para a compreensão dessa doença (essencialmente nutricional e ambiental) no homem. O Dr. Linus Pauling, duas vezes agraciado com o Prêmio Nobel de Química, também afirma: "Todos deveriam saber que grande parte das pesquisas sobre o câncer é fraudulenta..."


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