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A estrada estava vazia
Era noite clara e a lua
Brilhava no azul pontilhado.
Minha sombra refletia no chão,
Eu caminhava e ela vinha,
Ora na frente, ora do meu lado.
Senti tua presença, nos meus passos.
Abri os braços para te abraçar,
Mas não te encontrei, não estavas ali.
Senti frio, tive medo, corri...
E na estrada deserta para sempre te perdi.
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(Retrato Interior,1985,pp.24). |
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