Poesias e Músicas Homepage - poesias.home.ml.org Mirian G. S. Montalvão

 
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desde 21/Ago/97.

        Nascida no Rio de Janeiro em 06 de abril de 1953.

        Professora, cursou a faculdade de Letras pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), num tempo em que ser professor era uma honra...

        Atualmente cursa Pedagogia na UFF (Universidade Federal Fluminense), à noite, já que passa o dia todo trabalhando...

        Começou a escrever muito jovem, possui poesias publicadas em alguns jornais, foi colunista de poesias no SJ Jornal ( jornal que circulou em um município do interior do Rio de Janeiro - Silva Jardim ), possui um livro de poesias publicado "RETRATO INTERIOR" de 1985 e também há poesias suas publicadas em um livro de homenagem a escritores do município de Silva Jardim: "Silva Jardim pelos olhos de seus poetas".

    Se quiser entrar em contato com Mirian Montalvão basta enviar um e-mail para poesias@geocities.com com o subject de Mirian

Eu Vi...

          Num movimento intenso
          De vidas que se esbarram
          Eu vi...
          Homens, mulheres e moleques
          Num único quadro pintado,
          Em um único momento perdido,
          Que ficou aqui dentro guardado
          E nos meus olhos imprimidos.
          Vi um bêbado, que dormia
          Em um banco, semi-nu.
          Um artista que esculpia.
          Um mendigo que esmolava.
          Um aleijado que oferecia
          Suas balas à multidão
          Que absorta nem ouvia
          O clamor da sua petição.
          Uma mulher, que louca,
          Num canto qualquer,
          Ria sozinha.
          Alguns a olhavam, sorriam,
          Outros se apiedavam.
          Vi moleques magrinhos,
          Barrigudos, pé no chão
          Que gritavam em alto tom:
          Olha tem picolé,
          Tem salgadinho!
          E eu ali atenta a tudo
          Gravei no meu mudo coração
          Essa passagem da vida
          Que a uns passa despercebida
          E a outros se faz canção.

Fiz-me Poeta

          Fiz-me poeta...
          Na canção dos mudos
          No ouvir dos surdos
          Na visão dos cegos.
          Fiz-me poeta...
          Na voz do vento
          Na passagem do tempo
          Nas lágrimas da chuva
          Na última estrela
          A se apagar no firmamento.
          Fiz-me poeta...
          No amor intenso
          Do meu coração
          Encerrado entre as paredes
          Do meu pensamento.

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