quinta e sexta-feira — 31.8 e 1.9.2000

1:06 02-09-2000

Quinta já está longe na memória. O que aconteceu com a quinta-feira, pray tell?

Só me lembro de «ir tomar um whiskinho» depois do trampo. No meu caso, uma dose de Black Lable e quatro garrafinhas d'água mineral. Para quem me conhece e sabe que 1) eu não bebo e 2) não sou muito de sair, esse relato pode parecer um «Kazi descobre a vida», mas não, mas não. Tudo está sob controle.

No caminho descubro um segundo restaurante indiano aqui (o primeiro fica na Rua da Mãe d'Água). O nome vai fazer sorrir aqueles que me conhecem mais: Tandoori, na Rua do Telhal. Para quem não me conhece tanto assim, o Tandoor, no, Paraíso (Rua Dr. Rafael de Barros, 408), é um dos meus favoritos em São Paulo. Vale muito a pena visitar.

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Sexta-feira é dia de entregar relatórios e propostas e de viajar para Vila Nova do Coitoveja foto, aglomerado de casas perto de Almoster (que fica perto de Cartaxo). A casa onde vou ficar é de Leonor, mãe de Maria e sogra de Manel. O projeto arquitetônico pegou uma adega e três casinhas e os reformou fazendo um lugar espetacular, que manteve a fachada original mas tem um interior de sonhos, com uma grande sala de estar, cozinha enorme, quartos aconchegantes, escritório etc.

Viajamos à noite e quase nada vejo do caminho. Em Almoster, há uma igreja que remonta ao século XVI ou XVII, segundo Manoel, ou ao século XIII ou XIV, segundo sua mulher. A sogra deve saber com mais propriedade.

Saímos para jantar num restaurante em Almoster, cujo nome esqueço de anotar. Espetada (carne no espeto) para todos (tempero muito bom) e doce de natas para mim de sobremesa. Bom. Nada de muito especial, mas bom.

Agora cama e, amanhã, conhecer, talvez, o lagar de azeite que fica aqui perto.



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