Foi a minha amiga Iolanda quem me falou sobre o Anjo 45, bem retratado na música do Caetano Veloso (Charles-Anjo 45).
Ele era uma espécie de guardião de um morro no Rio de Janeiro, que olhava pela população das redondezas, evitando que algo de mal lhe acontecesse.
Achei muito interessante essa história, e por isso resolvi fazer um tipo de homenagem ao meu "xará".

Um Lapso Momentâneo da Razão

Tenho 22 anos e sou natural de Rancharia, oeste de São Paulo. Estudei eletrônica na Escola Técnica Estadual "Júlio de Mesquita" e curso, atualmente, o quinto ano de Engenharia Eletrônica (ênfase em computadores) na Faculdade de Engenharia Industrial, em São Bernardo do Campo.
Já no ginásio, envolvia-me com questões sociais e políticas, através de um jornal, do qual eu era um dos redatores. A Palavra do Aluno, como ficou conhecido, tratava de assuntos, considerados pela maioria, sem importância, quando na verdade, servia para denunciar as injustiças encontradas diante da relação escola/aluno e a falta de ação da diretoria. Duramos dois anos. Acabou quando a diretora, pessoalmente, fez questão de censurar uma página inteira, alegando falta de argumentos para as matérias.
No colégio, trouxemos à tona o Grêmio Henfil, mas algumas figuras confundiam ou ignoravam sua verdadeira finalidade, aproveitando-se para tirar benefícios próprios dentro da entidade. Durou pouco, mas nesse meio tempo, conseguimos derrubar o diretor "ditador" e eleger a nossa candidata - que também durou pouco.
Hoje, numa faculdade de neo-burgueses - se é que o termo existe -, onde um colega baixa a cabeça pra que ela não doa, percebo que as coisas mudaram... Outro dia, estavam fazendo campanha contra o aumento abusivo das mensalidades. Em vão. Não existe mais aquela união que assistimos num seriado de TV ou imaginamos num livro de Frei Betto. Não, as finalidades não existem mais, só os meios se justificam. E é por esses mesmos meios que homens matam crianças pelo dinheiro, crianças queimam nossos índios por diversão.
Os nossos poetas estão morrendo e as pessoas estão cada vez menos humanas e mais calculistas. Com a moda de clonagem, não há respeito à individualidade. Depois, o tal do bixinho virtual, que vem denunciar a solidão por que passam as nossas crianças... e os nossos adultos! Quem diria... da geração coca-cola para a geração coca-cola -- diet. A raça humana não progrediu em nada. Estamos voltando para a era dos senhores feudais e dos grandes imperadores. A coroa virou faixa, o chicote virou boleto, o refrigerante perdeu o gás, do engenho ao edifício. E nós?... continuamos os mesmos (e vivemos como nossos pais).  

Espero que goste da minha primeira página na Internet. Mande-me sugestões via e-mail, e eu farei questão de responder.
Ah, outra coisa... Estamos no maior meio de comunicação que já existiu. Tire proveito dele, o máximo possível, mas lembre-se de que essa herança toda ficará para os seus filhos. Vamos tentar fazer algo de bom para que eles tenham boas lembranças.
Comece colaborando com a Campanha da Cidadania Contra a Fome.


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