É apenas mais um entre os aproximadamente 134 nomes pelos quais é conhecido o fenômeno que atualmente se convencionou em classificar como experiência fora do corpo (EFC). Não se trata de novidade lissérgica inventada pelos hippies nas décadas 60 e 70, muito pelo contrário, desde a noite dos tempos, nas eras pré-históricas, este fenômeno vem sendo registrado em todas as culturas e civilizações. Desde tempos imemoriais, há lendas que falam de homens sábios - não havia diferença entre ciência e religião - cujas almas deixaram seus corpos e se comunicaram com os deuses. Os antigos gregos buscavam a iluminação íntima através de cerimônias secretas no templo de Elêusis, onde passavam por rituais durante dias seguidos, nos quais, na verdade, visavam a indução de uma experiência mística fora do corpo. As técnicas originais empregadas nesses ritos se perderam, restando apenas tradições orais que foram parar na Índia e no Tibete.

A experimentação laboratorial tem início com o pesquisador Charles Theodore Tart ( 1937 - ?) (charlestart@worldnet.att.net; www.paradigm-sys.com/cttart/), em 1966, nos Estados Unidos, quando realizou a primeira tentativa de retirar o fenômeno das EFC's do âmbito restrito dos experimentos individuais para o ambiente científico do laboratório, efetuando experiências com a jovem experimentadora até hoje conhecida apenas como Miss Z.

Pelo que entendemos, o objetivo de se produzir lucidamente EFC's, por vontade própria, deve ser, primordialmente, o autoconhecimento através de experiências que o coloquem à par de suas existências anteriores, de forma a compreender o seu aqui e agora multidimensional . A partir de então, numa segunda etapa, pesquisar seriamente o fenômeno, utilizando-se dos métodos da ciência convencional, tal como proposto anteriormente por Charles Theodore Tart, produzindo-se papers e artigos científicos que criem, definitivamente, uma base científica de sustentação.

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