HISTÓRIA DO VIDRO
No Egito, o mais antigo objeto de vidro encontrado também é de cor azul, embora mais escuro, e tem o formato de um amuleto, contendo em suas inscrições o nome de Artef II - faraó da 11ª Dinastia (2133-1991 a.C.).

Sabe-se, também, que o faraó egípcio Tutmósis II, na volta de uma expedição bélica na Ásia, trouxe vidreiros entre os prisioneiros, iniciando a indústria vidreira no país. Esses vidreiros eram vigiados dia e noite e recebiam proteção especial.

O vidro egípcio, no entanto, não tinha o aspecto dos vidros modernos e, por ser precioso, era privilégio dos faraós, sacerdotes e famílias nobres. Sua utilização como frascos de vidro para óleos e perfumes teve início no ano 1500 a.C., durante a 18ª dinastia egípcia. Em tons opacos, principalmente na cor azul, a maioria desses perfumeiros possuía cerca de 10 centímetros.

O Baixo Egito converteu-se no centro da cultura vidreira. Vidreiros e talhadores de vidro vindos da Mesopotâmia estabeleceram-se nessa região, desenvolvendo a fabricação do vidro mosáico, do vidro moldado em fôrma de duas partes ou de cera perdida.

Simultâneos a essas técnicas, o entalhe e o gravado seguiram sendo aprimorados. Aperfeiçoou-se, no fim do século III e II a.C., a decoração com esmalte.
É proibido reproduzir, na íntegra ou parcialmente, este texto. Ele foi registrado (C) por Ivany Kulczynski na Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura, Escritório de Direitos Autorais), sob o número 140.283.
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