HISTÓRIA DO VIDRO
Ainda que o uso dado ao vidro, hoje em dia, nem sempre seja sinônimo de arte, sua utilização artística está associada a mais de 5 mil anos de lendas e mistérios.

Segundo Plínio, um historiador romano, o vidro foi descoberto acidentalmente por alguns mercadores fenícios por volta de 5000 a.C.

Desembarcados nas margens do Rio Belo, na Síria, eles teriam acendido uma fogueira, utilizando blocos de nitrato (sal), retirados da carga que transportavam, para apoiar panelas.

O Natrão (sal), fundindo-se pelo calor do fogo e misturando-se com a areia da praia, originou um líquido transparente que, quando frio, se tornaria duro e liso, semelhante a uma pedra preciosa - o vidro.

Acredita-se, no entanto, que isso se trate de uma lenda, pois muitas vidrarias da antigüidade, e mesmo no tempo de Plínio, costumavam abastecer-se de areias das margens do Rio Belo.

Escavações arqueológicas datam o primeiro vidro de 2500 a.C., o qual teria sido encontrado no Oriente Médio, na Mesopotâmia. Esses fragmentos de vasos, de cor azul, eram feitos de uma maneira muito rudimentar, por rolamento em torno de um núcleo de areia.
É proibido reproduzir, na íntegra ou parcialmente, este texto. Ele foi registrado (C) por Ivany Kulczynski na Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura, Escritório de Direitos Autorais), sob o número 140.283.
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